11.

1.1K 58 0
                                    

— POV GABRIEL MEDINA

Eu não tinha certeza do que tava fazendo mas naquele momento a única coisa que eu queria era beijar a Manu, sua boca me parecia convidativa e minha mão na sua cintura tinha vontade de puxá-la pra mais perto. Mas o Danilo nos interrompeu, naquele momento eu quis socar a cara dele.
A Manu saiu da cozinha me deixando com a maior cara de puto pro Danilo.

(Danilo): Foi mal, eu juro, não sabia que vocês tavam... - coçou a cabeça sem graça, eu já tava puto não tinha nem como dizer um "tudo bem".

(Gabriel): Caralho, Danilo, porra! - eu só conseguia pensar em xingar ele.

(Danilo): Ih você queria mesmo pegar ela, nunca te vi tão puto por causa disso - riu e eu quase soquei sua cara.

(Gabriel): Tava me procurando pra quê? - me mantive sério.

(Danilo): Tem umas meninas que beberam demais e tão passando mal, eu acho que seria melhor você ou alguém levar elas embora antes que dê merda - respirei fundo tampando o rosto com as mãos.

(Gabriel): Eu não tô com o carro, pede o Bruninho pra levar - ele concordou e saiu da cozinha me deixando ali sozinho.

Logo voltei pro quintal e fiquei junto com os moleques que jogavam sueca na mesa, a todo momento eu procurava a Manu com os olhos e pedia a Deus que me desse mais uma chance antes dela ir embora, mas não rolou, de longe ela acenou pra mim e foi embora. Já era umas 21h quando todos começaram a ir embora e a Juliana se despediu de mim com um beijo que eu não consegui corresponder.

No dia seguinte não vi a Manoela na escola e nem suas amigas, achei estranho por ela nunca faltar mas deixei pra lá, só que na terça ela também não apareceu e nem na quarta, minhas mensagens nem chegavam pra ela, o que me levou até sua casa na quinta de tarde.

Apertei a campainha e não demorou pra porta ser aberta pela tia Clara, ela parecia triste e abatida, perguntei pela Manu e ela disse que tava no quarto, pedi licença e subi as escadas, dando duas batidas na porta.

(Gabriel): Manu, sou eu - ela ficou em silêncio por um tempo.

(Manoela): Entra - abri a porta com cuidado colocando primeiro a cabeça pra dentro, vendo-a deitada na cama.

(Gabriel): Oi - falei me aproximando dela que esticou a mão e me puxou pra deitar junto com ela.

Seu nariz estava vermelho como se tivesse chorado bastante e os olhos estavam inchados, alguma coisa estava acontecendo.

SIDE BY SIDEOnde histórias criam vida. Descubra agora