Any e Alma estavam saindo do elevador, Bento estava no bebê conforto.
Xxxx: Anahi! - uma voz já conhecida por Any, porém ela não se lembrava de quem era, se virou e viu o médico de Alfonso.
Any: Oi Doutor, tudo certo com Alfonso? - olhou o médico.
Doutor: Sim, estava indo encontrar a família dele, para o próximo boletim - olhou ela. - Estão de alta? - olhou ela e apontou para Bento.
Any: Ah sim. - disse meio desapontada.
Doutor: Não queria? - olhou ela.
Any: Sim queria sim, acontece que vai ser mais difícil ver Alfonso, a mãe dele digamos que não seja minha fã número um - sorriu.
Doutor: Você poderia me acompanhar, será importante sua presença, digamos que talvez ela mude de ideia em relação a você - disse, Any o encarou desconfiada, ele deu passagem para ela e Alma, quando os três se aproximaram, da família de Alfonso, Any sentiu o olhar de Laura e Barbara sobre ela.
Dul: Oi cunha - abraçou a cunhada.
Any: Oi meu amor - abraçou ela.
Doutor: Bom, as notícias são reveladoras, mas não tão boa, vamos lá, Alfonso Herrera, 24 anos, vítima de um grave acidente, a exatos três dias, passou por uma cirurgia reparadora no fígado, e estômago, amanhã provavelmente irá para o centro cirúrgico, para reparar a perna fraturada, permanece com o dreno de tórax, em pulmão direito, ainda tendo eliminação de fluidos, acontece que diminuímos a sedação, e ele não teve nenhum estímulo, e ou reflexo, decidimos nas seis horas antecedentes da visita de todos vocês, desligar toda sedação, porém Alfonso segue não tendo reflexo, exceto que durante as visitas, alguns assuntos e pessoas que o visitaram, o fizeram reagir com alteração de sinais vitais, o pico de aceleração cardíaca foi quando alguns de vocês tocaram no nome do Bento e no de Anahi, fez ele mudar também o parâmetro respiratório, porém ele não corresponde mais a isso, digamos que Alfonso entrou em coma profundo sem nenhuma influência medicamentosa, todos os exames cerebrais estão sendo realizados novamente, e todas as áreas estão funcionando corretamente. - olhou todos.
Jorge: Então o contato de Anahi e o bebê, é essencial para ele? - olhou o médico.
Doutor: Acreditamos que há uma grande chance, do estímulo de ouvir Anahi e ouvir sobre o bebê, será importante mas não decisivo. - olhou ele.
Laura: Só o que me faltava! - disse baixo mas sendo ouvida por alguns.
Jorge: Então se é importante, Anahi deve ser liberada a vim vê-lo. - olhou o Doutor que fez algumas anotações, e foi repudiado pelo olhar da mulher. - Temos que fazer o melhor para ele - ele disse para a esposa, e a mesma revirou os olhos.
Logo depois, Any foi embora com a mãe e o filho, Dul e Ucker foram para a casa deles, Laura e Jorge foram para a deles.
O resto da semana Poncho teve algumas intervenções cirúrgicas, Any não tinha ido ver Poncho, além do medo de levar algo para ele, tinha medo de levar dele para o filho, mas na outra semana, Alma levou a filha para o hospital, Any entrou sozinha, deixando o filho no carro com a mãe.
Any: Boa tarde meninas! - disse para as enfermeiras.
- Boa tarde! - olharam Any entrar no quarto de Poncho após passar álcool nas mãos.
Any: Oii Ponchito! - disse beijando o canto da boca dele. - E aí como está aí? - deu uma batidinha na cabeça dele, como se estivesse batendo em uma porta, mas de leve. - Bom essa noite foi terrível, acho que Bento sabia que eu viria aqui, chorou a noite toda, até perdi a hora e ele teve que vim com minha mãe e eu - sorriu. Hmmm... - ficou pensativa, estaria falando sozinha? Ficou um tempo quieta, ergueu o olhar e viu um quadro na frente, cujo tinha algumas informações sobre ele. - Ah não acredito! Você vai fazer aniversário semana que vem? Era para ser a semana do apressadinho nascer, bom vamos fazer uma lista! - ela saiu do quarto e voltou com uma caneta e uma folha de papel. - Bandeirinhas, porque acho que balões não podem, bolo, salgadinho, vela sem fogo né - sorriu. - Refri, suco, e claro sem cerveja! - riu. - Vamos para a lista de convidados: Eu, Bento, minha mãe, Ucker... Ahhhhhhh - disse se lembrando. - Chapéus para os parabéns. - anotou. - Bom depois eu termino de ver isso - sorriu e colocou em uma cadeira, se aproximou da cama, ficou um tempo em silêncio, o olhando, encheu os olhos de lágrima, mordeu o lábio inferior e olhou para cima. - Aiii Ponchito, você podia tanto me dar um sinal de que está me ouvindo! Eu queria sentir que estou conseguindo ser forte, por que eu te prometi que seria forte.. - ela limpou uma lágrima que desceu pelo seu rosto, e depois ficou quieta.
Xxxx: Licença! É que está na hora dos remédios dele. - Olhou para Any, que sorriu e se levantou.
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Talvez.. AyA
FanfictionTalvez seja amor! Talvez seja paixão! Talvez seja um Adeus! Talvez seja Ela e Ele! Talvez seja para sempre AyA!