Bucky Barnes ainda está se acostumando com a vida no novo século, e além disso precisa lidar com a recusa de Sam em usar o escudo, a presença constante e irritante de John Walker, toda a confusão com os Apátridas e com quando o governo decidindo tir...
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-Andrômeda, Bucky - o casal ouviu uma voz feminina atrás deles ao entrarem no salão e se viraram, vendo Sharon se aproximar deles - Não esperava vê-los aqui - comentou.
-Nós também não - Bucky disse, realmente surpreso, enquanto Andrômeda apenas a encarava.
-Com o perdão que recebi, agora consigo respirar em paz - Sharon respondeu - A propósito, não te agradeci, Andrômeda. Obrigada!
-De nada - a ruiva respondeu, forçando um sorriso, o que não passou despercebido por Bucky.
-Bom, vou deixá-los aproveitarem a festa - Sharon respondeu, se despedindo - Até qualquer hora - se afastou.
-Não confio nela - Andrômeda afirmou.
-O que? - Bucky franziu o cenho.
-Eu não confio nela - Andrômeda respondeu - Ela tinha microexpressões de falsidade e mentira quando falava com a gente - acrescentou - E não me chame de paranóica - ela disse, antes que ele pudesse abrir a boca.
-Eu entendo que não confie nela, conversou com ela por pouco tempo - ele deu de ombros e ela piscou surpresa.
-Ok, eu não vou interferir no seu senso de devoção por ela ter salvado a sua pele anos atrás, mas, que Sharon não é confiável, não é - afirmou e Bucky suspirou ao vê-la se afastar, seguindo-a logo em seguida.
-Você está brava? - ele perguntou, tocando sua cintura.
-Não - ela respondeu - Eu não fico brava - ela deu de ombros, pegando um copo com ponche - Ponche? - ofereceu, lhe estendendo o copo, mas ele apenas a abraçou.
-Vem dançar comigo, boneca - ele respondeu, ouvindo Frank Sinatra começar a tocar, e ela deixou o corpo na mesa, antes de o deixar conduzi-la para a pista de dança. Ela o abraçou, encostando a cabeça no peito dele, e ele colocou as mãos em sua cintura, colocando a balança lentamente de um lado para outro.
-Eu te amo, Andrômeda - ele afirmou e viu Andrômeda estremecer, provavelmente pensando se deveria respondê-lo de volta - Não precisa responder de volta se não estiver pronta, eu só acho que vivi muito tempo para guardar sentimentos que estão estampados na minha testa - ele brincou e Andrômeda riu - Tem certeza de que não está brava?
-Não estou, James - ela afirmou - Só não venha pra mim como um cachorrinho quando quebrar a cara com a Sharon.
-Pode deixar - ele respondeu e beijou a cabeça dela.
No canto do salão, Sharon observava o casal. Ela sabia que Andrômeda estava desconfiada dela, e lhe restava apenas duas opções: afastar a ruiva de Bucky ou eliminá-la por completo.
Sendo razoável, ela decidiu que a primeira opção seria menos invasiva e atrairia menos atenção.
-Você não acha que está bebendo demais? - Bucky perguntou, vendo Andrômeda se aproximando dele com uma taça com algum coquetel.
-Eu tenho uma alta resistência à bebida, Bucky - ela respondeu - Minha bisavó era russa - comentou - E o sangue preto, aparentemente, também metaboliza álcool - ela se sentou ao lado dele, que passou os braços sobre os ombros dela, enquanto viam alguns casais ainda na pista de dança - Você sabe o que é o Festival das Luzes? - ela perguntou e ele negou com a cabeça - Ele tem origem em celebrações budistas, e é comum em várias partes da Ásia, sendo o mais famoso o de Chiang Mai, no norte da Tailândia, que é o que vamos. Alguns acreditam que tenha origem na Índia, baseado na lenda do pássaro que teria visitado Buda carregando uma vela - ela bebeu um gole de sua bebida - O Festival das Lanternas tem duas ramificações, o Yi Peng e o Loy Krathong, o primeiro sendo o lançamento de balões artesanais feitos de papel arroz em direção ao céu, já o segundo consiste no lançamento de oferendas no rio, em barquinhos feitos de folha de bananeira.
-E participaremos de qual deles? - Bucky perguntou.
-Vou deixar você escolher - ela respondeu - Eu sei mais sobre o Yi Peng, que o lançamento da lanterna atrai boa sorte, principalmente se ele desaparecer da vista.
-Então, decidido - ele respondeu - Vamos no Yi Peng. Mas, uma dúvida, como vamos nos comunicar? Provavelmente não são todos que falam inglês.
-Eu falo Bahasa Indonésia, a língua oficial - ela deu de ombros e ele a encarou.
-Quantos idiomas exatamente você fala?
-10 - ela respondeu - Italiano, Inglês, Espanhol, Francês, Russo, Mandarim, Bahasa Indonésia, Árabe, Hebraico e Latim.
-Ninguém fala Latim - ele resmungou.
-Eu leio em Latim e sei conversar se precisar - ela se defendeu - E eu não dou pitaco nos idiomas que você fala.
-Porque eu não falo nenhuma língua morta - ele respondeu e ela rolou os olhos, bebendo outro gole de sua bebida.
