Cap. 11

104 7 0
                                    

Alma: Meu bebezinhoooooo... - disse abraçando o irmão dela.

Ucker: É meninooooooo - abraçou a Dul.

Dul: Simmmm meninooooo.. - abraçou o noivo, logo todos foram parabenizar Any.

Poncho: Eii, parabéns, é um meninão - abraçou Any.

Any: Obrigada Alfonso - sorriu se soltando.

Babi: Felicidades Anahi. - disse esticando a mão.

Any: Obrigada Barbara - sorriu.

Mais tarde quando estava em sua casa, ela abria os presentes de todos, quando pegou a sacola que sabia que era a que Poncho, tinha levado, ela abriu e tinha alguns papéis brancos, ela tirou e no fundo da sacola havia duas caixinhas, ela pegou uma, e abriu dentro tinha uma correntinha e o pingente era um menino que tinha um boné com ouro branco, ela começou a chorar, era tão lindo, pegou a outra caixinha, que tinha uma pulseirinha de bebê com o nome Bento cravejado de ouro branco, ela começou a chorar.

Alma: Ah cadê o Arthur da vovó? - disse vindo da cozinha e se apressou quando viu a filha chorando. - Dulce, Ucker! - chamou os dois que estavam na cozinha.

Dul: O que foi? - olhou a cunhada, Any entregou as caixinhas para Dul.

Ucker: Quem deu? - olhou Any depois de ver o conteúdo.

Dul: Alfonso. - olhou para Any que a olhou surpresa como ela sabia?

Alma: Any, Bento não - sentou ao lado da filha, Any só olhava Dul, depois da pequena discussão, e ficar certo que seria Bento, Any subiu as coisas com a ajuda da cunhada, e ajeitou no quarto que seria do bebê.

Any: Você contou para ele? - olhou a pulseirinha na caixinha.

Dul: Não! O que você está sentindo por ele? - encarou a cunhada.

Any: Do que você está falando? - olhou a cunhada.

Dul: Não esconda esse sentimento, lá na praia eu já percebi, o certo carinho e preocupação que Poncho tem como vocês, mas não podia dizer nada, Alfonso e Barbara vivem um namoro de mentira e fracassos, os dois vivem se separando, brigando e voltando. - ela falou baixo para que apenas Any escutasse.

Any: Dul, tá tudo bem, não tem nada haver, as vezes isso acontece porque os dois se amam - sorriu.

Dul: Não Any, não se amam, Poncho merece coisa melhor, como disse, vivem brigando.. - foi interrompida.

Any: É uma escolha deles.. - sorriu para a cunhada, que retribuiu sorrindo, sabia que poderia existir um interesse, logo se despediram.

Com o passar dos meses, Bento crescia e com ele a barriga de Any, Poncho estava na loja, estava no caixa, quando seu celular apitou sinalizando uma nova mensagem.

Xxxx-xxxx : Oii, Alfonso tudo bem? É a Any, consegui seu número com Ucker.. é que eu preciso de uma ajuda sua, mamãe foi viajar para a casa do tio Benê, pois ele estava internado e saiu do hospital tem pouco tempo.. enfim será que pode me ajudar? :)  - Poncho leu e releu a mensagem, mas ficou hipnotizado com a foto de perfil dela, era uma foto dela enfrente a uma janela enorme de vidro com cortina branca, era possível ver pouco dela, devido estar contra a luz, ela exibia a barriga, e fazia um coração com as mãos.

Poncho: Any, tudo bem? O que precisa? - escreveu.

Any: Eu precisava, ir buscar uma coisa que encomendei, mas não posso pedir para o Ucker, mamãe saiu e disse que outro dia buscaria, mas acontece que pode estragar, se eu não buscar, se eu pedir para Ucker e Dul, não vai dar certo.

Poncho: Claro, você está em casa?

Any: Não, estou na escola! - Por um momento Poncho paralisou, Any era uma criança ainda, quer dizer uma mulher, uma menina, ele fechou os olhos para tirar a imagem dela da cabeça.

Poncho: Ok, vou ver se consigo sair para o almoço, as 13 hrs pode ser?

Any: Tá bem, muito obrigada! - ela mandou em áudio, Poncho ouviu e sorriu, depois ouviu mais algumas vezes.

As 12:50 ele parou o carro enfrente a escola, abaixou os vidros e ficou mexendo no celular, mas sempre desviava o olhar para o portão da escola, às 13 horas o sinal bateu, alguns adolescentes saiam, Poncho fitou um menino, que saia abraçado com uma menina e vários meninos envolta, ele apertou o volante, sabia que era o ex de Any, já havia visto ele com Ucker, logo Any saiu ao lado de uma menina morena, as duas passaram pelo grupo, algo foi dito, pois os meninos riram, Any olhou para trás e a menina que estava ao seu lado, virou para trás mostrando os dedos do meio das duas mãos para eles, Poncho apertou mais o volante, sabia que haviam insultado Any, ele desceu do carro e deu a volta.

Xxxx: Bom fica tranquila tá! - abraçou a Any.

Any: Tá tudo bem Mai.. - sorriu, ao ver Poncho se aproximar atrás de Mai.

Poncho: O que disseram? - perguntou meio sério, fazendo as duas se soltarem do abraço.

May: Coisas idiotas, assim como são - sorriu e esticou a mão. - Prazer Maite. - sorriu.

Poncho: Alfonso! - sorriu, sabia que Any estava protegida.

Any: Ficam tranquilos, o Bento é o que mais me importa - sorriu, olhando eles mas parando ao encontrar o olhar de Poncho em sua barriga.

Poncho: Você está certa, gostou do colar? - sorriu apontando.

Any: Sim, obrigada. -  sorriu.

May: Bom.. eu já vou indo, tchau Any, tchau Poncho. - ficou séria e encarou Any que deu um tapinha na testa, Mai logo sorriu sem graça e saiu.

Poncho: É.... - olhou Any.

Any: Talvez eu tenha comentado seu apelido com ela - sorriu envergonhada.

Poncho: Tudo bem! - sorriu. - A onde vamos? - olhou ela.

Any: Bom preciso ir buscar minha encomenda, e passar no mercado, marquei um jantar em casa, aliás você pode ir também, e levar a Barbara também. - ela disse entrando no carro após ele abrir a porta para ela.

Poncho: Sério! - encarou ela, depois deu a volta e entrou no carro.

Any: Sim, eu convidei Dul e Ucker, mas claro que serão bem vindos. - sorriu.

Poncho: Tá - disse dirigindo, olhando o GPS.

Talvez..  AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora