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A.

Naquele exato momento que vi os meus bebês virem ao mundo, eu senti que muitas coisas boas estavam por vir. Nossos gêmeos, e nossa menina são os nossos bens mais precisos. E eu jurei a mim mesma que darei tudo de mim, para que minha família seja mais feliz que já somos.

Henry e Ella, estavam na UTI neonatal, como todos bebês que nascem prematuros. Eles estavam a dias ali lutando para ganharem o peso ideal para finalmente irem para casa. Eles estavam se desenvolvendo bem. E a pediatra disse que em dias eles já poderíam ir para casa. Meredith decidiu ficar no hospital com os bebês, enquanto eu ia e vinha todos os dias. Vause sempre me deixava sair mais cedo, e quando a agenda estava mais tranquila eu trabalhava de casa, para poder ficar mais tempo com Maria Alice que estava sentindo falta da outra mãe.

Meredith acabou voltando para casa quando Alice teve febre emocional. Quando nossa menina viu a sua Momy, seus olhinhos brilharam, e a menina chorava agarrada a mãe.

Hoje faz uma semana que os gêmeos estão no hospital. E vão passar por uma bateria de exames para ver como estão.

- Qualquer coisa me ligue. - pediu minha sogra ajeitando a bebê adormecida em seus braços.

- Pode deixar sogra. - dou um beijo na cabecinha de minha menina e corro de volta para o carro.

Moramos praticamente ao lado de minha sogra, ela tem ajudado bastante por esses dias. Como no dia que a bolsa de Meredith estourou de madrugada. Alex veio correndo para ficar com Alice, graças a pequena distância. E nesses dias minha sogra, assim como as tias de minha esposa tem nos ajudado muito com Maria Alice.

Faço o precurso até o hospital em poucos minutos. Deixo o carro no estacionamento e encontro Meredith conversando com uma das enfermeiras da neonatal.

- Boa tarde. - cumprimento as mulheres quando minha presença é notada. - Estátudo bem? - salpico um beijo nos lábios de minha esposa.

-Sim. - e ali estava o sorriso que a dias não via, por causa das preocupações dos últimos dias - Kim, estava me dizendo que os bebês alcançaram o 2 quilos que precisavam. E que só estão esperando os exame para ver, se tudo estiver bem, ainda hoje eles podem ir para a casa.

- Que ótima notícia. - abraço Meredith, e faço o mesmo com a enfermeira Kim, que é pega de surpresa com o meu ato - Podemos vê-los agora?

- Claro - começamos a caminhar pelos corredores brancos que nos leva até a ala médica que os nossos gêmeos estão - A pediatra deles irá passar daqui a pouquinho para vê-los.

Fazemos toda higienização antes de entrar na sala. Ficamos um bom tempo ali observando nossos filhos. Até que a pediatra deles aparece com a melhor notícia.

- Vocês já podem levar, Henry e Ella para a casa. Preciso que me acompanhem até minha sala, passarei todo o cuidado que vocês precisam ter com os gêmeos. Ok?

- Uhm, claro. - digo empolgada e Meredith parece estar na mesma situação.

Já dentro da sala da doutora, a mulher começa a nos explicar os cuidados necessários. E nos pede para evitar aglomerações, e sempre estar passando álcool em gel para pegar os bebês, entre outros cuidados que pede. Apesar da felicidade, posso ver a preocupação nos olhos de minha esposa. Coisa que até a doutora percebeu, e logo trata de tranquilizar a mais nova.

Assinamos a alta, e com muito cuidado, colocamos os gêmeos no bebê conforto. Ella, logo estica o corpinho miúdo nos fazendo sorri apaixonadas. Henry, logo se irrita parecendo não gostar de estar dentro daquilo. Meredith se senta no banco passageiro, ao lado dos bebês, enquanto eu corro para o lugar do motorista.

Maria Alice's nanny | Meddison - ReescrevendoOnde histórias criam vida. Descubra agora