Cap. 33

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Any: Ah claro me desculpa. - sorriu e se afastou.

Xxxx: Namorada? - olhou Any.

Any: Não, ele é um grande amigo - sorriu.

Xxxx: Ah entendi, prazer eu sou a Beca, enfermeira responsável por ele hoje. - Sorriu.

Any: Prazer Beca, eu sou a Any - sorriu de volta, e aproveitou para tirar algumas dúvidas sobre o aniversário dele.

Doutor: Anahi? - entrou no quarto.

Any: Oi Doutor. - sorriu.

Doutor: Gustavo! Pode me chamar só de Gustavo - sorriu.

Any: Tá bem - segurou a mão de Poncho.

Gustavo: Alguma novidade? - olhou para as mãos deles.

Any: Ainda não, ele precisa de mais tempo - ajeitou o cabelo de Poncho.

Gustavo: Tenho certeza que sim - sorriu.

Any: Bom eu já vou indo, está na hora do mama do Bento -. Disse olhando para Poncho, beijou o canto da boca dele e saiu sem olhar para trás.

O resto da semana foi assim do mesmo jeito, Any estava aflita dia 28 já tinha caído chegado, ela havia conseguido uma autorização para fazer uma pequena comemoração, e também para entrar com o filho no hospital, quando entrou no quarto empurrando o carrinho viu uma movimentação estranha.

Any: O que está acontecendo? - disse olhando a enfermeira e o médico.

Gustavo: Any! Adivinha só! Conseguimos tirar o tubo, Alfonso respira com a ajuda apenas do cateter nasal - disse escondendo o tubo que estava em sua mão.

Any: Ahhhh que ótima notícia! - disse indo até Poncho e o abraçando. - Melhor presente de aniversário!  - acariciou o rosto dele.

Gustavo: Bom da licença, qualquer coisa pode nos chamar tá - olhou ela, que assentiu.

.... Do outro lado da cidade....

Jorge: Laura vamos nos atrasar! - disse da sala.

Laura: Para que? Fazer uma festa para uma pessoa que está vegetando? - disse descendo as escadas.

Jorge: Vou ignorar o fato de acabar isso do seu próprio filho, mas sério que vai de preto? - encarou ela.

Laura: Meu coração está de Luto! - disse colocando o óculos, também preto.

Jorge: Laura, eu entendo sua dor, para mim também é difícil, porque é meu filho, mas Alfonso não morreu! Ele apenas... - foi interrompido.

Laura: Apenas não acorda? Apenas não quer levantar? - disse rude.

Jorge: Eu não digo, mais nada! - disse pegando a chave e saindo de casa, ainda tinha que passar para pegar os doces da festa.

.... No caminho....

Alma: Estou com medo. - Disse quebrando o silêncio no carro.

Ucker: Do que mãe? - disse olhando pelo retrovisor.

Alma: Anahi, está muito envolvida com Poncho, e se quando ele acordar, bem se ele não se lembrar de ninguém? E se ele voltar com a Babi? - disse olhando para o filho.

Dul: Sogra, pelo menos ela está expondo o tanto que ela o ama! O amanhã não nos pertence, ela está vivendo, fazendo aquilo que o coração dela manda, e isso é lindo! Percebi o tanto que Any amadureceu, tanto com o Bento, e também agora com meu irmão. - disse olhando os salgadinhos em suas mãos.

Ucker: Eu concordo com você amor, mas também tenho o mesmo receio que a mamãe, ela está muito forte, mas e quando desabar? - disse olhando a noiva.

Dul: Vamos estar lá, independente do que acontecer, estaremos lá! Por ela, pelo Bento, e por Alfonso. - disse e todos concordaram.

....No hospital....

Logo Any foi arrumando a festa, não teria balões, mas tinha bandeiras em formato de triângulos, uma escrito Poncho e na outra 25 anos, e assim em diante uma intercalando a outra, Any subia no sofá, pregava na parede, depois ia para outro lado e subia na cadeira, para pegar, na outra parede.

Any : Tá legal né? Eu não sou muito alta, mas você também não me ajuda, garanto que seu pai vai bater a cabeça, você puxou para ele na altura. - ela esticou a mão, para ter uma noção de quanto alto estava. - Ah eu desisto - sorriu, foi até o carrinho trocou o filho, deu de mama, e ajeitou o braço de Poncho e colocou o bebê deitado ali, ergueu a grade e terminou de ajeitar as coisas.
Any estava de costas quando escultou o som do monitor, Piiiiiiiiiiiiiiiiiiiii.. ela gelou, respirou fundo e virou devagar, e riu quando viu o oxímetro encima do filho. - Eii você só tem um mês e já quer matar sua mãe? - pegou e colocou no dedo de Alfonso. - É do titio. - falava para o filho.

Beca: até parece que vocês são namorados. - sorriu entrando no quarto.

Any: Ah oi Beca, é uma grande e longa história. - olhou ela aplicar medicação em Poncho.

Beca: Nunca perca sua essência, já vi muitos pacientes ficarem assim, e a família deles se afastar.. - disse olhando Bento.

Any: Eu nunca vou deixá-lo. - olhou ela.

Beca: Nunca diga nunca! - sorriu.

Any: Mas eu nunca irei, posso diminuir os dias de vim aqui, mas nunca o deixarei sem me ver. - olhou ela.

Beca: Jura que não estavam juntos? - sorriu.

Any: Queríamos, mas ele namora a Barbara, uma moça alta, bonita, com uma estabilidade de bele... - engoliu em seco e foi interrompida.

Beca: Ah querida, isso não vale de nada, dá para ver o quanto vocês dois se gostam, e aliás quem vem vê-lo todos os dias é você. - ela disse se afastando, e deixando Any pensativa olhando Alfonso.

Talvez..  AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora