Capítulo 15 - FAWLEY

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[POV FAWLEY]

Dias atuais, dez meses depois do último capítulo.

O último ano passou como um borrão. Pansy teve o bebê, uma menina chamada Sara, e toda a Elite passou os últimos meses envolvidos em receber a nova integrante na família e nos ajustarmos à nova rotina. Sara tinha poucos meses de diferença de Orion e Melissa, então quando eles estavam na mansão, nossos filhos ficavam juntos. Matheo não tinha família, e Pansy mal falava com seus pais desde a guerra, então nós éramos mesmo a única família deles.

Apesar das aparências, eu estava em apuros de novo, então naquela tarde tinha corrido até a minha ajuda preferida.

- Com licença, eu vim ver Theodore Nott.

Eu parei em frente à recepcionista da fábrica de whisky do meu melhor amigo. A funcionária respondeu sem olhar pra mim.

- O Sr. Nott está ocupado, você tem horário marcado?

Não pude deixar de abrir um sorrisinho debochado.

- Não, mas tenho certeza que ele vai abrir uma exceção.

A garota enfim levantou os olhos, pronta pra me dizer que não, quando enfim percebeu com quem estava falando. Ela arregalou os olhos no instante em que me reconheceu.

- Fawle... quer dizer, Prince... Sra...

Eu abri meu sorriso mais ainda. Sempre me divertia quando eles não sabiam como me chamar.

- Sra. Malfoy.

- Certo. Eu sinto muito Sra. Malfoy, não tinha visto que era a senhora...

- Só me leve até ele, por favor.

A garota ainda se desculpava quando indicou o caminho, e eu observei o trajeto pela fábrica. Já tinha estado aqui algumas vezes, mas nunca usado a entrada de visitantes. Draco e eu éramos sócios da fábrica, e todos os funcionários sabiam disso, mesmo que nós nunca interferimos no trabalho deles. Foi ideia do próprio Theo, assim que ele assumiu o negócio, vender pra nós uma porcentagem pequena e transformar a empresa em uma sociedade, como forma de se assegurar que seu pai nunca conseguisse retomar o poder.

Era apenas questão de estratégia, mas Draco nunca deixou de cuidar de nada que tivesse seu nome, então ele acompanhava de perto o andamento da fábrica.

Theo utilizava algumas tecnologias trouxas, mas a maior parte dos processos era feito por magia. Passamos pelos grandes caldeirões que borbulhavam com os diferentes tipos de whisky, as estufas onde as especiarias eram cultivadas, onde o ambiente era magicamente adaptado para parecer o solo e temperaturas ideais para cada ingrediente, e também passamos pelos barris enormes que armazenavam o whisky para seu período de maturação. 

SPIN OFF UF: O fim da históriaOnde histórias criam vida. Descubra agora