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— POV MANOELA TRINDADE

Aquele beijo só me deu certeza do que eu queria, pelo menos naquele momento.
Como eu senti falta do seu beijo e do seu toque.

O beijo começou calmo mas já estava tomando outras intenções, o meu corpo fervia por dentro.

(Manoela): Não estamos num lugar muito reservado - falei o afastando sem fôlego e vi seu sorriso safado.

(Gabriel): Então vamos embora, relembrar os velhos tempos - apenas sorri e ele me deu um selinho rápido.

(Manoela): Nos velhos tempos a gente aproveitava as festas até o final.

(Gabriel): A gente pode fazer um festa só nós dois no hotel - falou no pé do meu ouvido me fazendo arrepiar.

(Manoela): Acho uma ótima ideia - ele entrelaçou sua mão na minha e me conduziu no meio das pessoas.

Saímos dali depressa e só nos despedimos dos nossos amigos que não deram muita bola já que estava pra lá de bêbados.
Tivemos que sair pelos fundos pra que ninguém nos visse já que a frente da boate ainda tava lotada.

[...]

Ele abriu a porta do quarto e eu entrei já tirando meus sapatos, ele fez a mesma coisa só que mais rápido que eu, o que o fez me abraçar por trás e distribuir beijos pelo meu pescoço, me desfiz logo dos sapatos e me virei de frente pra ele o beijando com toda a saudade que eu sentia daquele beijo.

Fomos em passos cegos até a cama e me deitei em cima dele, sua mão deslizava pelas minhas coxas e a cada toque eu sentia meu corpo esquentar mais, com cuidado ele tirou minha roupa mas as suas foram tiradas rapidamente.

Os dois estavam desesperados por aquilo mas ao mesmo tempo apreciávamos cada toque, ele ficou por cima de mim e fazia uma trilha de beijos descendo pelo meu pescoço, parando em um dos meus seios e o chupando enquanto massageava o outro, alguns gemidos saíam involuntariamente e ele parecia gostar, seus beijos desceram até o meio das minhas pernas e primeiro ele passou os dedos no meu ponto fraco.

(Manoela): Não me tortura, Biel - pedi o vendo sorrir safado.

Ele passava a língua com toda calma do mundo e me estimulava com os dedos, eu gemia alto e isso só o fazia continuar, ele estava me levando a loucura.

Ele finalizou seu trabalho com um beijo no meu ponto de prazer o que me fez tremer, logo senti seu pau passar pela minha entrada, ele queria acabar comigo e quando me penetrou de uma vez o senti me rasgar.

Suas entocadas foram aumentando de velocidade, meus gemidos passam a ser altos e em determinado momento paro de me importar com isso, o suor escorre pela minha tempora e minha respiração sai difícil.

(Gabriel): Caralho, Manu - fala com dificuldade.

Chegamos ao orgasmo juntos e ele caiu com a respiração ofegante ao meu lado na cama, ele me puxou pra deitar no seu peito e nossas respirações estão igualmente descontroladas.

Não falamos nada, apenas compartilhamos o silêncio mas não por muito tempo.

Transamos a madrugada inteira e quando o dia estava amanhecendo já estávamos esgotados mas satisfeitos.

SIDE BY SIDEOnde histórias criam vida. Descubra agora