Cap. 18

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Poncho: Eiiiii.. calma, fica tranquila! Não aconteceu nada. - acariciou o rosto dela.

Any: O bebê!  O bebê! O bebê! - abriu os olhos devagar.

Poncho: Tá tudo bem? Não bateu, conseguimos parar. - olhou ela, que assentiu.

Xxxx: Eu tá tudo bem? - um homem bateu no vidro, Poncho baixou o mesmo.

Poncho: Está sim! Só tenha mais atenção.. - olhou para Any que estava acariciando a barriga.

Xxxx: Me desculpa senhor, sua mulher está bem? - Any arregalou os olhos, Poncho olhou ela, depois o homem.

Poncho: Sim, só o susto mesmo.. não deixe a pressa te prejudicar viu.. - fez um joia e ligou o carro e foi embora.

Any: O que foi aquilo? - olhou para ele.

Poncho: Um doido apressado demais, achan.... - foi interrompido.

Any: Não isso, ele achou que eu era sua mulher. - disse o encarando.

Poncho: E vai continuar achando, até eu explicar que você é irmã do meu amigo, tá grávida de outro cara, e que tem desejo de comer sorvete de banana com alho frito, vai muito tempo - os dois riram, e logo chegaram na casa de Any.

O domingo foi agradável, Poncho pode conhecer mais da família de Any e Ucker, uma vez que no chá revelação, Babi o prendeu demais, assim não pode conversar com eles.

Tetê: Quando os meninos decidirem me visitar, que que vai junto, será um prazer recebe-lo - disse para Poncho.

Poncho: Claro será um prazer, conhecer o estábulo da sua fazenda, eu amo cavalos. - disse tomando de sua cerveja.

Tetê: Ah que gracinha, tá vendo Anahi, meninos como Alfonso, você tem que arrumar.. - Any que tomava sorvete, paralisou olhando de um para outro.

Poncho: Porque gosto de cavalos? - bagunçou o cabelo de Any, e a olhou estranho, quando viu que ela realmente tomava sorvete com alho frito.

Tetê: Também, mas porque você é educado, e gente boa, e porque gostei de você - sorriu.

Any: Tia! Ele namora sabia? - olhou a tia.

Tetê: Mas não disse para você arrumar ele! E sim meninos COMO ele - sorriu, Any ficou ruborizada e saiu dali como um foguete, quando todos já haviam ido embora, Any desceu as escadas, e encontrou sua mãe sentada em uma espreguiçadeira, olhando para o nada.

Any: Mãe!? - disse olhando ela.

Alma: Filha! - sorriu.

Any: Onde estava ? - sorriu se sentando do lado da mãe.

Alma: Perdida em meus pensamentos. - sorriu.

Any: E foi bom? - sorriu olhando a mãe pegar sua mão.

Alma: Sabe filha, antes de eu conhecer seu pai, no colégio eu amei um rapaz da turma do primeiro ano, foi meu primeiro beijo, o homem para quem jurei todo o meu amor, ficamos juntos até o final do terceiro ano, quando nos formamos, ele ganhou uma bolsa alta estudar fora do país, aquilo foi dolorido demais, eu sofri muito, achei que ficaríamos a vida toda juntos, e no final do primeiro ano da faculdade, eu conheci seu pai, Ah.... Ele me enchia de presentes, me tratava como uma princesa, eu sentia borboletas no estômago, e eu sabia que jamais poderia rever o menino do colegial, e que eu ficaria para sempre com seu pai .... - Any a interrompeu.

Any: Então o papai não era seu amor DA vida? - sorriu ao ver os brilhos nos olhos da mãe.

Alma: Eu reencontrei o menino do colegial, ele foi levar o filho para conhecer a faculdade onde leciono, ele tem uma esposa tão linda, ele está feliz! - Disse olhando Any.

Any: Mas no fundo, você queria ser ela? - olhou a mãe.

Alma: Não filha, amor DA vida nunca será nosso. - olhou Any que encheu os olhos de lágrimas, assim como os da mãe. - E o sentido dessa conversa, é o seu coração, não se machuque filha, ele tem alguém, e talvez ele seja o amor Da sua vida, e não o Pra sua vida. - ela acariciou o rosto da filha, que deixou uma lágrima escorrer.

Any: Porque somos egoístas ao ponto de querermos tudo para nós? E porque tudo que acontece de importante para mim, ele está? - olhou a mãe.

Alma: Porque ele sempre será seu ponto fraco! Filha, não se torture, deixa as coisas fluírem, você é muito nova, precisa viver mais, e saber mais da vida.. você vai amadurecer muito com o Bento. - sorriu.

Any: E qual o nome dele mãe? - olhou a mãe que levantou e seguia para dentro da casa.

Alma: Bento.. - disse de costas para a filha, e seguiu para dentro da casa, Any se derramou em lágrimas, nunca entendeu o porque a mãe era contra esse nome. Estava perdida em seus pensamentos quando seu celular vibrou.

Talvez..  AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora