Cap. 23

86 9 2
                                    

Dul: Eiiii.. vamos lá fora tomar um ar? - olhou o irmão, que assentiu e levantou, seguiu a irmã e saíram, os dois sentaram em um banco, Dul passava a mão nas costas do irmão, e o mesmo estava com a cabeça apoiada nas mãos, que estava com o cotovelo apoiado na coxa.

Poncho: O que está acontecendo comigo? - perguntou.

Dul: AMOR! Mas esse amor, tem um gosto de proibido.. aquele dia na cozinha, que você entrou respondendo sobre amor DA vida e PRA vida, era sobre você que ela estava me respondendo, ela gosta de você, mas ela sabe que não será possível, para acontecer vocês teriam que sacrificar muita coisa. - olhou o irmão.

Poncho: Eu estou disposto a sacrificar o que tiver que sacrificar, depois de vê-la daquele jeito, eu sinto que preciso cuidar dela, ama-la com carinho! - disse olhando a irmã.

Dul: Eii, calma! Vai com calma, vocês precisam decidir isso - abraçou o irmão. - Eu amo você! E estarei ao seu lado sempre! - beijou o rosto do irmão. - Você está disposto, mas e Anahi? Ela está disposta? - olhou o irmão que a encarou.

Poncho: Você tem razão - ele passou a mão nos cabelos.

Alma: Gente, vamos lá? O médico já vem dar notícias. - olhou eles, que concordaram e seguiram.

Dul: Ucker!? - disse ao noivo que estava conversando com o médico.

Doutor: Bom falava para o senhor Cristopher, que tivemos que fazer um parto cesária de emergência, apesar de saber a vontade da gestante de parto normal, bom ambos passam bem, Anahi está no quarto, e o bebê está na UTI Neo, ele vai passar por alguns exames, pois ele é prematuro nasceu de oito meses. - olhou para todos.

Poncho: E qual o motivo de tudo isso ter acontecido? - olhou ele.

Doutor: Houve um grande descolamento de placenta, que tem vários motivos, mas enfim o que importa é que tudo ocorreu bem, as visitas irão ser liberadas pela manhã. - olhou todos e se retirou.

Alma: Graças a Deus Senhor! - ela começou a chorar e abraçou a nora.

Dul: Ele é bom! - sorriu.

Algum tempo depois Alma, Dul e Cristopher entraram para ver Any, Poncho preferiu ir ver o bebê, ele estava olhando através do vidro, encostou a cabeça no vidro e chorou olhando o bebê.

Alma: Tão pequeno não é ! - olhou o neto.
Poncho: Ele parece ela - não desviou o olhar do bebê.

Alma: Você pode ir ver ela. - olhou ele, que continuou olhando o bebê. - Eu fico aqui - sorriu, Poncho assentiu e saiu rumo ao quarto de Any, ele bateu na porta e abriu, Any estava sentada na cama, Dul fazia uma trança em seu cabelo.

Any: Oii.. - sorriu ao vê-lo.

Poncho: Oii.. - se aproximou. - Como você está? - olhou ela.

Any: Bem, mas sentindo falta da minha barriga e sentindo falta dele. - sorriu.

Poncho: Eu estava lá.. ele parece você - sorriu.

Dul: Ainda bem! Graças a Deus - todos riram.

Poncho: Cadê Ucker? - olhou a irmã.

Dul: Foi ver o bebê. - sorriu. - Agora que você está aqui eu vou lá também, toma conta dela. - sorriu.

Poncho: Tá. - sorriu, e Dul saiu.

Any e Poncho: Podemos conversar? - os dois falaram ao mesmo tempo, sorriram. - Você! - outra vez, ele sorriu e lhe fez um sinal para ela falar.

Any: Muito obrigada, pelo que você fez hoje pela gente.. você nos salvou! - sorriu com lágrimas nos olhos.

Poncho: Você não precisa ped... - foi interrompido.

Any: Eu gosto de você! - olhou ele nos olhos. - Eu não sei porque, e como! Mas eu gosto de você.

Poncho: Any! - se aproximou e colocou uma mecha da franja que estava solta atrás da orelha dela e acariciou seu rosto. - Você é muito importante para mim, também não sei o porquê, mas sei que gosto muito de você.. - encostou a testa na dela e fechou os olhos.

Any: Poncho! Não podemos.. - colocou a mão nos lábios dele.

Poncho: Eu te amo! - segurou o rosto dela com as duas mãos e a beijou com calma, ali os dois compartilharam os seus sentimentos, encerraram o beijo com um selinho demorado. - Eu prometo que vou resolver minha vida, te digo que não vai ser fácil e rápido, mas te peço me espera! - olhou ela nos olhos.

Any: Eu espero! - sorriu.

Talvez..  AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora