Jaspe Reese, é o CEO da empresa Reese's Company, ele seria um cara solitário e frio se não fosse por seus amigos, que são considerados sua segunda família. Festas, mulheres, bebidas e aproveitar o fim de semana, é o resumo da vida deste CEO tatuado...
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Olho para o meu irmão com um papel em suas mãos sentado na areia e começo a andar em sua direção, meu pai que vem em minha direção me olha com seu olhar de que estou fazendo algo de errado.
- Volte comigo, princesa. – Ele diz quando chega ao meu lado, nego com a cabeça.
- Quero ficar um pouco com o Jas, papai. – Informo.
- Ele quer ficar sozinho, Cris. – Papai informa e volto a encarar meu irmão que parece perdido, em outro mundo. – Sabe que Jas é difícil de entender...
- Eu o entendo. – Afirmo e meu pai assente.
- Sei disso, mas...
- Não vou o deixar perdido, papai. – Afirmo e ele assente.
Olho para o meu irmão e logo entro pela porta seguindo em direção onde as coisas para o casamento do meu irmão estão sendo montadas, vejo uma imensa piscina com borda infinita com uma passarela transparente, alguns vasos já em seus locais e logo acho o palco perto de onde parece ser a pista de dança, sigo até o mesmo e um homem me encara.
- Posso te ajudar em algo? – Me perguta e assinto.
- Tem algum instrumento aqui já? – Pergunto e ele assente com a testa franzida.
- Estão vindo agora... – Ele aponta para onde um grupo de homens chega com vários instrumentos do que parece uma orquestra, não sei.
Eles os colocam em cima do palco que agora entendo ser onde os músicos ficaram no dia do casamento, sorrio em agradecimento para o homem e sigo até o mesmo, começando a mexer nos instrumentos, os homens me olham e os ignoro.
- Precisa de ajuda? – A mulher que pelo que entendi é a organizadora do casamento me pergunta e a encaro sentindo meu rosto esquentando devido a vergonha.
- Preciso de um violão. – Informo e ela assente na mesma hora.
- UM VIOLÃO. – Ela grita, assustando-me e em menos de 5 segundos um homem lhe entrega o violão em suas mãos.
Ela o estende me entregando e sorrio em agradecimento, a mulher assente e logo me afasto seguindo em direção a praia onde meu irmão está sentado ainda da mesma forma que a um tempo atrás, me sento ao seu lado e ele não se mexe, coloco o violão de lado e me viro o encarando.
- No que está pensando? – Pergunto.
- Em como é possível ser fiel a uma pessoa se seu coração pertence a outra. – Ele diz olhando para o mar, sinto minha testa se franzindo.
- O que? – Pergunto e Jaspe estende o papel em sua mão para mim, o pego e ele aponta com seu dedo.
"16.2. O noivo compromete-se a ser fiel a sua futura esposa."
Encaro meu irmão chocada, e ele fecha seus olhos com força enquanto junta seus joelhos em seu peito, abaixando sua cabeça enquanto nega com a mesma.
