Bucky Barnes ainda está se acostumando com a vida no novo século, e além disso precisa lidar com a recusa de Sam em usar o escudo, a presença constante e irritante de John Walker, toda a confusão com os Apátridas e com quando o governo decidindo tir...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
-Eu... Me desculpe... - Bucky começou a falar assim que se separaram, e Andrômeda tampou sua boca com a mão.
-Sem desculpas, Sargento - ela respondeu - Se eu não quisesse, teria te empurrado.
-Eu não duvido - ele concordou, suas mãos ainda na cintura dela - Eu quero fazer um acordo com você.
-Um acordo? - ela franziu o cenho e ele assentiu.
-Eu quero dois meses para te ajudar a realizar os seus sonhos, e no final desses dois meses, eu quero que me prometa que vai pensar sobre a cirurgia, já está tudo certo com Wakanda.
-Bucky, eu... - ela começou, meio incerta.
-Dois meses, é só o que eu peço - ele a interrompeu.
-Tudo bem - ela cedeu, e o viu sorrir.
-Ótimo, agora, vamos conhecer a sua lista de sonhos - ele começou.
-Alguns são infantis e bobos... - ela começou.
-Nenhum sonho é bobo - ele pegou seu caderno na jaqueta, abrindo em uma folha em branco e lhe entregando uma caneta.
Andrômeda se sentou novamente na grama, e começou a pensar em todos os sonhos que havia adiado desde que era criança, e começou a escrever.
Acampar.
Jogar Paintball.
Visitar um vulcão ativo.
Ir a um parque de diversões.
Assistir um espetáculo na Broadway.
Apreciar a vista no Grand Canyon.
Ser importante e inesquecível na vida de alguém.
-Acho que é isso - ela comentou e Bucky se aproximou, pedindo autorização, e após recebê-la, pegando o caderno - São bobos.
-Não são bobos - Bucky respondeu - Nunca foi a um parque de diversões? - a encarou e ela negou com a cabeça - Então, vamos realizar esse sonho agora - ele se levantou, estendendo a mão para ela, que a pegou e ele a ajudou a levantar.
-Onde? - ela franziu o cenho.
-Coney Island - Bucky respondeu.
-Ok, você dirige - ela lhe entregou a chave da sua caminhonete, e ambos foram até o veículo.
Não demoraram muito para chegar a Coney Island. Bucky lembrava-se da última vez que havia ido ali, com Steve, antes de ir para a guerra, na inauguração da montanha-russa Cyclone, que ainda estava de pé. As mesmas barracas com jogos de tiro e coisas do gênero ainda estavam de pé, e mesmo sendo um dia de semana e no ínicio do inverno, até que estava relativamente lotado.
-Por que nunca foi a um parque de diversões? - Bucky perguntou, enquanto entravam.
-Salvatore, que é o caçula depois de mim, é dez anos mais velho que eu - Andrômeda respondeu - Na Itália não existem muitos parques, e meus irmãos não tinham muita paciência pra me levar - deu de ombros.
-Você é uma pessoa que atrai calma e tranquilidade - Bucky comentou e Andrômeda riu, batendo no ombro dele - Onde quer ir primeiro?
-Faço a menor ideia - ela respondeu, olhando em volta.
-Medo de altura? - Bucky a encarou.
-Não que eu saiba, e eu já pulei de paraquedas - ela respondeu.
-Então,vamos na montanha-russa - segurou a mão dela e arrastou até a fila do brinquedo.
-Nada contra o brinquedo, mas o que eu faço com o meu cabelo agora? - ela perguntou, lutando contra os fios rebeldes desde que haviam saído do carrinho.
-Eu nem lembrei desse detalhe - ele respondeu - Precisa de ajuda?
-Vai ficar assim - ela resmungou, desistindo.
-Vamos na barraca de tiro, Leãozinho - ele a agarrou novamente pelo pulso, a arrastando consigo.
-Olá, casal! - a senhorinha que cuidava do local exclamou assim que os viu - Vai tentar um pelúcia para a namorada, rapaz? - perguntou.
-Na real, a namorada é policial e vai esfregar na cara do namorado que é melhor atirando do que ele - Andrômeda respondeu - Duas fichas, por favor - pediu e a senhora riu, entregando as fichas.
-Você está confiante, né? - Bucky perguntou.
-Vou te impressionar, Barnes - ela respondeu e os dois começaram a atirar juntos.
Como anteriormente anunciado pela ruiva, ela acertou dez dos dez alvos, enquanto Bucky acertou oito. Ela acabou ganhando um elefante de pelúcia, o maior prêmio da barraca, enquanto Bucky ganhou um coala, um prêmio da parte intermediária.
-Foi sorte de principiante - Bucky resmungou, assim que se afastaram.
-Você é um mal perdedor, Barnes - ela respondeu e viram outra barraca, uma de perguntas, onde o tema era bandeiras - Quer ver um uma habilidade estranha que eu tenho?
-Qual? - ele a encarou, e foi a vez dela segurar sua mão e arrastá-lo.
-Olá, jovens - o senhor que cuidava da barraca os recebeu - Bom, o objetivo do jogo é acertar a maior quantidade de bandeiras, sem chance de erro. O prêmio depende da quantidade de bandeiras acertadas, quem vai tentar?
-Eu - Andrômeda respondeu e lhe entregou o dinheiro, e a primeira bandeira apareceu - Brunei. Eritreia. Gabão. Djibouti. Malta. Nauru. Namíbia. Palau. São Vicente e Granadinas. Montenegro. Tajiquistão. Tuvalu. Espanha. Chipre. Albânia. Burquina Faso. Kosovo. Essuatíni. Geórgia. Laus - um sino soou, sinalizando que Andrômeda tinha acertado o máximo de bandeiras por jogada, e ganhou um dragão de pelúcia gigante.
-Você engoliu um atlas? - Bucky perguntou, assim que se afastaram, para guardarem as pelúcias no carro para poderem ir comer.
-Meu avô me deu um atlas uma vez, e eu fiquei horas a fio o estudando. Sei de cor todas as bandeiras, países e capitais.
-Depois eu que sou estranho - ele resmungou e Andrômeda riu, abrindo a caminhonete.
-Eu tenho vários talentos, Barnes - Andrômeda respondeu - Quem sabe um dia te mostro os outros - ela piscou pra ele, fechando a caminhonete - Agora, vamos comer.
-Oi, casal! - Sam cantarolou, assim que chegaram no apartamento de Andrômeda. Ele estava sentado com Salvatore no sofá, jogando video-game.
-O que é esse cheiro de queimado? - ela perguntou e Salvatore e Sam se encararam com os olhos arregalados, antes de correrem até a cozinha.
-Isso é saudável? - Bucky perguntou.
-Enquanto não juntar meus quatro irmãos, consigo administrar o Salvatore - Andrômeda respondeu - Há um motivo para eu chamá-los de Cavaleiros do Apocalipse, além de coincidentemente, eles serem quatro - ouviram um estrondo - Samuel e Salvatore! - ela gritou, caminhando até a cozinha. Bucky negou com a cabeça, colocando as pelúcias sobre o sofá, e seguindo até a cozinha para ajudar no futuro desastre.
