Acho que é coisa de família

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Era início do inverno, e Andrômeda estava enrolada em uma coberta, jogada no sofá com Mufasa em cima dela

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Era início do inverno, e Andrômeda estava enrolada em uma coberta, jogada no sofá com Mufasa em cima dela. Nos últimos dias, suas dores de cabeça se tornavam cada vez mais frequentes e seu medicamento não estava mais fazendo tanto efeito assim.

-Preciso ir no mercado - ela levantou de repente e esperou sua visão se normalizar, antes de se levantar. Ela colocou um casaco e pegou a chave da caminhonete e saiu do apartamento. Ela suspirou consigo mesma, vendo que o elevador estava em manutenção, então, teria que descer pelas escadas - Ainda bem que moro no quinto andar - comentou consigo mesma, caminhando em direção às escadas.

Ela estava no segundo lance quando sentiu outra tontura, só que essa foi acompanhada por uma forte pontada na cabeça. Ela arfou, escorando-se no corrimão e vendo manchas pretas tomando sua visão. Segundo depois, tudo escureceu.

No Brooklyn, Bucky viu algum jogo aleatório de baseball na TV. Ele ouviu seu celular tocando e franziu o cenho. Ninguém ligava pra ele, com exceção de Sam.

Quando olhou no visor, não reconheceu o número. Hesitou um pouco, mais atendeu.

-Alô?

-Senhor James Barnes? - uma voz feminina perguntou do outro lado da linha.

-É ele - Bucky respondeu.

-O senhor é o contato de emergência de Andrômeda Mannerheim Christensen - a voz respondeu - É do Hospital Prisbiteriano - explicou - A Srta. Christensen sofreu uma convulsão, e foi trazida para cá.

-Estou indo para aí - ele afirmou, e a atendente logo agradeceu, desligando. Bucky saiu rapidamente do apartamento, e pegou um táxi, indo em direção ao hospital.

Passou na recepção e disse o nome de Andrômeda. Recebeu um crachá de acompanhante e foi guiado até a ala de oncologia.

-Ela está no quarto 865 - a enfermeira avisou e ele assentiu, indo até o quarto de Andrômeda estava.

-Oi - a ruiva cantarolou, assim que ele entrou. Havia diversos fios ligados ao seu corpo, e duas ventosas coladas em suas têmporas, marcando suas ondas cerebrais em um monitor.

-Você estava passando mal a quanto tempo? - Bucky cruzou os braços e Andrômeda suspirou.

-Há uma semana - ela respondeu - Mas, eu não achei que teria uma convulsão.

-Você vai me enlouquecer - ele murmurou - Não sei se é uma boa ideia você ficar sozinha - ele comentou.

-Meu irmão número 4 está vindo passar dois meses comigo - ela respondeu - Ele não é muito responsável, mas, na escala, ele está em segundo lugar - deu de ombros e Bucky assentiu, encarando o monitor.

-Isso é seu cérebro? - ele perguntou, vendo a imagem no monitor, e ela assentiu.

-A parte escura é onde está o tumor - ela avisou - Ele está em dois lobos, o frontal e o occipital, traduzindo, alterações de humor e visão dupla ou danificada.

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