13.

1.1K 64 4
                                    

—  POV MANOELA TRINDADE

Entrei no quarto e o Gabriel tava sentado na cama mexendo no celular, coloquei a pizza no meio da cama e procurei meu computador pelo meu armário.

(Manoela): Vou ser boazinha e deixar você escolher um filme hoje - falei pegando o notebook e indo até a cama.

(Gabriel): Você é maravilhosa! - disse levantando as mãos e eu ri, ele escolheu o filme e então começamos a assistir e a comer a pizza.

Já estava no meio do filme e meus olhos queriam fechar sozinhos, senti Gabriel segurar minha mão e apertar ela.

(Manoela): Eu juro que tô acordada - menti com os olhos quase fechados e ele riu.

(Gabriel): Você é a maior mentirosa - me puxou pra deitar no seu peito e eu fui com gosto, só queria que ele fizesse um cafuné no meu cabelo pra eu dormir de vez - não dorme, por favor - pediu manhoso.

(Manoela): Porque? - perguntei me esforçando pra levantar o tronco e ele passou a mão na lateral do meu rosto, fazendo carinho.

Perdi o sono completamente quando me dei conta do que tava rolando ali, acabei mordendo o lábio inferior por puro nervosismo então ele se aproximou e me beijou, era um beijo calmo e cheio de carinho. Eu só conseguia pensar por que eu não quis beijar ele antes, ele pediu passagem pra sua língua e ela explorava cada canto da minha boca, sua mão entrou pelos meus cabelos e me puxava pra mais perto.

Seu toque era intenso e eu podia sentir meu corpo inteiro queimar, paramos o beijo por falta de ar e ficamos nos olhando com um sorriso bobo nos lábios, empurrei o notebook e a caixa da pizza pra longe, me levantei um pouco junto com o Gabriel e sentei no seu colo com uma perna de cada lado seu, eu não sabia de onde tinha vindo toda aquela coragem mas eu queria sentir seu gosto de novo.

Voltei a beijá-lo só que dessa vez tinha um toque diferente, ele apertava minha cintura com força e eu instintivamente rebolei no seu colo, já sentia seu membro com uma elevação. Ele me deitou pra trás com cuidado sem desgrudar seus lábios dos meus, só paramos o beijo quando ele foi descendo seus beijos pelo meu pescoço e sua mão foi parar na barra da minha blusa, então tive um estalo do que tava acontecendo ali.
Eu não queria parar mas também não queria ir tão rápido assim.

(Manoela): Gabe... - chamei com a voz fraca, eu não tinha nem força pra falar direito com ele tocando daquele jeito.

(Gabriel): Hum - resmungou descendo seus beijos pelo meu colo e sua mão já estava com a minha blusa no meio da barriga.

(Manoela): Gabriel! - tomei um pouco de força e dessa vez ele parou, e me olhou confuso.

(Gabriel): Que foi? Fiz alguma coisa errada? - abaixou minha blusa e me olhou.

(Manoela): Não, você não fez nada errado, eu só... - não sabia como falar aquilo pra ele.

(Gabriel): Não quer ir muito rápido - sorri sem graça e ele sorriu terno, ele voltou a sentar na cama e me puxou junto, voltando para nossa posição inicial - tudo bem, eu entendo - fez um carinho no meu rosto.

(Manoela): Obrigada - sorri sem mostrar os dentes e ele me deu um selinho.

(Gabriel): Acho que já tá na hora de eu ir - olhou seu relógio no pulso.

(Manoela): Ah, não, fica mais um pouquinho? Por favor - fiz um bico de criança - a minha mãe saiu com a sua, quando ela voltar você vai.

(Gabriel): Pedindo desse jeito é difícil dizer não - sorri e o abracei depositando um beijo na sua bochecha.

Passamos o restante de tempo que tínhamos fazendo palhaçada, ele tirava fotos minha horríveis e postava no instagram, eu tentava tirar o celular da mão dele mas era impossível já que ele era maior e mais forte.

(Manoela): Apaga, por favor, Biel - implorei, eu tava deitada em cima dele tentando pegar o celular.

(Gabriel): O que eu ganho se apagar? - disse sugestivo.

(Manoela): Nada, mas vai evitar de ganhar um tapa - ele gargalhou e então eu levantei fingindo estar brava e entrei no banheiro.

Eu ainda ouvia sua risada e eu também ria, mas ele não precisava saber. Ouvi um barulho e deduzi que fosse a porta do quarto e logo ouvi a voz da minha mãe.

(Clara): Oi, Gabe! Cadê a Manu? - ela devia tá olhando todos os cantos me procurando.

(Gabriel): Tá no banheiro fazendo drama, tia - ela riu.

(Clara): Ah, Jesus. Quando ela sair avisa que eu estou indo dormir e ela deve fazer o mesmo, já está tarde - ouvi o Gabriel dizer um ok e então a porta foi fechada.

(Gabriel): Manu, eu preciso ir, já tá tarde - ouvi sua voz perto da porta e não respondi - ok então, tchau.

Na mesma hora abri a porta tentando fazer minha melhor cara de brava.

(Manoela): Eu vou me despedir mas ainda tô brava - disse indo até ele que já estava perto da porta e o abracei.

(Gabriel): Ah para, você não tá brava - fez cócegas na minha barriga e eu dei um grito.

(Manoela): Para com isso! - eu tentei correr mas ele me segurou com uma mão e fazia cócegas com a outra.

(Gabriel): Então diz que não tá brava e que me ama muito - parou as cócegas e me olhou, eu queria muito rir.

(Manoela): Eu não tô brava.

(Gabriel): E? - esperou que eu continuasse.

(Manoela): E eu odeio você - então as cócegas voltaram e eu acabei pedindo arrego - tá bom, tá bom! - ele parou e me olhou sorrindo - eu te amo muito.

(Gabriel): Eu te amo mais - me deu um beijo de tirar o fôlego e eu fiquei até surpresa - agora posso ir - sorri boba e o levei até a porta.

Voltei pra dentro de casa sorrindo feito uma idiota e minha mãe tava na escada me olhando com os braços cruzados e olhos semicerrados, tentei disfarçar mas não dava.

SIDE BY SIDEOnde histórias criam vida. Descubra agora