Capítulo Vinte e Dois

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Iara

Então Iara, fiz o balanço e conversei com o engenheiro, mas aquela parede lá que a gente queria tirar é uma viga, então infelizmente não podemos tirar mas vou te mandar o plano que eu fiz pra ver o que você acha.

Escuto o áudio do Nicolas, o arquiteto lá da loja, já que ficou resolvido pra que eu resolvesse tudo então tô fazendo que me foi designado.

Logo ele me manda o desenho que fez e eu acho ótimo. Falo pra ele que assim está perfeito. Se não pode tirar a parede então por mim também tudo bem.

Eu terminei de fazer o almoço com a ajuda da Patrícia, já que ela estava em casa agora, estava sem trabalho, ela ficou hoje em casa porque ainda estava mal por tudo o que aconteceu ontem, mas ela disse que amanhã já ia sair pra encontrar trabalho, falei milhões de vezes que falaria com o Cobra pra por dentro da clinica de estética mas ela disse que não quer parecer um encosto.

Fiz um suco de maracujá da fruta mesmo, amo esse suco, gosto de tudo com maracujá. Estava batendo tudo no liquidificador quando Patrícia chega pulando na cozinha gritando, desligo o liquidificador e ouço o que ela quer falar.

— O que?

— Você tá em página de fofoca — franzi o cenho.

— Eu? — andei até ela, ela virou o celular pra mim e eu comecei a ler. Minha expressão foi mudando a cada segundo que eu lia outra palavra.

O que era isso? Meu Deus, até foto minha saindo da casa do Cobra tinha.

— Que isso... — susurrei lendo cada pontinha daquilo dizendo que eu tinha ficado com o Cobra.

— Ficou na cara ontem quando você chegou mas é um absurdo soltarem isso assim — entrego o celular pra ela.

— Que merda eu fiz.

— Você não teve culpa, quem teve foi a pessoa que publicou isso, até foto tua tem, isso tá errado — ela diz olhando pro celular — Iara aqui fala até dos teus gemidos.

— Eu sei, eu li não precisa ficar repetindo — falo pra ela que faz um zíper na boca — droga.

Saio da cozinha indo até meu quarto, troquei de roupa porque eu ainda estava de pijama, vesti um short e uma blusa tomara que caia, passei pela sala calçando um chinelo rápido e ouvi a Patrícia me chamar.

— Vai aonde?

— Eu não sei quem fez isso, mas o Cobra sabe e ele vai tirar isso do ar — fecho a porta forte de raiva.

Ninguém tem direito de me expor assim, o que eu faço ou deixo de fazer só diz respeito a mim e pronto. Vou andando até a casa do Cobra mas queria mesmo era achar alguém na rua pra falar pelo radinho porque o infeliz não atende telefone.

Avisto um grupinho de homem tudo reunido, eu reconheço um, que já vi andando com o Gael e o Juca, então sigo até eles, tinha uns 15 homens reunidos tudo juntos e me viram chegar começaram a cochichar o que já me deu raiva por saber que concerteza era de mim.

— Me da esse radinho aí — falo quando me coloco no meio deles e aponto pra calça de um aonde vi o radinho, ele olha pro radinho e depois pra mim — tá surdo? Me da isso agora.

Meu AlvoOnde histórias criam vida. Descubra agora