Cap. 37

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Julho

Bento: Papaiiiiiiiiiiiiiiiii - disse quando viu Poncho, Any colocou o filho na cama com ele.

Any: Oii Ponchito, como vai? - disse beijando a bochecha de Poncho. - Ontem o nosso Bê fez um aninho, e fizemos uma pequena festa, mas foi diferente, se você estivesse lá com a gente teria sido melhor - deu um selinho em Poncho, e sentiu o rosto dele mexer. - Poncho!! - olhou ele. - BECAAAAA! - disse um pouco alto.

Beca: Oi - disse, chegando correndo no quarto e se aproximando de Alfonso.

Any: Ele mexeu! Ele mexeu o rosto. - disse se afastando. - Eu dei um beijo nele, e ele mexeu - disse olhando ela.

Beca apertou um botão azul perto da cama: Talvez não seja por causa do beijo! - Disse apontando para Bento que havia mordido o braço de Poncho, Any ficou vermelha pegou o filho no colo e se afastou.

Any: Bento! Que coisa feia filho! - disse olhando para o filho.

Gustavo: O que houve? - disse, pegando o esteto e ausculta o coração dele.

Beca: É que o filho do paciente o mordeu, e ele teve um estímulo facial. - mostrou a mordida, o médico pegou uma agulha e espetou o dedo da mão de Poncho, e ele nada fez.

Gustavo: Bom acredito, que pode ter sido um espasmo, nada de reação dolorosa. - olhou para Any e depois Beca. - Nada de morder o papai viu mocinho - saiu do quarto.

Any: Meu Deus Bento, que vergonha filho. - disse olhando o filho que sorriu, ela voltou o filho para a cama, e Bento fez Poncho de cavalinho, Any segurou o filho evitando tanto peso no abdômen de Poncho.

Bento: Puia Puia tavalino - disse pulando.

Any: É tá difícil viu senhor Poncho. - riu ajudando o filho.

Agosto chegou, e com ele, outro aniversário de Poncho, e com ele mais uma festa, nesta Babi trouxe o novo namorado, o clima continuou o mesmo, Laura chorava fazendo uma cena, Bento cantava parabéns repetidas vezes, Dulce comia os doces escondida, e Any tirava várias fotos.

No dia 24 véspera de natal, Any e Bento passaram fora, mas no dia 25 passaram o dia com Poncho.

Véspera de ano novo..

Any: Oiii surpresa para você! - disse abrindo a porta e Bento entrou andando.

Bento: Papaiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii - deu uma corridinha até a cama, só subiu quando a mãe o ajudou.

Any: Ele está andando, agora ninguém o segura, você está bem? - beijou a bochecha dele e o olhou nos olhos.

Bento: Papai - disse a abraçando Poncho.

Any: É filho.. - acariciou o filho.

Beca: Oi, como vai? - entrou com uma prancheta e anotou algo.

Any: Bem! Vai trabalhar na virada do ano? - olhou ela.

Beca: Sim, teve um reajuste de escala, tive que vim - sorriu.

Any: Entendi - sorriu e se sentou no sofá.

Beca: Vamos fazer alguns comes e bebes, caso queira tá - Any concordou e sorriu ao ver Beca sair, passou o resto do dia lendo, Bento brincou na cama do pai, e logo dormiu junto com ele, a noite Any e Bento foram se servir com o pessoal da enfermagem, mas logo voltaram para o quarto, era perto da meia noite, quando todos os funcionários entraram no quarto de Poncho, Beca entregou uma taça com refri de limão para Any, simbolizando espumante, ao escutarem os fogos pela televisão todos celebraram a virada de Ano, Any abraçou Poncho e depois o pessoal, ainda conversaram bastante, e logo eles voltaram ao serviço, Any deixou o filho dormir com Poncho e deitou no sofá.

Talvez..  AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora