Capítulo 45

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O macho em Vengeance ordenava que ele tomasse as rédeas naquele momento, porém a ideia de que aquela fêmea queria lhe dar prazer o paralisou. Estela puxou o short para baixo e ele apenas permitiu, deixando-a descer a peça de roupa até seus pés. Ela segurou seu tornozelo e ele tirou os pés para fora do short. Estava nu.

Ela se ergueu e se afastou alguns passos. Ele estendeu as mãos para segurá-la, entretanto ela ergueu a mão, pedindo que parasse. Vengeance se recostou à porta e ficou muito quieto, enquanto ela percorria seu corpo com os olhos. Estela passou a língua pelos lábios, como se estivesse sentindo o gosto dele. Quando seu olhos alcançaram o membro ereto, ela arfou.

- Você é lindo, Ven...

Lindo? Estela realmente o achava atraente? Pensou em seu corpo enorme, de músculos avantajados, as mãos que assemelhavam-se a garras e as presas que assustavam tanto os humanos. E ela o chamara de lindo!

Deu um passo em direção a ela, que fez novamente o sinal para que parasse.

- Nunca tive um homem como você. - ela se aproximou dele e colocou a mão em seu peito. Devagar, começou a rodeá-lo, a mão deslizando pela pele quente. Ela parou às suas costas. A mão desceu por sua coluna e alcançou a curva do quadril. - Você é tão forte... - deslizou a mão e a colocou sobre uma nádega. - Seu corpo é perfeito.

Ela tirou a mão e ele ouviu o som de tecido sendo tirado. A blusa feminina foi jogada aos seus pés e, quando ele ia se virar, a calça de ginástica recebeu o mesmo destino. Estela, contudo, não o deixou se virar. Ela colou o corpo ao dele, os seios pressionados contra suas costas e as mãos segurando suas nádegas.

- Você é tão quente, Ven... - começou a beijar suas costas. - E seu cheiro me excita... - Estela passou as mãos por sua cintura, deixando-as abertas sobre o abdômen, enquanto esfregava os seios contra suas costas. Ela mordeu o músculo e lambeu a pele. - E é tão gostoso.

Era demais para ele; não aguentaria mais. Num gesto repentino se virou e a agarrou.

- Quero você agora.

- Não, não, espere!

- Eu te quero muito.

- Ven, você disse que me seduziu. Agora, eu quero seduzir você.

- Você não precisa.

- Eu quero. - acariciou seu peito com os lábios. - Você deixa?

Ele não queria esperar. Seu pênis estava tão duro que caia pesado entre suas pernas. Mas... ela o beijava com tanto carinho, mostrando tanto desejo...

- Deixo.

Estela ergueu o rosto e sorriu para ele. Pegou sua mão e puxou-o para o quarto. Vengeance engoliu em seco ao admirar o balanço de seus quadris. Como se ele fosse uma criança levou-o até a cama.

- Deite-se.

Ela lhe dera várias ordens desde que chegara, porém ele não conseguia resistir. Obediente, sentou-se na cama e foi subindo o corpo até sua cabeça tocar no travesseiro. Esperou.

Estela subiu na cama e, de gatinhas, escalou seu corpo.

- Você me chamou de sua...

- Minha.

- E você é meu?

- Sim.

- Posso fazer com você o que eu quiser?

- Pode.

Ela abaixou a cabeça e beijou um peito e depois outro. Vengeance gostara muito do carinho que ela lhe fizera um pouco antes, por isso se esforçou para ficar quieto. Estela distribuiu beijos e delicadas mordidas pelo seu peito e ele acariciou sua cabeça. Ela sugou um mamilo e mordeu, fazendo-o arquear o corpo.

- Quieto. - ela ordenou.

As carícias continuaram e ele afundou os dedos em seus cabelos. Pensou que, se fosse um felino, estaria ronronando agora.

Ela desceu por seu peito tocando-o com a língua, beijando a pele agora suada. Quando ela lambeu abaixo da linha do ventre, Vengeance ergueu a cabeça.

- O que está fazendo?

- Só fique quieto, Ven.

Uma mão quente envolveu o seu pênis e ele se mexeu, inquieto. Estela começou a beijar a cabeça úmida e ele rosnou suavemente. Ela estava fazendo aquilo mesmo? Segurou-a pelos ombros.

- Você não precisa fazer isso. - falou, erguendo o corpo.

Estela apenas o empurrou e ele tornou a deitar. Rosnou novamente quando ela engoliu o máximo possível de seu pênis. Ela sugou e sugou, fazendo-o erguer o quadril; tirou a boca e sussurrou para ele.

- Você é tão grande... Quero te devorar todo.

Com um gemido ele a sentiu engoli-lo novamente, agora subindo e descendo, parando de sugar apenas para lambê-lo até a base do pênis e voltando. A mão, que para ele era pequeniva, encheu-se com seus testículos e Vengeance os sentiu repuxar, prontos para gozar.

- Eu vou gozar. - avisou, arfando de tanta excitação.

- Goze na minha boca...

- Não, não! Vai sufocar você.

- Ven...

- Tire quando eu... - Estela o abocanhou, sugando com força. — Ah... Ah...

Ele sentiu suas bolas retesarem e puxou a cabeça dela no momento que seu esperma explodiu para fora. Vengeance urrou sentindo o corpo sacudir com o orgasmo violento. Puxou o ar com a boca sentindo suas forças desaparecerem enquanto o líquido quente jorrava sobre sua barriga. Estela o olhava com os lábios entreabertos, a respiração acelerada.

- Vengeance! - uma voz gritou vindo da sala.

Ven tentou falar, mas apenas conseguia respirar, seu coração martelando tão forte que podia ver o movimento em seu peito. Viu Estela descer da cama e correr para fechar a porta do quarto.

Exigindo toda a sua força, levantou-se, tonto, e foi até ela.

- Fique aqui.

Abriu uma fresta da porta e deu com Trust e Reliance o olhando, tensos.

- O que foi?

- Você urrou.

Reliance tentou olhar para dentro do quarto.

- Onde está a fêmea?

- Saiam.

- Deixe-me passar! - Reliance silvou.

- Eu estou bem! - Estela gritou.
— Senhora, precisa de nós?
— Não, eu estou muito bem.

Os dois espécies respiraram fundo e Vengeance rosnou para os dois, empurrando a porta.

- Saiam agora.

Ele fechou a porta e se virou para ela. Estela cobriu a boca com as mãos, rindo.

- Ai, que vergonha!

Ele reagiu da forma que menos estava acostumado; sorriu para ela.

- É. Agora todos sabem que compartilhamos sexo.

- Eles vão contar?

Ven balançou a cabeça, divertido.

- Todos os espécies desse andar ouviram.

- Sério? - ele assentiu com a cabeça achando graciosa a vergonha dela. - E agora?

- Agora, minha estrela, eu vou devolver tudo o que me fez.

Estela sorriu e estendeu as mãos para ele.

- Espero que sim.

Vengeance: Uma história Novas Espécies 1Onde histórias criam vida. Descubra agora