Cap. 10

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No outro dia, Any tomou café, mas antes de terminar de comer, pediu licença e foi para o quarto, um pouco depois ouviu batidas na porta.

Any: Oi - disse abrindo a porta.

Babi: Oi! Podemos conversar? - olhou ela, e entrou no quarto quando Any deu passagem.

Any: Aconteceu alguma coisa? - olhou Babi, que foi até a porta de vidro e fechou a cortina.

Babi: Sim! Quero você longe do meu namorado, a não ser que você queira se deitar com ele, e falar depois que o teu filho é filho dele. - encarou Any, que a encarou séria.

Any: Babi, não estou te entendendo - encarou ela já com os olhos cheios de lágrima.

Babi: Você é uma vadiaz¡nha, não sabe nem aí certo quem é o pai dessa criança, que exemplo você acha que dara para essa criança? - encarou Any.

Any: Babi, o que eu te fiz? - olhou ela já chorando.

Babi: Fica longe do Alfonso! - saiu do quarto, Any se sentou na cama e começou a chorar.

No dia de ir embora, Any foi no carro de Henrique junto com a mãe, no banco de trás, Poncho ainda insistiu que ela fosse com eles, devido os machucados da queda, ela recusou.

Um mês depois da viagem, Dul organizou a festa para a revelação do bebê, Any chegou com a mãe, ela estava com um vestido branco e os cabelos ondulados um pouco para baixo do ombro, sim ela havia cortado os cabelos, isso havia deixado ela com cara de mulher madura, a decoração estava na varanda do rancho dos pais de Dul, era tudo em tom azul e rosa bebê, algumas pessoas estava de azul e outras de rosa, na verdade a maioria, Any cumprimentou todos, seu tio Benê, por parte de mãe, e seus avós Ana e Pedro, e sua tia Tetê, por parte de pai, e seus primos Juca e Téfi, todos comiam e conversavam, Any abria alguns presentes, que eram fraldas e mimos para o bebê, logo avistou o carro de Poncho chegando, ela não esperava que ele viesse, mas se sentiu idiota, quem organizou foi a irmã dele, no rancho da família dele, ao estacionar desceram do veículo, Laura e Henrique, e Bárbara que após encontrar Poncho na frente do carro entrelaçou os dedos, Poncho carregava uma sacola de presente e vestia uma camisa azul bebê.

Ucker: Dona Laura, Seu Henrique sejam bem vindos - sorriu cumprimentando os sogros.

Henrique: Obrigada, pelo convite, estou ansioso- sorriu.

Laura: É uma honra estar aqui e prestigiar essa alegria com vocês. - eles foram apresentados para a família, e logo chegaram em Any.

Ucker: Any esses são meus sogros, lembra? - sorriu.

Any: Claro - sorriu tímida.

Laura: A barriga cresceu né- sorriu abraçando Any e lhe entregando uma sacola de presente.

Any: Pois é, obrigada - se referiu a sacola.

Henrique: que inconveniente meu amor - sorriu para a esposa.

Any: Obrigada! - sorriu e se afastaram.

Poncho: Any, como está? - disse olhando ela, depois de observa-la por completo, ela estava com cara de mulher, aquela menina ingênua já havia ido embora, ela havia mudado muito nesse mês.

Any: Alfonso! Estou bem e você?  - sorriu.

Poncho: Bem - sorriu.

Babi: Oi Anahi, tudo bem amada? E o bebê? - sorriu forçada.

Any: Estamos bem - disse sorrindo de canto. - É fiquem a vontade, tem comida, refri, suco - ela disse olhando os dois.

Poncho: Obrigada. - sorriu e entrou com a namorada.

Logo mais, perto do pôr do sol, todos se dirigiram para o pier, Any ficou de frente sozinha para a família, onde Dul orientou.

Dul: Bom eu havia escrito algumas palavras, mas não sei onde enfiei o bendito do papel... - Ela checava os bolsos da calça.

Laura: Filha - sorriu repreendendo a filha.

Dul: Foi mal mãe - sorriu.

Any: Vamos Dul - sorriu incomodada, com o fato de estar com a atenção de todos nela.

Dul: Calma meu bem - sorriu - Bom, vou falar no improviso mesmo.. éééé.... - Estava buscando as palavras, sorriu encheu os olhos de lágrima. - Any você é uma menina doce, meiga, e sei que ninguém esperava isso - mostrando a festa toda. - Acredito que você menos ainda, mas eu tento me colocar no seu lugar, estar aí sozinha não te torna frágil, fracassada, pelo contrário, só comprova para mim e acredito que para todos a tua doçura, a tua força, a tua garra, e a mulher que está se tornando - Algumas pessoas choravam, menos Any que lutava com as lágrimas. - Muitos queriam ficar aí com você, mas eu não deixei viu.. - Todos riram. - Sabe porque? - Any negou. -  Porque o momento é seu com o seu bebê, é o momento que as suas escolhas faram sentido.. Eu te amo muito, e você nunca estará sozinha! - disse em meio as lágrimas e todos aplaudiram. - Podemos fazer a contagem.. 10.. 09... - Any fechou os olhos e colocou a mão na barriga, Poncho que a olhava percebeu que ela falava algo baixinho de cabeça baixa, e quando a contagem estava em 3, ela disse EU TE AMO, sorriu e abriu os olhos, viu a fumaça, e muitos começou a gritar comemorando, Any olhou para o céu e começou a chorar.

Any: Obrigada papai - disse olhando para cima.

Talvez..  AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora