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M.

A sensação de se carregar uma criança dentro de você é maravilhoso. O meu bebê ainda é apenas um feijãozinho, como Alice gosta de dizer, mas já me sinto apegada a ele. A família Grey, e Montgomery ficaram muito felizes com a chegada de mais um membro a família. Maria aceitou bem, mas tem dias que ela se nega a ter um irmão.

Quando escutamos pela primeira vez o coração do nosso bebê, foram fortes emoções. Estou entrando na minha oitava semana de gestação. Minha barriga ainda é lisa, mas sempre me pego com as mãos ali. Imaginando o meu bebê crescendo grande e forte dentro de mim. Alice, no dia que aceita a gestação sempre beija minha barriga. Addison, está toda boba, sempre me pergunta se estou bem, se preciso de alguma coisa. Mais cuidadosa ainda.

Já sinto enjôos, e dores abdominal. O que é um pouco ruim, pois os enjoos vêem forte demais. A minha obstetra explicou que isso é normal no início da gravidez, como Addison teve apenas depois dos dois meses, quando estava grávida de Alice, ficamos um pouco preocupadas.

Era mais um domingo preguiçoso. E eu estava sem coragem nenhuma de sair de casa, mas havíamos combinado com mamãe que iríamos almoçar na vila. Hoje é aniversário de minha prima Amber, que esta completando seus dezesseis anos, e terá um pequeno bolo para o parabéns. Maria Alice, foi logo cedo para a casa de sua avó Carolynne.

- Amor, se ficar fazendo corpo mole, não vai da tempo de passarmos no shopping antes. - murmura minha esposa em pé ao lado do sofá.

- Amor. - digo manhosa puxando a manta para o meu corpo - Tô com sono.

- Você não quer ir? Se quiser podemos ficar em casa dormindo.

Bom, era uma ótima opção aos meus olhos, mas minha priminha caçula com certeza irá ficar chateada com a gente. Respiro fundo, deixando a preguiça de lado, me ponho em pé.

- Antes preciso ir ao banheiro. - coloco a mão na boca, correndo para o banheiro.

Quando estou ajoelhada sobre o vaso sanitário, sinto as mãos da ruiva segurar os meus cabelos, e sua mão passar por minhas costas.

- Quer ficar em casa? Sua família vai entender amor. - Addison me ajuda a levantar.

Pego minha escova de dente e ponho creme dental.

- Não - nego sentindo uma vontade de chorar.

- Meredith. - a ruiva sorri segurando meu rosto entre as mãos - Não precisa chorar, babe.

Seus lábios se encostam na pontinha de meu nariz.

- Poderia te beijar agora, mas você acabou de vomitar - a italian torce o nariz fazendo sorri.

- Besta. - dou um tapa em seu braço - Vou escovar os dentes para te beijar - mordo o lábio inferior.

[...]

O almoço estava bem divertido. Regada de muitas risadas e conversas como sempre. A única parte que detestei foi quando uma pirralha, que nem tinha saído das fraldas ainda, começou a se insinuar para a minha ruiva.

Me segurei para não dá uns tapas na menina. Não queria ser uma grávida presidiária. Então apenas cheguei próximo a ela, e lhe chamei a atenção dizendo que nem idade tinha para ficar se insinuando daquele jeito, ainda mais para uma mulher casada. Vi o corpinho magro da pirralha tremer, depois disso só a vi andando atrás de minha prima.

- Vamos embora? Temos que passar pegar a Alice ainda - sussurra a italiana beijando meu pescoço.

- Vai passar no seus avós? - passo o meu braço pelo seu pescoço.

Addison assente. Deixo um rápido selinho em seus lábios, que eu amo, e me levanto de suas pernas. Me despeço de minha família, e partimos buscar nossa bichinha falante, já estava morrendo de saudades.

Quando o carro entra em movimento, já me sinto sonolenta. E é pouco para tirar um cochilo nervoso. Alguns segundos depois sinto o carro parar, abro apenas um olho, e vejo que estamos em frente da casa dos Sheperd's.

A.

Vejo que Meredith acabou dormindo. Tem sido assim nos últimos meses, era só a loira se encostar, que dormia. Era até engraçado, teve uma vez que ela estava brincando de mamãe e filhinha com a nossa filha. Alice pediu para a loira se deitar no sofá, que iria dá a mamadeira dela, e quando fomos ver, a loira tinha cochilado em questão de segundos.

Desço do carro, e caminho até a porta de Carolynne. Derek estava de novo na cidade, e esse era um dos motivos de Alice ter vindo logo cedo. Maria ainda estava relutante em chamá-lo de pai, e eu não podia forçá-la a isso.

Aperto a campainha três vezes, até que Derek abre a porta.

-Vim buscar a Alice. - digo quando ele fica me olhando.

- Um minutinho. - diz entrando na casa. Olho em direção ao carro, e Meredith ainda está dormindo.

Alguns segundos depois vejo minha bebê vindo com a sua mochila nas costas.

- Mamy. Senti saudades. - Alice se agarra a mim, assim que a pego nos braços.

- Também senti, saudades, bichinho falante. - dou uma bitoca em seus lábios - Se divertiu?

Alice assente, passando os seus pequenos dedos por meu cabelo.

- Preciso conversar com você rapidinho - Derek chama minha atenção - Sobre nossa filha.

Deixo um beijo em minha bebê, pedindo para que ela me espere no carro com a sua momy. Quando Maria descobre que a outra mãe também está ai, corre desesperada pro veículo sem se despedir do pai. A cara que Sheperd fica, é hilária.

- Sobre isso que queria falar. Da Alice chamar Meredith de mama, mãe sei lá o que. Ela é apenas madrasta.

- M.o.m.y. - digo de vagar com um sorriso nos lábios. Vejo sua face ficar vermelha.

- Eu aceitei no começo. Na verdade não tive nem tempo de falar sobre, já que quando voltei já estavam com essa. Vejo que isso não é bom para a menina. E Maria Alice, já tem uma mãe, e um pai.

- Derek, me poupe disso. Você quer realmente discutir o que é bom para a menina? Para começo de conversa, Meredith é tão mãe quanto eu de Maria Alice. Acredite ela é mais presente na vida da bebê do que você. Não é desmerecendo o papel de Meredith na vida de Maria Alice, que fará ela te considerar como um pai. - pego a boneca de Alice de sua mão. - Apenas faça por merecer. - lhe dou as costas.

- Tá tudo bem? - pergunta a loira quando entro no carro.

Vejo Derek nos observar de longe. Minha vontade é de dá o dedo do meio para ele, só não faço porque Alice está sentada no colo de minha esposa.

- Sim, babe. Derek Sheperd sendo Derek Sheperd. - murmuro ponto o meu cinto - Filha sente-se na sua cadeirinha.

Maria Alice forma um grande bico nos lábios, mais obedece se jogando no banco de trás.

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Quem vai comigo pegar o Derek e mandar ele lá pra puta que pariu? Quem for me avisa, por favor!
Beijos até o próximo capítulo.
Anna♥️

Maria Alice's nanny | Meddison - ReescrevendoOnde histórias criam vida. Descubra agora