Capítulo Vinte

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Iara

Meu Deus.

Não vim aqui com essa intenção.

Ou eu vim?

Não, eu não vim. Não vai rolar, eu planejei minha noite de hoje com o Gabriel, e não com esse... louco.

— Você quer? — ele pergunta, mas não sei o que me aconteceu não conseguia reformular nenhuma palavra, talvez fosse as mãos grandes, uma no meu pescoço e a outra puxando meu cabelo, talvez seu olhar penetrante queimando de desejo por mim. Ou quem sabe a boca dizendo coisas que eu queria ouvir — responde!

Molhei os lábios, eu não queria me submeter a isso, não quero ceder porque ele vai jogar na minha cara depois, eu prefiro ser orgulhosa.

— Não vai pedir? — Neguei com a cabeça o fazendo me fitar com um olhar desafiador — então quem cala concente — não respondo dando a ele a minha resposta.

Ele soltou a mão do meu cabelo, deixando só a do meu pescoço. Ele começou a andar me empurrando pelo pescoço sem muita força e devagar, ainda me encarando e me colocou sentada numa poltrona.

Abri a boca impressionada com a pegada dele, fechei as pernas esfregando uma na outra, querendo uma atenção especial ali em baixo. Eu não conseguia tirar os olhos dele, eu estava quase hipnotizada, querendo que ele fizesse o que me disse lá na loja mais cedo ou outras coisas, não importava, só queria que ele fizesse o que queria.

— Pede — neguei de novo e ele sorriu minúsculo que logo morreu, seu rosto se transformou, e logo percebi que fiz disso um desafio pra ele.

Ele chegou perto da minha boca colocando os cotovelos do lado da minha cabeça no estofado da poltrona, pra me beijar ou foi o que eu pensei, mas ele não fez, ficou parado chamando a minha boca pra dele, estava aberta e o ar quente batia no meu rosto.

Ele encostou nossos lábios minimamente e eu fechei os olhos, fui pra beijar ele mas ele se afastou, abro os olhos e o pego com uma expressão de provocação.

— Pede — neguei novamente, me recomponho, sentando direito no sofá.

Ele quer brincar? Eu sei, mas depois não vale apelar.

Ele passou os lábios dele pela minha boca de novo quase me fazendo o beijá-lo mas deixei ele fazer o que queria, ele passou os lábios pela minha bochecha e foi descendo lentamente pro meu pescoço, arrepiei inteira quando ele soltou a respiração ali e acabei fechando os olhos.

Ele era bom, bom demais.

Ele continuou, desceu a boca até chegar na minha clavícula. Eu usava uma blusa rosa folgada, e com esses movimentos ela já estava toda amassada. Cobra olhou pra mim e tirando os cotovelos do lado da minha cabeça e no segundo seguinte a minha blusa era trapos no chão porque ele rasgou ela no meio me deixando só com a parte do biquíni que tinha vestido mais cedo.

Abro os olhos de susto e abro a boca pra protestar o que ele fez mas aí resolvo ficar calada quando ele olha pra baixo.

Seu olhar era puro fervor, e como eu gosto de ver o quanto ele sente essa ânsia por mim, mesmo que seja pelo meu corpo.

Ele se ajoelha no chão me olhando novamente, eu estava cheia de expectativas, o que ele queria? Ele iria fazer o que eu tanto desejava?

Ele levou a boca pra continuar o caminho que fazia pela minha pele, os lábios macios encostou no vão dos meus seios e eu não tirei os olhos dos do dele, pelo contrário nos estávamos ligados um no outro, não queríamos perder nada um do outro, as reações.

Meu AlvoOnde histórias criam vida. Descubra agora