— POV MANOELA TRINDADE
Entrei no quarto e o Gabriel tava sentado na cama mexendo no celular, coloquei a pizza no meio da cama e procurei meu computador pelo meu armário.
(Manoela): Vou ser boazinha e deixar você escolher um filme hoje - falei pegando o notebook e indo até a cama.
(Gabriel): Você é maravilhosa! - disse levantando as mãos e eu ri, ele escolheu o filme e então começamos a assistir e a comer a pizza.
Já estava no meio do filme e meus olhos queriam fechar sozinhos, senti Gabriel segurar minha mão e apertar ela.
(Manoela): Eu juro que tô acordada - menti com os olhos quase fechados e ele riu.
(Gabriel): Você é a maior mentirosa - me puxou pra deitar no seu peito e eu fui com gosto, só queria que ele fizesse um cafuné no meu cabelo pra eu dormir de vez - não dorme, por favor - pediu manhoso.
(Manoela): Porque? - perguntei me esforçando pra levantar o tronco e ele passou a mão na lateral do meu rosto, fazendo carinho.
Perdi o sono completamente quando me dei conta do que tava rolando ali, acabei mordendo o lábio inferior por puro nervosismo então ele se aproximou e me beijou, era um beijo calmo e cheio de carinho. Eu só conseguia pensar por que eu não quis beijar ele antes, ele pediu passagem pra sua língua e ela explorava cada canto da minha boca, sua mão entrou pelos meus cabelos e me puxava pra mais perto.
Seu toque era intenso e eu podia sentir meu corpo inteiro queimar, paramos o beijo por falta de ar e ficamos nos olhando com um sorriso bobo nos lábios, empurrei o notebook e a caixa da pizza pra longe, me levantei um pouco junto com o Gabriel e sentei no seu colo com uma perna de cada lado seu, eu não sabia de onde tinha vindo toda aquela coragem mas eu queria sentir seu gosto de novo.
Voltei a beijá-lo só que dessa vez tinha um toque diferente, ele apertava minha cintura com força e eu instintivamente rebolei no seu colo, já sentia seu membro com uma elevação. Ele me deitou pra trás com cuidado sem desgrudar seus lábios dos meus, só paramos o beijo quando ele foi descendo seus beijos pelo meu pescoço e sua mão foi parar na barra da minha blusa, então tive um estalo do que tava acontecendo ali.
Eu não queria parar mas também não queria ir tão rápido assim.(Manoela): Gabe... - chamei com a voz fraca, eu não tinha nem força pra falar direito com ele tocando daquele jeito.
(Gabriel): Hum - resmungou descendo seus beijos pelo meu colo e sua mão já estava com a minha blusa no meio da barriga.
(Manoela): Gabriel! - tomei um pouco de força e dessa vez ele parou, e me olhou confuso.
(Gabriel): Que foi? Fiz alguma coisa errada? - abaixou minha blusa e me olhou.
(Manoela): Não, você não fez nada errado, eu só... - não sabia como falar aquilo pra ele.
(Gabriel): Não quer ir muito rápido - sorri sem graça e ele sorriu terno, ele voltou a sentar na cama e me puxou junto, voltando para nossa posição inicial - tudo bem, eu entendo - fez um carinho no meu rosto.
(Manoela): Obrigada - sorri sem mostrar os dentes e ele me deu um selinho.
(Gabriel): Acho que já tá na hora de eu ir - olhou seu relógio no pulso.
(Manoela): Ah, não, fica mais um pouquinho? Por favor - fiz um bico de criança - a minha mãe saiu com a sua, quando ela voltar você vai.
(Gabriel): Pedindo desse jeito é difícil dizer não - sorri e o abracei depositando um beijo na sua bochecha.
Passamos o restante de tempo que tínhamos fazendo palhaçada, ele tirava fotos minha horríveis e postava no instagram, eu tentava tirar o celular da mão dele mas era impossível já que ele era maior e mais forte.
(Manoela): Apaga, por favor, Biel - implorei, eu tava deitada em cima dele tentando pegar o celular.
(Gabriel): O que eu ganho se apagar? - disse sugestivo.
(Manoela): Nada, mas vai evitar de ganhar um tapa - ele gargalhou e então eu levantei fingindo estar brava e entrei no banheiro.
Eu ainda ouvia sua risada e eu também ria, mas ele não precisava saber. Ouvi um barulho e deduzi que fosse a porta do quarto e logo ouvi a voz da minha mãe.
(Clara): Oi, Gabe! Cadê a Manu? - ela devia tá olhando todos os cantos me procurando.
(Gabriel): Tá no banheiro fazendo drama, tia - ela riu.
(Clara): Ah, Jesus. Quando ela sair avisa que eu estou indo dormir e ela deve fazer o mesmo, já está tarde - ouvi o Gabriel dizer um ok e então a porta foi fechada.
(Gabriel): Manu, eu preciso ir, já tá tarde - ouvi sua voz perto da porta e não respondi - ok então, tchau.
Na mesma hora abri a porta tentando fazer minha melhor cara de brava.
(Manoela): Eu vou me despedir mas ainda tô brava - disse indo até ele que já estava perto da porta e o abracei.
(Gabriel): Ah para, você não tá brava - fez cócegas na minha barriga e eu dei um grito.
(Manoela): Para com isso! - eu tentei correr mas ele me segurou com uma mão e fazia cócegas com a outra.
(Gabriel): Então diz que não tá brava e que me ama muito - parou as cócegas e me olhou, eu queria muito rir.
(Manoela): Eu não tô brava.
(Gabriel): E? - esperou que eu continuasse.
(Manoela): E eu odeio você - então as cócegas voltaram e eu acabei pedindo arrego - tá bom, tá bom! - ele parou e me olhou sorrindo - eu te amo muito.
(Gabriel): Eu te amo mais - me deu um beijo de tirar o fôlego e eu fiquei até surpresa - agora posso ir - sorri boba e o levei até a porta.
Voltei pra dentro de casa sorrindo feito uma idiota e minha mãe tava na escada me olhando com os braços cruzados e olhos semicerrados, tentei disfarçar mas não dava.
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SIDE BY SIDE
FanfictionEla nunca teve um relacionamento, já ele teve vários rolos durante a adolescência, era sempre visto com uma garota diferente. Se conheceram por forçação do destino e descobriram que tinham mais coisas em comum do que imaginavam, dois sonhadores e av...