Capítulo 11 - Barzinho.

1.3K 95 30
                                    

Meu dia foi infernal, desde quando coloquei meus olhos nela a primeira vez pela manhã e a vi linda como sempre, sabia que ia dar merda

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Meu dia foi infernal, desde quando coloquei meus olhos nela a primeira vez pela manhã e a vi linda como sempre, sabia que ia dar merda.

Fiz o certo, certo para todo mundo, menos para mim e pra porra do meu coração que corresponde a cada movimento dela.

Ania tem o dom de me destruir, apenas com um olhar. Suas palavras atrevidas invés de me deixar puto como as de qualquer outra pessoa, me fazem querer rir, a jogar na porra da primeira parede que tiver disponível e a fazer engolir cada uma delas enquanto beijo cada pedaço daquela maldita mulher.

- Pode me passar um pouco daquele molho, por favor? – Escuto a voz da mulher que consegue tirar o ar do meu peito, por simplesmente falar.

Ania, você fodeu comigo.

Olho para ela e vejo seu rosto lindo, perfeitamente desenhado com cada traço que me atormenta e sinto meu coração acelerado no mesmo instante, seus olhos encontram os meus e se arregalam um pouco quando ela se dá conta de que não vou desviar o olhar dessa vez. Minha barriga se contorce de modo estranho e minhas mãos suam por estar a olhando, e minha vontade e de simplesmente a tirar daqui. De a levar para o meu lugar favorito do mundo e fazer com que ela esqueça da porra do mundo enquanto a beijo e a deixo marcada como minha, porque é isso que quero dessa mulher, que ela seja minha...

Mas, por mais que queira isso, não posso o fazer.

Me afasto lhe dando passagem para que ela pegue o caralho do molho, porque simplesmente preciso a ignorar, porque se não fizer isso, não vai dar certo. 

Aponto com a cabeça lhe mostrando onde está e a mando pegar.

Na mesma hora vejo seus olhos mudarem de doces para raivosos, ela desvia o olhar por alguns segundos e logo depois me encara com um sorriso nascendo em seu rosto. Ania simplesmente vira as costas para mim e começa a se distanciar, respiro aliviado ao perceber que ela vai se manter distante agora.

- Ah. – A ouça exclamar. – Já ia me esquecendo. – Ela completa e continuo fazendo o que estava fazendo a minutos atrás, tentando ignorá-la. – Jaspe. – A ouço me chamar e a olho sem nem pensar, seus olhos me encaram com atrevimento e meu coração dispara no mesmo instante. – Alguém já te disse o quanto você é idiota hoje? – Ela me pergunta e sinto quando meus olhos se cerram. – Não? – Pergunta no seu modo abusada e atrevida, o modo que me dá vontade de ensinar para essa maldita mulher a ficar quieta. – Não seja por isso, você é um idiota.

Ela afirma, vira de costas como se não tivesse dito nada e segue seu caminha subindo as escadas com seu corpo rebolando a cada passada de perna, de um jeito que me enlouquece.

Controlo até a última gota do meu sangue para não a seguir e a calar com a minha boca, de preferência enquanto ela estiver deitada, pelada e gemendo como uma louca embaixo de mim...

Amar Jaspe ReeseOnde histórias criam vida. Descubra agora