Iara
Lavei o cabelo com shampoo e ainda passei uma hidratação. Fiz uma esfoliação na minha pele com o esfoliante que eu tinha.
Demorei bastante, que eu já sabia que o Cobra tava no meu quarto, tomei meu banho tranquila pra dar tempo dele desistir e ir embora.
Ah Iara, você já deveria saber que ele nunca desiste.
O Cobra não desiste, não desistiu nunca de vir atrás de mim me pertubar, mas hoje concerteza ele passou de todos os limites, me fazendo passar a vergonha na rua, mas ao menos o fiz pagar pelo ciúmes que me fez passar na sexta, com até a minha insônia que eu fiquei achando que ele tava com mulher e talvez tivesse, mas hoje o fiz pagar pelo ciúmes, não senti vergonha nenhuma, a gente anda de biquíni e a fita não estava nada exagerada de curta, apenas a mente poluída das pessoas.
Quando termino meu banho e coloco a minha toalha sigo pro meu quarto, abro a porta e encontro o próprio cão deitado na mimha cama.
— Mandei ir embora — fechei a porta entrando no quarto.
— E tu manda em que aqui? — levanto uma sobrancelha e o olho.
— É sério tá, eu não gostei do que você fez hoje, você sabe que nos dois somos o assunto predileto desse lugar né? Parece que tu é mais famoso que a própria Anita, aí você ainda me faz passar essa vergonha de querer mandar em mim na frente de todos, isso vai rolar fofoca demais — ele se senta na cama.
— O povo gosta de falar de todo mundo não é só de nós não — ele me olha de cima a baixo e como eu estava de toalha não ajudou muito com o olhar que ele me direcionou.
— Para de me olhar assim e vai embora — ela sorriu fraco e molhou os lábios.
— Nos vamos sair, vou te levar num lugar.
— Não vou pra lugar nenhum com você — abro meu guarda roupa pegando uma calcinha e um sutiã.
— Só um almoço Iara, lá perto da praia — cemicerro os olhos pra ele.
— E porque isso agora? Nunca me chamou pra sair, nunca.
— Tô chamando agora ué — ele se levantou da cama — pra nós conversar sério — ele parou na minha frente e colocou um fio de cabelo atrás da minha orelha.
— E pra onde você me levaria? — pergunto olhando pro seus olhos.
— Eu vou te levar — ele frisa antes de continuar — num restaurante flutuante — ele diz.
Poxa vida, eu quero tanto ir mas tô chateada ainda.
Ah quem se importa, a gente já se magoa tanto que eu até me surpreendeu esse convite dele do nada.
— Tá... — ela sorriu convencido — vai se achando não que eu so vou porque é pra comer, é você que vai pagar — ele ri e olha pra baixo.
— Ficou até bom a marquinha — ele passou o dedo indicador no meu ombro — Posso ver o resto? — e desceu mais o dedo indo em direção aos meus seios mas antes dele chegar eu bati na sua mão.
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Meu Alvo
Roman d'amour📍Vidigal - Rio de Janeiro As vezes superar alguém é difícil mas não é impossível. Se torna mais complicado se não se permite viver algo novo, Iara não se da esse direito e também não deseja nenhum relacionamento sério. Cobra é da mesma forma, lida...