A minha hipótese é que Walker está aprontando.

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-Oi! - Andrômeda acenou, quando viu Sam e Bucky, e eles desceram a encosta do barranco em direção a ela

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-Oi! - Andrômeda acenou, quando viu Sam e Bucky, e eles desceram a encosta do barranco em direção a ela.

-Tá, eu sei que somos super heróis, mas eu não gosto de ver cadáveres - Sam comentou - Por que chamou a gente? - perguntou e a ruiva se agachou, mexendo no corpo e Sam e Bucky desviaram o olhar vendo o ferimento nas costas da vítima.

-Conhecem esse tipo de ferimento? - ela perguntou e se virou, vendo que nenhum dos dois olhavam - Se vocês não olharem, vou passar a mão com os fluídos em vocês - ela ameaçou e os dois viraram o rosto pra ela prontamente.

-Parece o ferimento que matou Nico - Bucky ponderou e ela assentiu.

-Feito com um escudo - ela emendou - A minha hipótese é que Walker está aprontando.

-Mas, o escudo está comigo - Sam comentou.

-Mas, o que impede de outra pessoa ter feito um escudo pra ele? - Andrômeda o encarou e abriu seu tablet - Esse cara era um oficial reformado do governo - abriu seu tablet, mostrando a página que havia criado para a vítima - A partir do momento em que você trabalha pro governo, você tem vários inimigos nas suas costas.

-Consegue descobrir mais sobre ele? - Bucky a encarou.

-Eu não seria a melhor no que eu faço se não conseguisse - ela respondeu - Preciso de dois dias. Agora segura aqui - ela estendeu o tablet na direção de Bucky, que o pegou, confuso.

-O que vai fazer? - ele perguntou.

-Tirar o cadáver daqui - ela respondeu - Querem me ajudar? - perguntou e viu os dois se encolherem, a fazendo rir - Podem mandar a caixa de transporte! - gritou e logo a caixa desceu a encosta do morro. Ela se agachou, e mexeu no corpo - Anota aí pra mim - disse para Bucky - Entre 12 e 16 horas da morte.

-Como raios você sabe disso? - Sam perguntou, exasperado.

-Total rigidez cadavérica - ela respondeu - Ou, rigor mortis - ela deu de ombros, colocando o corpo na caixa - As articulações vão voltar a se mexer só quando atingir 36 horas. Pode puxar! - disse e a caixa logo começou a ser içada - A ponto de curiosidade, as células musculares apresentam sarcômeros, que são células musculares bem finas e formadas por actina e miosina II - começou a tirar as luvas - O deslizamento entre esses dois filamentos podem resultar no encurtamento do sarcômero, e assim, resultando na contração muscular - deu uma pausa - Quando morremos, a concentração de cálcio no citosol aumenta, e o ATP não é mais produzido, faz com que a contração muscular não seja desfeita.

-Por que você está explicando isso pra gente? - Bucky perguntou, lhe entregando o tablet.

-Conhecimento nunca é demais - ela deu de ombros - E nunca se sabe se um dia vão precisar dessa informação - subiram a encosta do barranco mas viram lentamente a feição descontraída da ruiva cair, enquanto ela olhava para algum ponto específico.

-Andrômeda, o que foi? - Bucky perguntou e em seguida, ouviram uma explosão, que os arremessou para longe.

-Que droga foi essa? - Sam perguntou, sendo o primeiro a se recuperar.

-Meu ouvido está sangrando - Andrômeda resmungou, se levantando.

-O que você viu? - Bucky perguntou e a ruiva o encarou confusa - Sua expressão caiu segundos antes da explosão. O que você viu? - perguntou novamente.

-Eu... Não lembro - respondeu confusa, sua mente girando. Bucky franziu o cenho, sabia que era normal Andrômeda esquecer as coisas por causa do tumor, mas, tão rápido assim? - Cara, nem sabia que eu tinha tanto sangue assim - ela resmungou, sentindo o líquido descer pelo seu pescoço.

-Quer ir ao hospital? - Sam perguntou e ela negou.

-Estou bem, não estou surda - ela deu de ombros, pressionando o ouvido - O que vocês acham que causou isso?

-Não sei, mas vamos descobrir - Bucky respondeu.


Horas mais tarde, Bucky entrou no apartamento de Andrômeda com Alpine dentro da jaqueta, utilizando a chave reserva que ela havia lhe dado.. Salvatore havia ido embora, então, ela estava novamente sozinha com Mufasa.

O apartamento estava silencioso, com apenas a luz da cozinha acesa e havia uma iluminação vinda do quarto da ruiva, provavelmente proveniente da televisão.

Ele hesitou. Nunca havia entrado no quarto de Andrômeda. Na sua época, entrar no quarto de moças solteiras poderia até resultar em um assassinato promovido pelo pai dela.

Mas, se Alessandro não estava ali, ele achou que não havia problema.

Mas, quando entrou, viu que não era o quarto dela, e sim uma espécie de escritório, mas, não havia ninguém lá dentro, e a iluminação vinha de uma pequena luminária.

Ele acendeu a luz, vendo uma lista em um caderno sobre a mesa. Se aproximou e o pegou, lendo vários nomes de países.

Países Baixos

Bélgica

Luxemburgo

Espanha

Austrália

Nova Zelândia

Colômbia

O que significava aquela lista de países?

Ele ergueu os olhos e viu diversos artigos científicos e reportagens de jornais e impressas da internet coladas na parede, mas, daquilo, duas palavras saltaram aos seus olhos

Eutanásia Humana.

-Andrômeda! - ele gritou, largando o caderno e correndo até o quarto dela, e abriu a porta.

A nunca evidência de que Andrômeda havia estado ali eram as pilhas de roupas sobre a cama. Era nítido que ela havia as tirado para fazer uma mala ou uma mochila.

Ele correu de volta pra sala, e o notebook e o tablet dela haviam sumido, sinal de que ela havia premeditado a saída.

Ele pegou seu celular no bolso e discou o número dela com as mãos trêmulas, mas Andrômeda não atendeu, chamando até cair na caixa postal.

Ele então, discou o número de Sam, que surtou quando soube da suspeita de Bucky, e o mandou ir até ele com o caderno com os nomes dos países, e Bucky saiu às pressas do apartamento dela.

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Dois extremos para mexer com as emoções de vocês *-*

Agora, começa uma das partes mais dramáticas da fanfic (na minha humilde opinião), então preparem os lencinhos.

Não esqueçam de deixar sua estrelinha e seu feedback *-*

Volto em breve!

Quelli Come MeOnde histórias criam vida. Descubra agora