Cap. 22

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Quando chegou no apartamento, Poncho e Barbara brigaram, pela forma como Barbara havia tratado Anahi, e no fim acabaram transando, Poncho amava Barbara, aliás havia muito tempo que estavam juntos. Era madrugada quando acordou com o celular tocando.

Poncho: Alô! - falou com a voz rouca.

Alma: Alfonso! É a Alma. Preciso de ajuda, Anahi.. ela! Eu não consigo falar com o Cristopher e nem com a Dulce.

Poncho: O que aconteceu com ela? - disse levantando e abrindo o guarda roupa e pegando uma calça moletom.

Alma: Ela está sentindo dores, começou a sangrar, e a barriga tá baixa, Alfonso ela está perdendo o bebê. - disse em desespero e lágrimas

Poncho: Eu estou indo. - disse saindo do apartamento com a blusa na mão.

Alguns minutos depois, quando Alfonso chegou na casa de Alma.

Poncho: Anahi! - Any estava deitada no sofá do escritório, ela estava suando, pálida e estava deitada encima de uma poça de sangue.

Alma: Alfonso! - Alma que estava tentando ligar para a Ambulância desligou o telefone assim que o viu, o mesmo pegou Any no colo e a levou para o seu carro, Alma foi atrás com Any em seu colo.

Poncho: Cara estou com a irmã do Cristopher no meu carro, ela está grávida, perdeu muito sangue, estou saindo do condomínio Buriti, preciso de ajuda! - disse no telefone, dirigindo, logo que jogou o celular no banco ao lado do seu, duas viaturas da polícia deram luz alta, ele retribuiu e as viaturas o ajudaram, abrindo caminho.

Any: AHHHHHH... - deu um grito.

Alma: Filha! Calma meu bebê. - abraçou a filha.

Any: Mã....e... - falou com a voz falha.

Alma: Filha ! Any fala comigo. - batia no rosto da filha para mantê-la acordada.

Any: Cui...da do......... meu ...... fi.... - Fechou os olhos perdendo a força ficando mole no colo da mãe.

Alma: FILHAAAAA.. - gritou e começou a chorar, Alfonso começou a buzinar, e acelerar mais o carro. - SAIIIIIIII - ele gritava com a cabeça para fora do carro, logo ele entrou com tudo na entrada do hospital, ele saiu do carro e pegou Any no colo e chutou a porta, que o porteiro tentava abrir para ele entrar, entrou e colocou Any na maca, ela abriu os olhos lentamente abriu os lábios disse Poncho e deixou uma lágrima escorrer.

Enfermeira: Doutor, estamos perdendo a mãe! - disse pegando um acesso.

Doutor: Tira ele da sala! - disse cortando a rouba de Any.

Alma: Alfonso! - disse vendo ele sair da sala, ele abraçou Alma e a segurou firme apoiou o queixo na cabeça de Alma, e chorou.

Poncho: Ela vai ficar bem! Se acalma - disse depois de derramar lágrimas.

Alma: Eu não posso perder minha menina! - chorou.

Poncho: Não vai! - afastou ela, a olhando nos olhos.

Alma: Você precisa ir se limpar! - olhou ele que estava com sangue na camisa e nos braços.

Recepcionista: O senhor pode me seguir, eu lhe darei uma roupa cirúrgica. - disse o conduzindo para um corredor, depois o mostrou um banheiro,  quando terminou de se lavar, Poncho olhou o movimento daquele local, pegou uma máscara e uma touca e seguiu pela porta que dava para o centro cirúrgico, ele deu alguns passos e ficou paralisado, e tudo ali ficou mudo, ele via tudo se movimentando rápido, mas não escutava nada, mas a cena do médico, tirando Bento da barriga de Any, em uma cesária de urgência, ficou paralisada, Poncho viu quando um médico pegou o bebê em um pano e o colocou na incubadora e saiu correndo com aquele equipamento, passando por Alfonso que acompanhou tudo, ao cruzar seu olhar com o bebê, viu que ele recebia em seu peito várias compressões de dois dedos do médico, quando Poncho conseguiu ve-lo direito, o bebê abriu os olhos e chorou, Poncho não percebeu mas seu rosto estava inundado de lágrimas.

Recepcionista: Senhor! Senhor! - o puxava.

Poncho: Oi!? - olhou ela.

Recepcionista: O senhor não pode ficar aqui! - disse o puxando, Poncho olhou para trás e viu que o médico cuidava de Any, ele seguiu a mulher, quando abriu a porta Alma, Ucker e Dulce se levantaram.

Ucker: E aí? - olhou Poncho.

Poncho: Ele nasceu! - disse olhando ele.

Alma: E minha filha!? - olhou ele.

Poncho: Eu não sei! - disse se encostando na parede, olhou para cima, e logo começou a chorar, chorou como uma criança, foi descendo a parede e se sentou no chão, colocando a cabeça entre os joelhos.

Talvez..  AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora