Capítulo 14

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Vengeance voltou da cozinha e foi até Estela. Ela continuou sentada, quieta. Ele pretendia chegar com suavidade, tocando-a com delicadeza, até que o aceitasse. Parou atrás dela e voltou a mexer em seus cabelos.

- Me fale de você.

Ela hesitou, mas respondeu.

- O que quer saber?

- Quantos anos tem?

- Trinta e dois.

- Você tem alguém?

- É meio tarde para perguntar isso, não?

Vengeance sorriu. Sim, era tarde.

- Mas tem?

- Isso importa mesmo?

- Não. - respondeu com sinceridade. - Se tiver alguém, ele terá que desistir de você.

- Isso é loucura.

- Pode ser.

Puxou os cabelos dela para trás e acariciou os ombros. Desejou sentir a pele e subiu as mãos, acariciando o pescoço.

- Sua pele é tão macia...

- Vão me encontrar aqui...

- Não vão, não. Eu os despistei.

 Abaixou-se e beijou um ombro; ela estremeceu. Ela cheirava ao seu sabonete e ele a imaginou o usando debaixo do chuveiro; seu pênis vibrou com o pensamento. Ergueu-a delicadamente e a virou para si.

- Estela... Estrela...  - ele a levou até à janela, colocou-a de frente  e apontou para o céu. - Sempre que eu ver estrelas lembrarei de você.

- Senhor Vengeance...

- Você é tão linda quanto as estrelas...

Vengeance puxou-a contra o seu corpo. Era muito alto e sua ereção ficou nas costas dela; excitado, abaixou-se para sentir suas nádegas. A maciez o deixou mais excitado ainda. Com um rosnar suave começou a beijar o pescoço, sentindo a pele  arrepiada.

- Não, por favor... - ela murmurou.

Deslizou suas mãos sobre os braços dela, sentindo a maciez da pele. Espalmou as mãos sobre a barriga lisa e a apertou mais contra seu pênis.

- Precisa me deixar, senhor Vengeance...

- Ven... Já disse para me chamar de Ven. - rosnou, dando um beijo de boca aberta em seu ombro. Raspou as presas sobre a carne e ela se sobressaltou. - Não vou te machucar...

Estela era tão diferente de sua antiga companheira... Onde seu antigo amor era rija, Estela era macia, suave. Lambeu seu pescoço e ficou muito duro, desejando tocá-la com mais intimidade.

Desceu a mão e levantou a bainha da camisa. Ela fez um som de surpresa e tentou se afastar, mas ele era forte demais para ela. Acariciou a junção de uma coxa com o quadril.

- Não!

Ven estava começando a perder o controle. Tocou sua pélvis e ela começou a se debater.

- Pare com isso! - ela gritou e jogou o pé para trás, quase o acertando.

Ven enfiou a mão dentro da calcinha e sentiu os pelos crespos. Sugou o ar entre os dentes. As fêmeas Novas Espécies não tinham cabelo ali e ele achou extremamente sexy que ela o tivesse.

- Quero provar você... Não lute.

Virou-a de frente para ele e se ajoelhou, quase babando ao sentir o aroma dela.

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Estela gritou quando ele a tocou intimamente. Passara as últimas horas evitando pensar na intenção daquele homem e agora sentia-se tola; era óbvio que ele forçaria sexo!

Ele a virou e a encostou à janela. De joelhos, puxou a calcinha para baixo.

Ele vai me estuprar! - pensou, sabendo que não conseguiria lutar contra ela. O mínimo que aconteceria seria se machucar. - Preciso... preciso aceitar... Oh, Deus!

- Tire. - a voz cavernosa a arrepiou. Ela ergueu os pés e saiu da calcinha.

Ele abriu suas pernas, segurou-a pelos quadris e, para seu choque total, beijou sua pélvis, enfiando a língua na fenda. Estela ficou horrorizada ao sentir a língua abrindo caminho entre os grandes lábios, lambendo-a com avidez. Apoiou as mãos em seus ombros e empurrou.

- Quieta. - ele rosnou para ela. - Apenas fique quieta.

Só podia chamar o que ele estava fazendo de assalto, a língua se aprofundando em sua carne, lambendo-a dos grandes lábios até a vagina. Quando ele tocou seu clitóris uma sensação aguda a percorreu. Não! Não podia sentir prazer!

Sentiu as pernas bambas e se recostou mais à janela. Vengeance puxou seu quadris para a frente e chupou o pequeno monte.

- Não! - gritou, desejando que ele parasse.

Como se para provocá-la mais, ele abriu mais suas pernas e deslizou a língua até o ânus. Estela se retraiu. Jamais fora tocada ali!

A língua dele vibrava em sua carne e ele rosnava entre gemidos altos. Parecia estar se deliciando nela. Arrepios circularam por sua pele e sentiu que estava ficando molhada. Não era possível!

Vengeance tornou a sugar o seu clitóris e enfiou um dedo em sua vagina. Ela estremeceu sentindo-o abrir a carne quente. Não fazia sexo há anos. Não sentia seus músculos vaginais sendo tocados desde que se divorciara, quatro anos antes.

- Pare, por favor, pare!

As mãos dele se apertaram nos seus quadris e ela se chocou mais uma vez quando gemeu longamente, seu corpo se aquecendo com as carícias ardentes. Arregalou os olhos quando não apenas um, mas vários estremecimentos a fizeram arquear o corpo. Seu corpo traidor se dobrava ao sexo oral vibrante. Ouviu-se arfar e, sem conseguir controlar-se, começou a cavalgar a mão dele.

- Hum... isso, Estela... faça assim... - ele ordenou entre lambidas e chupões.

Estela tocou seus ombros novamente, mas dessa vez para segurar-se; suas pernas ameaçavam se dobrar.

- Venha, Estela, goze pra mim...

E, abrindo a boca em espanto, ela foi sacudida pelo raio que explodiu em sua vagina, o clitóris pulsando loucamente.

- Ah, não... não... por favor... nãaa... - suas palavras terminaram em um grito rouco que se forçou para fora de sua garganta.

Lágrimas de raiva jorraram de seus olhos. Ela... ela simplesmente tivera o maior orgasmo de sua vida na boca do seu raptor! Estava louca... louca...











Vengeance: Uma história Novas Espécies 1Onde histórias criam vida. Descubra agora