Iara
— Você se acha Iara, sabe que é bonita mas não precisava ficar esfregando a bunda na cara dos meus funcionários daquele jeito — reviro os olhos com a fala do Cobra.
— Ah pelo menos eu conquisto gente pela minha idade e você que quem gosta de tu é a terceira idade — ele me olha sério e eu gargalho — a Neide, sua paquera.
— Tu é chatona em — ele bebe a cerveja.
A gente já estava aqui há um bom tempo, conversa vai e conversa vem a gente já tinha almoçado e agora a gente tinha voltado a beber. Mas como nada é perfeito uma vez ou outra a gente se pegava discutindo.
— Ficou sentido? — pego na cabeça dele passando a mão numa caricia leve.
— Tu adora me encher por causa da Neide né, mas ficou se mordendo por causa do dia do baile — preciono os lábios tirando minha mão dele.
Sempre tem que voltar nesse assunto.
— Você não cansa de me encher com isso?
— Não — ele olha pra minha boca e depois desvia.
Ela tá doido pra me beijar, já tentou várias vezes mas eu sempre negando, pra deixar de ser otário pelo o que ele fez.
— Não até você confessar que ficou com ciúmes de mim naquele dia — ele susurra no meu ouvido e por baixo da mesa ele aperta minha coxa.
Mas eu tô sendo bem forte também porque é cada investida que ele ta fazendo, ele não brinca em serviço.
— Já disse que não fiquei — falei quase fechando os olhos com a respiração dele batendo no.meu pescoço.
— Então eu poderia chegar em qualquer mulher daqui? Dançar com qualquer uma — olhei pra ele.
— Claro que não você tá comigo agora — ele sorri.
— Mas nos só somos amigos coloridos.
— Mas tá comigo agora, pelo menos um respeito né — bebo a minha quinta caipirinha do dia, já estav meio tonta mas em sã de tudo — não é nada de ciúmes só que seria falta de respeito.
— Vamos ver... — ele se levanta da mesa e eu o olho na mesma hora deixando a bebida em cima da mesa.
— Você não vai fazer isso.
— Então olha — ele sai em direção aonde tinha um grupo de mulheres dançando. Cruzo os braços irritada o olhando andar pela pista de dança.
Ele vai em cima de uma ruiva com o cabelão longo e fala alguma coisa no ouvido dela. Meu sangue ferveu tanto que eu bebi quase a caipirinha inteira porque fiquei com a boca seca.
Ela sorria tanto pra ele que parecia que ela tinha ganhado na mega sena. Ele segurou na não dela e levou ela pra juntodele dançando mais perto.
Balancei o pé puta ja de raiva, que filho da mãe, eu poderia pagar com a mesma moeda agora mesmo mas eu mal consigo levantar e eu mereço por ter feito tudo o que eu fiz hoje com ele.
Eles dançavam agarrados demais, sorrisos demais, ele não ria assim comigo, ele tava segurando na cintura dela muito perto da bunda e a mulher estava quase subindo em cima dele empidurada no pescoço dele. Ele direcionava o olhar pra mim todo risonho achando que estava esfregando algo na minha cara, algo que eu já sabia que sentia mas ele não precisava saber.
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Meu Alvo
Romansa📍Vidigal - Rio de Janeiro As vezes superar alguém é difícil mas não é impossível. Se torna mais complicado se não se permite viver algo novo, Iara não se da esse direito e também não deseja nenhum relacionamento sério. Cobra é da mesma forma, lida...