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—  POV MANOELA TRINDADE

Ele esperava minha opinião.

(Manoela): É sério? - ele assentiu sorrindo aberto - eu tô muito feliz por você! - o abracei um pouco bruta e não conseguia parar de sorri - não acredito que você tá crescendo - ele revirou os olhos.

(Gabriel): Eu não sou um bebê, para - eu ria e então voltamos a dançar.

(Manoela): É mais novo que eu, então é meu bebê - apertei sua bochecha e ele revirou os olhos.

(Gabriel): Mas e você, qual sua novidade?

(Manoela): Eu me candidatei pra uma vaga em uma faculdade no Havaí e no domingo vou fazer a prova - foi a vez dele de levar as mãos até a boca, desacreditado - eu tenho quase certeza que consigo passar.

(Gabriel): Você nao faz ideia do quanto tô feliz por você - me abraçou e me rodou fazendo alguns olhares vir até nós.

(Manoela): Eu tô um pouco nervosa mas confiante.

(Gabriel): Você vai passar com certeza, é a pessoa mais inteligente que conheço - o abracei mais uma vez.

(Manoela): Eu tô feliz pela gente - ele beijou o topo da minha cabeça.

A festa rolou até tarde, já devia ser umas 03h00 da manhã quando a galera começou a ir embora. Eu já estava pedindo um uber quando o Gabriel me avisou que tava de carro então me deixaria em casa.

Eu fui no banco da frente e no banco de trás foi Danilo, Miguel e Farias. Eles estavam um pouco bêbados então falavam algumas coisas sem noção.

(Danilo): Biel deu mole, ela tava doidinha por ele - eles falavam sobre as garotas que tinham pegado na festa e agora falavam exatamente da Juliana.

(Farias): Esse moleque tá amarrado já, olha só, até colocou a Manu no banco da frente - lamentou e eu tive que rir.

(Gabriel): Só pra informação de vocês, a Juliana não é tudo isso que pensam - disse sem tirar os olhos da rua.

(Miguel): Ela é tudo isso e muito mais? - os três riram.

(Gabriel): Não - eu fiquei calada apenas ouvindo a conversa.

(Farias): Que isso, Biel, não é possível - falou colocando a cabeça entre os dois bancos da frente.

(Danilo): Eu duvido, ela tem cara de quem sabe fazer direito... - ficaram rindo. - você tá falando isso porque a Manu tá aqui - fizeram um coro de "ihhh".

(Gabriel): Não é não, tô falando sério. a Juliana não sabe nem beijar na boca direito, quero nem pensar fazendo outra coisa - ri internamente.

(Miguel): Só acredito quando eu beijar ela - eles riram.

O caminho inteiro foi essa conversa e eu já estava ficando desconfortável, por mais que não gostasse da garota chegava a ser ridículo eles falando dela como se fosse só um pedaço de carne, Gabriel percebeu meu incômodo e colocou sua mão na minha coxa, apertando de leve e me fazendo olhar pra ele.

(Gabriel): Tá tudo bem? - perguntou me olhando rápido, os garotos conversavam alto então nem prestavam atenção na gente.

(Manoela): Tá sim - forcei um sorriso e ele continuou com a mão na minha perna.

Deixamos os garotos em suas respectivas casas e por último fomos pra minha, eu já cochilava dentro do carro e o Gabriel me acordou assim que parou na frente da minha casa.

(Gabriel): Tá entregue.

(Manoela): Dorme aqui hoje, por favor? - pedi fazendo bico e ele sorriu.

(Gabriel): É impossível falar não pra você - me deu um selinho longo.

SIDE BY SIDEOnde histórias criam vida. Descubra agora