Capítulo 20

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Aquela mulher era macia, Vengeance pensou. Diferente das fêmeas espécies, ela não tinha os músculos rijos e definidos; sua carne era macia e sua pele deliciosamente morna. Ela gostara quando a provara e decidiu que repetiria o carinho, porque pretendia, de fato, seduzi-la.

Vengeance sabia que era muito rude, mais do que seus companheiros, mas desde que vira aquela fêmea, tudo o que pensava era em agradá-la, não assustá-la. Sabia que tinha pouco tempo para conquistá-la, pois Tiger era muito minucioso e ele acabaria descobrindo aquela cabana. Seu amigo ficaria muito zangado com sua atitude; Tiger acreditava que o sofrimento o havia mudado, que não faria mais loucuras.

Ah, mas aquela loucura ultrapassava qualquer tentativa de imaginar como seria ao tomá-la...

Beijou e chupou a intimidade de Estela saboreando cada segundo. Ela era doce. A fêmea tentava se mexer, mas ele sentia prazer em segurá-la. Os gemidos baixinhos demonstravam que ela sentia prazer e não nojo como dissera antes.

Exultou quando ela segurou sua cabeça, pressionando mais contra a carne molhada e quente. Acelerou os movimentos, querendo que ela atingisse o clímax.

- Sim... - ela gemeu como se sentisse dor e ele pressentiu que seu alívio estava próximo.

Soltou seu quadril e lambeu do púbis ao traseiro. Estela ergueu o quadril, movendo-se no ritmo que ele imprimia. Ele sentiu o momento em que ela gozou, os quadris balançando selvagemente, o grito abafado...

Vendesejou apenas virá-la e montá-la, porém lembrou-se do que Tiger dissera sobre as fêmeas humanas; elas gostavam de ver o rosto de quem compartilhavam sexo. Enquanto ela ainda estremecia de prazer ele ergueu o corpo e, segurando o pênis, dirigiu-o até a entrada da vagina. Estela deu um sobressalto e segurou seus braços.

- Não!

- Será bom, Estela. Você vai gostar. - rosnou, enlouquecido pelo desejo.

Pressionou a cabeça do pênis e sentiu o aperto em sua entrada. Ela era muito apertada. Empurrou mais um pouco e ela arquejou.

- Você é muito grande!

- Você vai me aguentar. - declarou entre dentes, procurando se conter.

- Pare, por favor!

Ele empurrou mais um pouco. Puxou o ar com força quando sentiu seu pênis deslizando para dentro dela, os músculos da vagina apertando-o tanto que quase doía. Não imaginou que seria tão bom!

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Estela arquejou quando sentiu a glande pressionando sua vagina. Ela sabia que ele era enorme, mas senti-lo... Ela sabia que ele transaria com ela, sabia que não lutaria contra aquilo, mas não imaginou que sentiria prazer no ato sexual. Primeiro fora o sexo oral como nunca havia recebido antes. E agora... Quando sentiu o pênis abrir caminho em sua vagina gritou para que parasse, o medo de sentir dor se fazendo muito presente.

- Vengeance!

Mas ele não estava ouvindo. Estava de olhos fechados, parecendo muito concentrado. Ele colou seu peito ao dela, se enfiou vagarosamente dentro dela e parou. Estela segurou seus ombros e ele afundou o rosto em seu pescoço.

- Te machuquei?

- Não...

- Posso me mexer? Não estou conseguindo me controlar.

A voz dele estava cavernosa, mostrando que  lutava contra o que estivesse sentindo. Estela queria dizer para ele se retirar dela, mas a sensação do corpo grande e quente e do membro grosso dentro dela a deixou atordoada. Nunca sentira aquela sensação de que cada pedacinho seu estivesse preenchido por um homem.

Fizera sexo com poucos homens e sua maior experiência fora com seu ex-marido, contudo nada podia se comparar àquele momento.

- Estela...

Como explicar a ele que sabia o quanto errado era transar com ele e, ao mesmo tempo, querer tanto? Apertou os lábios, negando-se a responder.

Vengeance se retirou dela e quando meteu novamente ela arfou com o prazer que ele provocou. Ele soltou um gemido longo e começou a se mexer.

A sensação de preenchimento fez Estela rolar os olhos. Ela arqueou o corpo e o movimento aumentou a fricção dele no seu clitóris. Gritou, sentindo seu corpo enrijecer com a tensão provocada pelas estocadas dele.

- Estou te machucando? - ele rosnou, parecendo que sofria.

- Não... - gemeu.

Estela acariciou os ombros fortes, seus dedos apertando os músculos firmes, deslizando na pele suada.

Era como se o que estava acontecendo fosse com outra pessoa. Aquele homem-fera a sequestrara. Deveria estar morrendo de medo e não de prazer. Ele deu um grunhido e a beijou. A boca a devorava e ela correspondeu com o mesmo ímpeto. Mais tarde pensaria naquilo, em como cedera à sedução dele. Não seria hipócrita ao ponto de pensar que aceitara o sexo por medo que ele a ferisse. Devolveu cada beijo, cada impulso de quadril.

- Não consigo mais me controlar! - ele quase gritou.

De repente, as estocadas ficaram mais firmes e as pélvis se chocaram com sons molhados. O som de seus gemidos enchia a madrugada

Vengeance: Uma história Novas Espécies 1Onde histórias criam vida. Descubra agora