Isso é Frank Sinatra

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Andrômeda estava com uma dor de cabeça infernal, só que ela já sabia o que era responsável por aquilo

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Andrômeda estava com uma dor de cabeça infernal, só que ela já sabia o que era responsável por aquilo. Ela se levantou da sua mesa, cambaleante, e caminhou até onde estava sua bolsa, mexendo até encontrar um frasco branco. Virou dois comprimidos na palma da mão e os engoliu a seco mesmo, antes de voltar para sua mesa e apoiar o rosto nas mãos, cobrindo os olhos da luz da sala.

-O que foi? - ela ouviu uma voz perguntando ao longe, e não sabia se estava alucinando ou se realmente havia alguém na sua sala.

-Estou me afundando na dor da minha morte evidente - ela murmurou e logo o medicamento começou a fazer efeito, e ela pode abrir os olhos, dando um pulo ao dar de cara com Bucky sentado na sua frente - O que você está fazendo aqui? - perguntou.

-É quarta-feira - ele respondeu - Quando você não apareceu, eu vim atrás de você. Diferente de algumas pessoas, eu honro meus compromissos.

-Ah, bom saber - ela retrucou ácida, reencostando-se na cadeira e cruzando os braços - Você nem gosta de mim, por que essa preocupação se eu vou ou não a sua "sessão de reintegração à sociedade semanal"? - fez aspas com os dedos.

-Eu nunca falei que não gostava de você - Bucky se defendeu - Falei que não confio em você, é diferente.

-Enfim, vamos - ela se levantou rápido, e cambaleou para trás novamente, tendo que se apoiar na parede.

-Está tudo bem? - Bucky perguntou, se aproximando lentamente de cenho franzido, as mãos estendidas para segurá-la caso cambaleace novamente.

-Está - ela murmurou, respirando fundo enquanto sua visão girava - Queda de pressão - inventou a primeira mentira que veio a sua mente, e caminhou com cuidado em direção a sua bolsa - Vamos.

Caminhou em direção a saída da delegacia, tentando focar no caminho a sua frente. Saiu pela porta e caminhou em direção a sua caminhonete, sem sequer se virar para ver se Bucky estava atrás dela. Destravou sua caminhonete, e entrou no banco do motorista. Segundos depois, a porta do passageiro abriu e Bucky entrou, enquanto ela lutava para colocar a chave no contato, as mãos tremendo.

-Você não está bem - Bucky afirmou, segurando a mão dela e com a mão humana - O que você tem?

-Eu não vou falar porque já basta o olhar de pena da minha família - ela murmurou, contrariada, e Bucky a encarou, e tomou a chave se sua mão.

-Nós não vamos sair daqui até você me contar o que você tem - ele afirmou e ela o encarou indignada.

-Barnes! - rosnou e ele cruzou os braços.

-Pode rosnar à vontade - ele retrucou - Eu não vou sair em um carro com uma pessoa dirigindo que nem está conseguindo colocar a chave no contrato e... - Andrômeda o interrompeu.

-Eu tenho um tumor cerebral! - ela disse alto, e Bucky de repente se calou, a encarando atônito.

-O que? - ele perguntou, torcendo para ter ouvido errado.

Quelli Come MeOnde histórias criam vida. Descubra agora