𝕸𝖞 𝖇𝖔𝖘𝖘 °𝕂𝕀𝕄 𝕊𝔼𝕆𝕂𝕁𝕀ℕ° [Terminada]

Ele está vivo...?

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Sook p.o.v
L.J Kim's

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Ao atravessar as portas do prédio, Eliza, Namjoon e a mãe da Ae-cha vieram diretamente até nós. Jessi os acompanhava com a mesma preocupação que eu, ainda que não entendesse nada, sua mente relutava com a ideia de que nossa amiga sumiu.

Eu nem sabia que ela estava aqui essa hora.

Jin andava na frente, sempre alerta e apressado por causa da culpa e do medo. Ele passou direto pelo grupo em direção aos elevadores enquanto todos o seguiam até a sala de reuniões.

— Eu soube o que aconteceu, filho. Vai ficar tudo bem. — Eliza tocou o ombro de Jin e ele apenas negou.

— Não. Está me dizendo isso pra que eu possa me acalmar, mas não tem como e eu sei que não é verdade.

— Vamos chamar a polícia? — Jessi perguntou.

— Eu acho uma boa. — A tia concordou com ela.

Entramos na sala e Jin não conseguiu ficar sentado, enquanto alguns sentava nas cadeiras, ele andava de um lado para o outro.

— Não, polícia não.

— Como assim, "Polícia não"? É a minha filha que está sumida, Namjoon. A minha filha...

— Eu sei Karen, mas não sabemos o que Carlos quer fazer com ela e com o Ravn, se envolvermos a polícia nisso pode ter perigo dele matar a Ae-cha, o Ravn e o bebê.

Ao ouvir aquilo eu virei de costas e gemi em negação só de pensar numa brutalidade dessas.

Minha amiga não pode morrer!

— Ele é apenas um adolescente, não acho que teria coragem de matar alguém, ainda mais uma mulher grávida. — Falei.

— Crime passional, já ouviu falar? O amor de Carlos pela Ae-cha é doentio, se ele não pode tê-la, ninguém mais pode.

— Ajudou muito, amiga Jessi. Precisa rever o conceito de crime passional.  — Ri ironicamente ainda que nervosa.

De repente todos ficaram em silêncio, isto é, o restante já que Jin não abria a boca. Ao invés disso, olhava a cidade pela grande janela e pensava numa maneira de salvar a Ae-cha.

— Mas e você, Jin? O que tem a dizer?

— O que a gente deve fazer?