Talvez.. AyA

Cap. 8

Eles aproveitaram bastante a praia, quando voltaram para o resort, todos tomaram banho, e decidiram ir a uma pizzaria, onde beberam e comeram bastante, além de conversarem bastante.

Poncho: Você está bem? - perguntou para Any, que estava com uma mão na boca.

Any: Eu estava com tanta vontade de comer pizza de queijo, que me deu enjôo - fechou os olhos. - Vai passar -. Sorriu e olhou ele, que se levantou e foi junto com Ucker, Henrique e Dulce pagar a conta, sendo que Dul foi para convencer o noivo a passar na sorveteria.

Laura: É gravidez é assim mesmo, temos vontades e enjôos inesperados. - sorriu encarando Any. - Está de quanto tempo?

Any: Três meses, não é mãe? - olhou a mãe.

Alma: Isso 10 semanas - sorriu para filha.

Babi: E você sabe quem é o pai? - encarou Any, Alma encarou Babi, que fez cara de assustada. - Desculpa é que você não sabe nem de quantos meses está, e ouvi que o pai do bebê disse que... - foi interrompida.

Dul: Vamos? - toda contente, Any levantou e saiu na frente de todos, ainda passaram na sorveteria, mas Any foi para o resort que ficava a duas quadras dali, Ucker queria que ela esperasse, mas Any ignorou o irmão.
No resort Any tomou um banho, colocou seu pijama e se sentou na cadeira de balanço da pequena varanda que ficava para um jardim,  estava com as pernas cruzadas na própria cadeira, ela estava lendo, quando parou de ler e ficou olhando para o nada, e começou a chorar, doía em seu coração ser julgada, doía por não saber se daria conta, doía por medo, doía por tudo.

Poncho: Tá tudo bem? - disse encostando no pilar da varanda, o resort tinha várias varandas e que todas tinham acesso pelo lado de fora.

Any: Sim. - disse limpando o rosto.

Poncho: Certeza? - olhou ela.

Any: É que é difícil, acho que não estou preparada para ter um bebê, estar grávida entende? Eu não estou nada preparada, estou com medo - olhou ele.

Poncho: Any, nem tudo são flores, assim como outros bebês, o seu vai chorar, vai sentir cólicas, vai fazer birra.. mas você vai saber como agir, estar ou não preparada não te faz menos ou mais mãe desse bebê.. ninguém nasce sabendo. - ele disse encarando ela.

Any: Você acha que o bebê vai me amar? E quando a barriga aparecer mais? As pessoas já falam tanto, quando sabem da gravidez, imagina quando a barriga aparecer - olhou ele.

Poncho: Quem não te amaria? - eles se olharam nos olhos. - Digo você é uma menina doce, que conversa com todo mundo.. Agora essas pessoas,  não te garanto, que vai ser todos legais com você, mas tua família que é o que importa está do seu lado. - disse se sentando ao lado dela no banco.

Any: Posso te confessar uma coisa? - olhou ele limpando uma lágrima que escorreu em seu rosto.

Poncho: Claro! - olhou ela, mais sério.

Any: Eu estava pensando que o melhor era eu dar o bebê para ad..- olhou ele e começou a chorar e não conseguiu terminar a frase.

Poncho: Porque? - olhou assustado, ela chorava em silêncio, mas as lágrimas eram dolorosas.

Any: Porque eu não sei se serei capaz de ama-lo - disse colocando uma mão na brrriga.

Poncho: Eiii.. você já o ama, você está chorando e está acariciando ele, para conforta-lo de suas palavras.. - sorriu. - Eu nunca passei por isso, mas acredito que seja o primeiro sentimento, por estar "sozinha", mas eu já te disse, você tem sua família, você tem pessoas que te amam, e não tem porque você duvidar de você mesma.. - pegou a mão de Any, ela levantou a cabeça e o olhou nos olhos.

Any: Obrigada! - disse sorrindo.

Poncho: Por nada, e não sinta essas coisas ruins, os bebês sentem - soltou a mão dela quando ouviu Babi abrindo a porta da varanda do seu quarto.

Any: Eu já vou entrar, obrigada de verdade - sorriu.

Poncho: Disponha - se levantou e foi para o seu quarto.

No dia seguinte, todos estavam na praia Any estava com a cunhada, mabas conversavam alegremente, Dul colocou até o que viu na internet em prática, passou bastante protetor na barriga de Any e colou areia, depois com o dedo desenhou um coração, ela arrumou tudo bem certinho, pediu uma pose para Any, e tirou foto.