Talvez.. AyA

Cap. 4

Dul: Foi isso que aconteceu, acordei hoje com uma ligação do Christopher, eu não atendi então ele deixou uma mensagem para eu vim ajudar você. - sorriu.

Poncho: Que coisa hein, eu nem lembro da irmã do Ucker direito, sempre que ia na casa dele, ou ela estava estudando para provas, ou estava no namorado, agora sacanagem desse menino também hein. - disse olhando a irmã.

Dul: Pois é! - disse para o irmão depois olhou para o cliente que vinha junto com o Caio. - Eu atendo, vê se consegue dar um conselho para o cabeça dura lá. - apontou para o corredor.

Poncho: Eu vou lá! - disse para Dul e entrou no corredor, e bateu na porta. - Ucker, posso entrar preciso pegar um negócio para o menino novo. - bateu na porta mais uma vez e Ucker abriu a porta, estava com os olhos vermelhos e inchados.

Ucker: Entra! - disse rude, e depois que Poncho entrou, fechou a porta.

Poncho: Ei.. posso te dizer uma coisa? - os dois se encararam. - Tua irmã não é tua filha, você só é irmão dela, e porque vocês não se preocuparam em prevenirem ela? Agora é meio tarde, eu sei, mas mostra a ela que você é irmão dela, você é o que vai defender ela, contra o pai dessa criança, e não entregá-la em uma bandeja para o garoto, que com certeza vai joga-la na rua novamente, e humilhar - Ucker fechou os punhos, e levantou. - Quer vim para cima? Me bater? Vem! Desconta em mim.. - bateu no próprio peito - pode vim, mas não rela mais a mão nela, ela vai ficar com ranço de você, e você não sabe que quando mulheres grávidas pega ranço a criança nasce com a cara da pessoa? E se essa criança nascer igual a você.. - os dois se encaram e caíram na gargalhada, Poncho se aproximou dele - Você não está sozinho, a Dul é maravilhosa, e sei que ela vai estar com você, assim como eu, e o melhor que estaremos e ajudaremos vocês todos - sorriu.

Ucker: Obrigada Poncho. - limpou as lágrimas. - Vou pensar nisso.. - sorriu.

O resto do dia, Ucker ficou na sala, Dul entrou e os dois conversaram sobre o ocorrido, nada noite anterior, já de noite Dul e Ucker foram para o condomínio onde a mãe morava.

Ucker: Mãe! - disse indo em direção a sala de jantar.

Alma: Cristopher! - disse assustada, Any levantou e já ia sair para ir ao quarto.

Ucker: Ei ei.. - disse olhando Any.

Any: Eu vou para o quarto - disse baixinho.

Ucker: Calma, quero falar com você mesmo, me perdoa por ontem! Eu passei da conta, me perdoa pelo tapa, pelas palavras, pela gritaria - disse quase chorando, e tirando um buquê de flores de trás das costas.

Any: Eu.. - disse chorando.

Alma: Ucker que lindo. - disse chorando.

Ucker: Any, que se fodª esse garoto, esse bebê é nosso, é da nossa família, o mano te ama, me perd.. - foi surpreendido com o abraço de Any.

Any: Eu te amo! - disse chorando.

Ucker: Prometo te proteger com toda minha força! - acariciou a irmã.

Any: Obrigada. - disse pegando o buquê. - Cadê a ...

Dul: Oiiiiii estou aqui, teu irmão nem me esperou. - sorriu entrando com um urso grande e dois sacos de presentes, e uma caixa.

Alma: O que é tudo isso?- olhou ela.

Dul: Bom chocolate para a vovózinha - Entregou a caixa de bombons para Alma. - O urso para a mamãezinha e os presentes para o baby - abraçou Any que sorriu.

Any: Obrigada Dul, de verdade - sorriu pegando os presentes, e abriu depois de Dul insistir bastante, em um dos embrulhos tinha um body verde claro e um ursinho na parte do bumbum, e no outro embrulho um sapatinho de tricô branco, Any sorriu e abraçou ela.

Alma: E vocês nem vão acreditar do tempo que ela tá - sorriu.

Ucker: Já foi ao médico? - olhou elas.

Alma: Sim, fiquei preocupada. - disse pegando o papel.

Dul: Quanto tempo a sementinha tem? - disse acariciando a barriga de Any.

Any: Três semanas - disse sorrindo.

Ucker: Como? - disse assustado.

Alma: É que antes de sentir sintomas ela fez o teste, para um trabalho da escola. - olhando eles.

Any: Na verdade no cartaz da apresentação, iríamos colocar os testes, sem usá-los, mas daí todas levaram testes e não iríamos colocar 2 dos 4 testes, daí eu fiz para ver como fazia, porque eu iria ficar com a parte de explicar como era fácil fazer, e etc- disse mais solta.

Dul: Ah ele é menor que uma semente de Chia - disse beijando a barriga de Any depois de consultar no celular, e todos riram.

Dois meses depois.

Alma: Aii Ucker eu não sei, e se ela passar mal? E se ela precisar de um médico? - olhou o filho.

Ucker: Mãe, deixa ela ir, vamos de carro, sempre que ela quiser parar, a gente vai parar. - sorriu.

Alma: Ai não sei! Acho melhor não..

Dul: Então vem com a gente sogrinha, você vai amar, quero tirar algumas fotos da Any, a barriguinha já está aparecendo - disse olhando a cunhada.

Alma: Ta bem, mas eu vou junto, e não quero mais ouvir um A. - disse tomando café.

Ucker: B? - todos riram..

Poncho e Ucker haviam decidido passar uma semana na praia, mas foram mais convencidos por Dulce, que estaria de férias na data e alegou que seria legal os meninos comemorarem o 2° ano da loja.