Com alguns minutos de conversa, Laura e Jorge decidiram ir para o hospital, quando chegaram Alma subiu, e Dulce desceu e chorou abraçada com o pai, no quarto Any dava de mamar para o filho.
Alma: Oii.. você está bem? - olhou a filha.
Any: Sim, o Bento não está se cansando, acho que temos uma pequena vitória. - sorriu acariciando o filho.
Alma: Que bom filha. - se aproximou e acariciou a filha.
Any: Preciso tomar um banho. - disse se levantando e entrando no banheiro, Alma deitou na cama e ficou com o neto.
Às 18 horas.
Médico: Familiares de Alfonso Herrera! - falou segurando alguns papéis.
Laura: AQUIII.. - Falou já chorando.
Médico: Eu vou pedir um pouco de calma, para que vocês entendam melhor. - disse olhando para Laura, que chorava fazendo um escândalo. - Eu entendo a dor de vocês, mas é importante que saibam os estado do ente de vocês.
Jorge: Laura! Por favor! - disse e olhou para o médico.
Médico: Vamos lá, Alfonso Herrera, 24 anos, segue entubado, sendo manipulado o mínimo possível, foi transferido para o centro cirúrgico, apresentou um sangramento importante, no fígado, estávamos evitando de levarmos ele ao centro cirúrgico, mas não teve como, ele ainda permanece em cirurgia, mas está ocorrendo tudo bem, pelos exames já feitos, o paciente não apresenta nenhum dano cerebral, porém, vamos tratar as outras lesões primeiro, e depois vamos tirando a sedação aos poucos. - olhou para eles. - Peço paciência, e ficar aqui é um direito, mas não recomendo, pois as visitas por enquanto não seram permitidas, e o próximo boletim é as 08 horas da amanhã - disse saindo.
Laura: MEUUUUU MENINOOOOOO... - disse se jogando na poltrona, Jorge abraçou Dul que chorava.
Jorge: Calma filha! A culpa não foi sua. - beijou a cabeça dela.
Dul: Eu podia ter insistido mais. - abraçou mais o pai.
Jorge: Eu te amo demais filha, e nada do que você fizesse ele iria concordar, você sabe mais do que eu que Poncho é teimoso. - abraçou ela.
Dul: Dói papai. - abraçou ele.
Jorge: Eu sei filha, dói em mim! - chorou e abraçou a filha.
Laura: Preciso avisar a Barbara. - disse saindo dali.
Alguns dias depois.
Médico: Então família, tiramos a sedação dele ontem a noite, para podermos ver o nível de consciência dele, e ver realmente se há de fato alguma lesão cerebral, vamos liberar visitas, mas um de cada vez, e pelo menos 5 minutos cada. - disse olhando todos.
Primeiro foi Laura, ela chorou, e pediu para o filho acordar, par ater o mais belo casamento.
O segundo foi Jorge, que chorou silenciosamente, e beijou a mão e o rosto do filho.
A segunda foi Dulce, que chorou, mas conversava com o irmão, pedia para ele voltar, que ele estava perdendo muita coisa, principalmente a evolução do Bento.
O quarto foi Ucker que ao ver o amigo chorou, pediu perdão por terem brigado pela aproximação dele com Any, e que nunca havia notado o amor dos dois.
A quinta foi Barbara, que chorou e falou sobre sua experiência em Paris.
Todas as visitas foram assistidas, e o médico sempre fazia anotações, depois de Barbara ele estava escrevendo algo, quando a porta do leito de Poncho se abriu.
Médico: Eiiii.. você não poderia estar aqui. - disse ao ver a pulseira de internada no punho dela.
Any: Cinco minutos! Por favor - olhou o médico, que viu lágrimas no olhos dela, ele assentiu e Any se aproximou do rosto dele o acariciando: Oii.. como está aí? Eu estou aqui, sendo forte! - olhou para o teto, para não chorar. Aquele dia era sim uma espécie de despedida, mas não esperava que fosse doer tanto assim, te ver dessa forma.. - limpou uma lágrima que desceu, e logo sorriu. - Bento e eu vamos ter alta amanhã pela manhã, e você não acredita ele nem se cansa para mamar, e isso é tão incrível! - disse pegando a mão dele, eu preciso ir o meu peito está vazando leite, sinto dores, mas tudo pelo bem do Bento.. Descansa o quanto você precisar, quando você estiver bem, eu vou estar aqui! Te esperando, e sendo muito forte! - beijou o canto da boca dele e se afastou, olhou o médico.
Médico: Eiiii.. quem é Bento? E o que você tem com ele? - disse olhando os monitores e depois ela.
Any: Meu filho, tenho amor! Mas foi algo que estava sendo construído, porque? - olhou o médico.
Médico: Curiosidade- sorriu e viu Any sair, sem olhar para trás diferente de como os outros faziam.
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Talvez.. AyA
FanfictionTalvez seja amor! Talvez seja paixão! Talvez seja um Adeus! Talvez seja Ela e Ele! Talvez seja para sempre AyA!