Cap. 21

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Xxxx: Você gosta de ser o centro das atenções não é mesmo? - Any estava tão exausta, que não viu quando Laura entrou na sala.

Any: Eu? O que? - olhou Laura que estava encostada na mesa do escritório.

Laura: Isso mesmo que você ouviu.. aposto que você pediu para Cristopher marcar o casamento, no mesmo dia do batismo dessa criatura, só para se aparecer mais, do que minha filha! - encarou Any.

Any: Criatura? Olha dona Laura, eu não estou entendendo nada do que a senhora está me dizendo.. Eu nem tenho uma data para o batismo. E isso tudo foi uma ideia sem pensar do Ucker.. - olhou Laura.

Laura: Sim criatura! Antigamente, uma menina solteira, nova e grávida, era horripilante perante a sociedade, e o feto chamado de criatura maligna, pois quase nunca essas meninas diziam quem era o pai, ou melhor nem sabiam quem era o tal. - encarou Anahi e sorriu ao ver lágrimas nos olhos dela.

Any: Porque isso Laura? O que eu te fiz? O que meu filho te fez? - olhou ela já começando a chorar, mas limpou rapidamente as lágrimas.

Laura: Cruzou o caminho do meu filho e de Barbara! Você está destruindo uma relação de anos construídos com muito amor! Você é uma menina baixa, que quer roubar, homens comprometidos, mesmo grávida! Qual o nome disso hoje em dia! - disse pensativa.. - Ah já sei... Prostituta! Para não lhe dizer outra coisa! - se aproximou de Any que estava segurando ao máximo as lágrimas, Laura abaixou e segurou as bochechas de Any, com uma mão só, fazendo ela olhar para ela. - Você fica longe do meu filho, sua prostituta! Agora chore, derrama essas lágrimas sujas que você tem - disse encarando Any, que se manteve forte sem derramar uma lágrima, Laura sorriu e trouxe Any para frente e logo a soltou empurrando- a contra o sofá. - O aviso está bem dado! - disse limpando as mãos e saindo, Any fechou os olhos e colocou a mão na barriga respirou fundo várias vezes.

Alma: Filha! - disse entrando.

Any: Mãe! - olhou para mãe com os olhos cheios de lágrima.

Alma: O que foi? - olhou a filha com desespero.

Any: Eu não estou me sentindo bem, mas não quero preocupar ninguém.. me deixa sozinha, quando todos forem embora você vem aqui me bus.... - foi interrompida.

Poncho: Achei você Little Mother. - sorriu olhando Any que estava com a cabeça baixa.

Alma: Alfonso, nos de licença, ela está com problema de auto estima. - disse olhando ele.

Poncho: Me desculpa te chamar assim - disse se aproximando.

Alma: Por favor! - ele recuou.

Poncho: Tudo bem! Eu vim para dizer tchau, fique bem, qualquer coisa me liga! - sorriu e Alma retribuiu, o carinho de Poncho com o olhar, assim que ele saiu Any olhou a mãe, Alma beijou a cabeça da filha e saiu a deixando sozinha, assim que a porta fechou Any desabou, chorou como uma criança que quebra ou perde seu brinquedo preferido.

Na sala..

Ucker: Mãe cadê a Any? - disse sentado.

Alma: Dormiu, está cada vez mais exausta, a barriga tá crescendo né - sorriu.

Dul: É mesmo, deve ser torturante, a barriga esticar, o corpo se abrir para o bebê se encaixar. - sorriu.

Alma: É mesmo - sorriu.

Ucker: Então mãe, é que eu vou viajar logo pela manhã, tenho uma reunião com empresários da capital para uma possível pareceria para expandir a loja para o país - sorriu.

Alma: Que lindo filho - disse se emocionando.

Ucker: Mãe, para que isso? - sorriu e abraçou a mãe. - Faço isso para vocês! - beijou a cabeça da mãe.

Alma: Eu amo você filho, amo sua irmã, amo meu neto, e amo você Dulce. - olhou a nora.

Dul: Eu também amo vocês! - sorriu.

Talvez..  AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora