Cap. 13

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Durante o jantar, conversaram bastante sobre como havia sido a semana de todos, após o jantar, Any e Dul recolheram as louças e levaram para a cozinha, Poncho e Ucker foram para a sala, sentaram no sofá e conversavam.

Dul: Você combina com meu irmão sabia? - disse lavando a louça, Any que enxugava e guardava começou a tossir. - Eiiii.. foi só um comentário.

Any: Muito desnecessário, tal comentário - olhou a cunhada.

Dul: Any, vocês combinam muito, o olhar dele é diferente para você, eu sou irmã dele sabia? Eu conheço ele muito bem - sorriu para ela.

Any: Dul, você sabe qual a diferença de Amor DA vida, e Amor PRA vida? - olhou a cunhada que parou de lavar louça e olhou e a encarou.

Dul: Não é a mesma coisa? - olhou Any que encostou na ilha de frente para Dul, e a encarou com os olhos marejados.

Any:  O amor Da sua vida, sempre será o seu ponto fraco, mas não dará certo de ficarem juntos; E o amor Pra sua vida é aquele em que tudo dá certo..

Poncho: Mas esse segundo, não tem o ponto fraco, o que te deixa "fraco" - Any se virou para ele, e Dul olhou para ele. - Desculpa entrar assim, mas é que preciso ir, tenho um compromisso - se aproximou de Any e bagunçou seu cabelo.

Any: Obrigada por ter vindo, mas não pode esperar um pouco para a sobremesa? - encarou ele.

Poncho: Tá, mas porque você tem tinta verde no seu cabelo? - disse apontando.

Any: Ahhh.. nada demais - sorriu sem graça.

Dul: Você não tá pintando o quarto do Bê, sozinha não né? - olhou ela que ficou corada. - Any, o cheiro da tinta é perigoso.

Any: Mas Dul, minha mãe não quer contratar com ninguém, com medo, pois somos só nós duas aqui, então eu pedi tinta ontem, e pintei uma parede a noite…  e ficou boa - sorriu pensativa.

Poncho: Talvez? - encarou ela, pois a cara dela entregava uma incerteza.

Dul: Nos mostra? - sorriu, Any assentiu e foram para onde seria o quarto do bebê, Ucker acompanhou eles assim que passaram pela sala, e Dul o chamou, ao abrirem a porta havia uma grande bagunça, mas uma parede estava pintada, com alguns pequenos detalhes de falha.

Poncho: Até que não ficou mal. - olhou Any, que sorriu orgulhosa.

Dul: Podia ter nos dito isso. - olhou Ucker que concordou.

Any: Na verdade, eu queria outra coisa, mas minha mãe colocou muito empecilho.. - olhou o irmão.

Ucker: Eu sei que ela não é fácil, mas você tem a gente, porque não falou com nós? - olhou a irmã.

Any: Desculpa! - disse com os olhos marejados.

Dul: Não precisa chorar, eu imagino o quão você quer provar que é boa, e que consegue fazer tudo, e sei também que isso, é pela sua gravidez precoce, não me esconda isso, porque eu sei que é verdade, mas entenda, final de semana vamos vim aqui, e vamos pintar esse quarto, montar o berço, e quando sua mãe chegar ela não vai falar nada - disse abraçando Any que sorriu.

Poncho: E conte comigo, eu era bom com desenhos, posso me arriscar com a pintura - sorriu.

Ucker: Pronto, temos uma equipe! - sorriu.

Any: Obrigada! - sorriu.

Logo desceram, e Any serviu a sobremesa, mousse de maracujá com chocolate, todos comeram, e logo Poncho foi embora, Any entregou a caixa que havia buscado mais cedo com Poncho, e entregou para Ucker e Dul, dentro havia uma toalha, escrito o nome de cada um, em um verde claro.

Any: Abrem! - sorriu, ao pegar a toalha que estava enrolada, e desenrolar Dul começou a chorar, Ucker sem entender pegou a dele e fez o mesmo, encima do nome estava escrito: Dindo Christopher e Dinda Dulce.

Dul: Sério? Mas é claro! - abraçou a cunhada e beijou a barriga dela.

Ucker: Muito obrigada maninha, uma dos melhores presentes da minha vida! - beijou a cabeça da irmã, ficaram conversando um pouco, e logo foram embora.

Talvez..  AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora