Capítulo 8 - PARKINSON / RIDDLE

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[FLASHBACK]

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[FLASHBACK]

3 anos atrás, noite de natal na mansão Fawley-Malfoy. (Elite com 26 anos)


[POV RIDDLE]

A noite estava um caos. Eu tinha perdido completamente a porra do controle.

Na noite anterior, no Natal da Elite, Pansy e eu nos beijamos escondidos na biblioteca, de novo. Eu achei que isso significava um avanço. Mas hoje, na celebração de natal oficial dos Malfoy, ela veio acompanhada de outro cara.

Não me preocupei em ouvir seu nome. Quando ela chegou com ele, ela percebeu no meu olhar que eu não ia conseguir suportar aquilo. 

Foi uma surpresa pra todos nós. Malfoy também ficou puto porque ele nunca permitia que estranhos entrassem na mansão. Fawley não deixou ele criar uma cena, mas depois do jantar quando o cara já estava à vontade e tentou beijar a Parkinson em público, eu me levantei do meu lugar pronto pra quebrar aquele cara na porrada.

Nott entrou no meu campo de visão antes que eu sequer pensasse em me mover.

- Riddle. Vamos lá fora fumar um cigarro.

- Não estou afim, Nott.

Blaise percebeu a movimentação e se levantou também.

- Agora, Mattheo.

Deixei que eles me empurrassem pela sala, mas não consegui não encarar o cara. Parkinson me observou apreensiva, e até ele percebeu que tinha algo errado. Mas era o primeiro natal de Scorpius, o primeiro natal depois de Lúcio retornar de Azkaban, eu sabia que Malfoy acabaria comigo se eu partisse pra cima dele na frente de todo mundo, então deixei que me arrastassem pra longe dali.

Para a minha surpresa, vinte minutos depois o garoto apareceu na varanda, logo após Theo e Blaise terem me deixado sozinho.

- Hey... Riddle, certo?

Eu levantei os olhos pra ele e deixei um sorriso cínico se espalhar em meu rosto. Pra me chamar pelo nome do meu pai, ele devia realmente querer provar que não tinha medo de mim.

Eu não respondi, e ele se aproximou.

- Posso ver que você tem um problema comigo. Não sei se você faz parte do passado da Pansy, mas eu...

- Passado?

Eu o interrompi. Joguei o cigarro no chão e caminhei na direção dele devagar, o encarando fundo nos olhos. Ele pareceu hesitar por um instante.

- Eu não tenho medo de você.

Eu sorri pra ele. Um sorriso frio que não tinha nada de alegria.

- Deveria ter, Connor.

Malfoy se materializou por fumaça ao meu lado, com as mangas da camisa preta pra cima e tatuagem de comensal da morte à mostra, e ele se assustou. Connor. Eu nem sabia o nome dele. O garoto encarou nós dois por um instante, o olhar caindo sob o braço esquerdo de Draco quase institivamente. Eu cheguei ainda mais perto dele.

SPIN OFF UF: O fim da históriaOnde histórias criam vida. Descubra agora