Invisível (TRADUÇÃO)

Capítulo 34

Aparatação, luta e raiva

Harry Peverell estava achando cada vez mais difícil cumprir sua agenda. Quase não dormia, mas recusou-se a deixar que isso o detivesse. Ele era um adolescente em uma missão para melhorar a si mesmo. Ele teve que lutar por tudo em sua vida; esta foi apenas mais uma luta. Ele teve que lutar e trabalhar duro para aprender a ler e escrever para sobreviver à sua chamada família; ele teve que aprender muito na escola na esperança de ser notado, o que foi em vão. Ele teve que trabalhar duro em Poções, mas isso também foi em vão, porque o professor sempre deu a ele 'F' ou mal o passou. Então ele teve que lutar contra si mesmo durante o torneio Tribruxo. Apenas para acabar sequestrado e deixado para morrer por sua própria carne e sangue, seu irmão gêmeo. Ele teve que lutar e fugir dos Comensais da Morte na esperança de sobreviver. Então, maliciosamente, sua vida mudou para melhor, o melhor em sua opinião. Sem Eileen e Severus, Harry duvidava que teria coragem de finalmente enfrentar seus pais. Ou talvez tenha sido uma combinação de coisas, sendo torturado por Comensais da Morte, curado por alguém que ele mal conhecia, e então alguém se oferecendo para ir com ele. Para enfrentar seus pais, seu irmão, depois de tudo dito e feito. Harry queria desesperadamente consumir uma Poção Reanimadora, para acordar um pouco, mas não conseguia. Você não tinha permissão para usar nenhum tipo de poção quando fazia testes no mundo mágico.

Então Harry decidiu pela segunda melhor coisa depois da Poção Reanimadora - Café, cafeína. Ele nunca havia tomado café antes de vir para Prince Manor. Ele deu a Eileen muitos cafés ou chás ao longo dos anos, mas nunca realmente tomou um. Eram seis horas da manhã e ele tinha que estar no Ministério em vinte minutos. O lugar estava mortalmente quieto; as fogueiras ainda nem haviam sido acesas.

Um estalo baixo alertou Harry para o fato de que ele não estava mais sozinho. "Harry, senhor, gostaria de tomar café da manhã?" perguntou Dobby, mas obviamente era uma declaração porque ele tinha comida na mão e colocou na mesa.

"Na verdade, Dobby, não estou com fome, vou tirar minha licença de aparatação - você pode me fazer um café?" perguntou Harry sentando-se.

"Coma a torrada, vai ajudar a acalmar seu estômago, mestre Harry", disse Dobby imediatamente depois que ele se afastou, mas não demorou muito. Ele voltou com uma caneca grande de café e leite um minuto depois. Ele colocou toras no fogo antes de acendê-lo magicamente e desaparecer sem dizer uma palavra.

Harry sentou-se, derramou mais leite do que o normal; ele não teve tempo de beber como costumava fazer. Ele fez o que Dobby sugeriu e comeu um pouco de torrada; ele secou, mas deixou todo o resto no prato. O friozinho na barriga o impedia de comer. Ele estava preocupado em falhar, com certeza já havia aparatado antes, mas isso foi em circunstâncias muito graves. Ele estava tentando se salvar, ele conseguiu. Harry realmente não acreditava em si mesmo, depois de sua vida era completamente compreensível. Olhando para o relógio, ele percebeu que teria que ir, então ele rapidamente alimentou sua cobra que ainda estava dormindo em seu tanque. A cobra começou a se mexer, mas Harry não demorou, ele foi direto para a lareira e usou o Flu para chegar ao Ministério.

Parado no corredor, ele olhou em volta, parecia anos atrás desde que ele esteve aqui, colocando os Comensais da Morte em Azkaban ou sendo beijado. Ele olhou para os painéis de informações, tentando descobrir aonde tinha que ir. Ao encontrá-lo, ele foi até o elevador e suportou a corrida doentia (adicionada ao seu estômago já enjoado), finalmente parou. Ele agradecido, mas desajeitadamente saiu do elevador, olhando com inveja para aqueles que simplesmente saíram como se não fosse nada. Ele afastou seus pensamentos irritados e começou a caminhar em direção ao escritório. Cada porta pela qual ele passava parecia a mesma, a única diferença enquanto ele descia e cruzava os corredores eram os nomes e ocupações gravados em ouro nas portas. Alguns deles nem sequer tinham nomes ou identificadores. Isso o lembrou do Departamento de Mistérios. Quando ele foi buscar a Profecia. Ele dobrou mais uma esquina e finalmente chegou à área de que precisava, abrindo a porta, encontrou muitas pessoas sentadas esperando.