Capítulo 25 - Novo Dia.

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- Ania, que porra é essa?

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- Ania, que porra é essa?

A voz do Jaspe me traz de volta a realidade, e o encaro. Ele desvia o olhar do meu celular me encarando, e posso ver o olhar raivoso em seu rosto no momento em que seus olhos encontram o meu.

- Ania?

Me viro de costas para ele me abraçando, levo minha mão até meu colar e o seguro, sentindo as lágrimas já começando a invadir meus olhos.

- Ania? – Jaspe me chama novamente e o ignoro outra vez, sentindo o turbilhão de sensação dentro de mim.

Escuto quando ele se levanta e vejo sua sombra vindo em minha direção, Jaspe me abraça pelas costas e me solto do seu abraço no mesmo segundo, me afastando dele.

- Ania...

- Jas, não posso... Não posso fazer isso com você... – Digo olhando para qualquer lugar menos para ele.

Jaspe caminha até minha frente e segura o meu rosto com as suas duas mãos me obrigando a o encarar, olho nos olhos do homem que amo, e sinto o meu mundo desmoronar...

- Não posso, Jas...

- Ania, a gente não vai voltar a esse ponto, já passamos disso. – Ele diz olhando dentro dos meus olhos. – Sou completamente apaixonado por você, baby. E você é por mim...

- Mas...

- Mas, nada. – Ele diz acariciando o meu rosto. – Vou lutar por você, Ania Vassiliev. O que for preciso, quer que vá enfrentar o infeliz do seu pai? Eu vou. Quer que lute por você? Eu vou lutar, Ania... A cada segundo do meu dia, vou lutar pela mulher que tem o meu coração, e faço o que for preciso por você.

- Jas...

Me jogo nos seus braços o abraçando. Sinto as lágrimas no meu rosto e não faço questão de as secar, Jas me abraça apertado e me mantem junto dele, até que me acalme.

- Quando você quiser conversar vou estar aqui...

Jaspe diz acariciando meus cabelos e assinto.

- Obrigada por tanto.

- Nunca me agradeça... – Ele sussurra no meu ouvido. – Você é tudo para mim, Ania.

Ficamos alguns minutos abraçados apenas sentindo um ao corpo do outro, até que me separo do cara que sou apaixonada e olho nos seus olhos, vejo a sinceridade através deles quando um sorriso bobo surge nos seus lábios.

E como sempre acontece quando estou com o Jaspe, sinto o meu coração completo, forte, inquebrável...

Caminho até as almofadas que ele organizou para nós dois me sento em uma delas, olhando para as ondas se quebrando no mar, sinto quando Jas se senta ao meu lado, e o olho.

- Meu pai é difícil. – Começo o assunto da melhor forma que consigo, vejo o olhar surpreso no seu rosto que logo muda para um olhar sério, enquanto aguarda minhas próximas palavras. – Meu pai me trancou em casa desde os 12 anos, me permitindo apenas ir para a escola. Ele me tirou meu celular, não me permitia ter acesso a televisão e nem internet durante 8 longos anos da minha vida, convivendo diariamente com suas ameaças e bebedeiras. – Respiro fundo tentando conter as lágrimas que insistem em vir ao meu rosto. – Ele tem um motivo para ter feito tudo isso, e ainda não quero falar disso Jas...

Amar Jaspe ReeseOnde histórias criam vida. Descubra agora