Cap. 17

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Any apareceu na porta com um short de tecido, pink, um cropped preto, e um kimono do mesmo tecido e cor do short, tinha um rabo de cavalo alto, e uma sandália preta.

Any: Você tem que ir embora? - os dois cruzaram os olhares.

Poncho: Talvez.. - olhou ela por inteiro. - Vai sair? - sorriu ao ver ela se aproximar.

Any : Não, a tia Tetê vem aqui hoje, na verdade logo ela chega - sorriu.

Poncho: Hmmm.. então acho melhor eu ir - sorriu.

Any: Você é quem sabe.. - falou um pouco mais séria.

Dul: Acordou príncipe? - entrou na sala.

Poncho: Vergonha, você acordou e nem me chamou, eu fui o último a acordar. - abraçou a irmã.

Dul: Você vai ficar para o almoço né? Vamos nadar, comer um churras, beber uma brejinha. - sorriu beliscando o abdômen dele.

Poncho: Ah acho melhor não.. eu nem sou da família.- beijou a cabeça da irmã.

Any: Claro que é! - os dois olharam ela, que ficou vermelha na mesma hora. - É um amigo nosso, que desenhou no quarto do Bento, e que virou amigo desse camarada aqui - passou a mão na própria barriga.

Poncho: Ta bem, mas vou em casa, tomar um banho, trocar de roupa. - falou pensativo.

Dul: Escovar os dentes - sorriu.

Ucker: Ah Poncho se vai ficar né? Empresta o carro? O meu acabou a bateria, o da minha mãe está na frente do meu, preciso ir no mercado.

Poncho: Manda o que você vai precisar, eu vou em casa, na volta eu passo no mercado. - sorriu.

Ucker: Chama a Babi para vim.. - sorriu.

Poncho: Vou chamar sim - olhou Dulce depois Any. - Você quer ir junto? Assim você me ajuda no mercado. - Any olhou para Dul.

Dul: Vai sim, assim você se distrai um pouco, e eu converso com sua mãe - sorriu, e assim Any foi com o Poncho.

No Apê de Herrera.

Poncho: Fica a vontade, só vou tomar banho e já volto tá - olhou ela.

Any: Tá bem… - ela ficou admirando o apartamento, que era muito bonito, era dois andares, ao entrar tinha uma sala, com uma tv enorme, e um sofá preto bem aconchegante, a cozinha era logo de frente, com um balcão separando, a escada para o acesso superior era uma escada preta em caracol, Any sentou no sofá e ficou analisando as coisas da estante de Alfonso, tinha livros, carros e motos em miniaturas.

Poncho: Pronto, espero não ter te deixado esperando muito. - olhou ela.

Any: Não, tá tudo bem.. - encarou Poncho, ele estava com um short bege claro, e uma polo preta, no pé um sapatênis claro, um relógio no punho esquerdo, e os cabelos penteados para trás.

Poncho: Então podemos ir? - disse pegando a carteira encima da mesa.

Any: Sim claro.. - sorriu e os dois seguiram para a garagem.

Poncho: Você vai voltar amanhã para a escola né? - olhou ela.

Any: Sim, não queria, mas é o meu último ano, tenho que aguentar - sorriu.

Poncho: Posso te fazer uma pergunta? - disse destravando o carro.

Any: Sim - olhou ele que abriu a porta do carro para ela.

Poncho: Só você que levou suspensão? - Any entrou no carro e deu de ombro, como um não sei, Poncho deu a volta e entrou no carro, e foram para o mercado.

Any: Posso ver se tem uma coisa que eu gosto aqui? - olhou ele.

Poncho: Sim, eu vou ficar aqui, te esperando. - sorriu mostrando a senha do açougue, ela sorriu e saiu.

****: Grande Herrera! - um cara se aproximou.

Poncho: E aíAlberto! - cumprimentou.

Alberto: E seu pai como vai? Cara vi os carros novos na garagem dele, quero dar um de formatura para meu filho - sorriu.

Poncho: Ah legal, vai lá fazer uma visita, os carros estão praticamente zerados - falou orgulhoso dos negócios do pai.

Alberto: Vou sim com certeza. - riu, ao longe Poncho viu Any virar um corredor, e olhar em sua direção, e virou novamente, Poncho achou engraçado, talvez ela tenha medo de alguém achar que eles tem algo.

Poncho: E seus meninos?

Alberto: Estão bem, Gustavo está terminando veterinária, George foi para a capital, diz que quer ser ator, dançarino, sei lá, só coisas de menininha, e o Ga.. - foi interrompido.

Poncho: Só me dá um minuto, minha senha, da licença. - foi em direção ao balcão, depois de pedir o que precisava, foi atrás de Any, que não tinha voltado. - Eiiii.. te achei.. - falou para ela, que estava de costas.

Any: Você conhece aquele homem? - olhou ele, com os olhos marejados.

Poncho: É um cliente do meu pai, eu e os filhos dele estudamos juntos, o que foi? - se aproximou dela.

Any: É que ele.. - abaixou a cabeça, depois ergueu o olhar respirando fundo. - É o pai do Gabriel! - apontou para a barriga, Poncho fechou os olhos e fez uma careta como se aquilo fosse óbvio.

Poncho: Me desculpa! Eu não vou mais conversar com ele. - olhou ela nos olhos.

Any: Mas você pode conversar com ele sim, é que eu não iria me aproximar de você aquela hora. - sorriu.

Poncho: Não interessa, me desculpa! - abraçou ela, logo soltou. - Você achou o que queria? - olhou ela.

Any: Sim - sorriu.

Poncho: E não vai levar? - olhou ela, pois não tinha nada nas mãos.

Any: Ah.. é que.. eu esqueci o cartão em casa, e eu não consigo mandar dinheiro do celular, minha mãe acha perigoso. - sorriu envergonhada.

Poncho: Mas você pode pegar, eu passo sem problema algum. - olhou ela.

Any: Não precisa, eu pego outro dia. - sorriu virando para frente.

Poncho: Eii.. eu deixo você pagar algo para mim - sorriu ao ver ela virar rapidamente, e após uma outra confirmação de Poncho com a cabeça, Any saiu apressada, logo voltou com um pode de sorvete de banana, ameixa em calda, e alho frito.

Poncho: Meio peculiar seu gosto para uma sobremesa, banana e ameixa? - sorriu e Any gargalhou.

Any: Sim, mas meu desejo é chupar o sorvete com o alho frito. - ela nem percebeu, mas passou a língua entre os lábios, como se fosse muito bom aquilo.

Poncho: Sério isso? - encarou ela.

Any: Sim. - sorriu e logo passaram as compras e foram para o carro, e Poncho dirigiu sentido a casa de Any, quando o sinaleiro ficou verde, Poncho acelerou o carro, dando seguimento ao trajeto, mas um carro que vinha a sua esquerda furou o sinal, Poncho virou todo o volante, com a mão esquerda, e com a direita colocou a mão na barriga de Any, felizmente o outro carro conseguiu frear, Any estava de olhos fechados e murmurava algo, Poncho teu um soco no volante antes de olhar ela.

Talvez..  AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora