Cap. 34

79 10 0
                                    

Dul: Como está lindo! - Disse entrando no quarto, despertando Any de seus pensamentos, com as caixas de salgadinhos nas mãos, depositando-as na mesa.

Any: Você viu. - sorriu, e abraçou a cunhada.

Dul: Ainnnnn.. esse gordo tá com o titio Poncho! - Ela se aproximou do afilhado, e quando ia pegá-lo o mesmo começou a chorar.

Any: Há! Quero só ver agora! - riu.

Ucker: E ai família! - disse entrando com os refris e os sucos.

Any: Oi maninho! - abraçou o mesmo, e com a ajuda de Dulce ela foi colocar o chapeuzinho em Poncho.

Ucker: Meu Deus quando ele acordar, garanto que ele mata uma de vocês duas.. - os três riram.

Alma: Oiii me atrasei? - Olhou os três com o bolo na mão.

Any: Ah não mamãe, a família do Poncho nem apareceu ainda. - sorriu.

Jorge: Estamos aqui - chegou segurando uma bandeja de docinhos, e cumprimentou todos, inclusive o filho.

Laura: Fui obrigada a vim, a essa palhaçada! Isso é um absurdo, em vista do que aconteceu. - ela encarou todos.

Dul: Mãe! Alfonso não iria gostar de nos ver tristes. - olhou a mãe.

Laura: Mas eu estou de Luto - disse, começando a chorar.

Any: Me desculpe, mas Luto pelo que? - encarou ela.

Babi: Pelo Ponchinho - disse entrando toda de preto.

Ucker: Galera, isso aqui não é um velório! - disse despertando uma gargalhada em Jorge.

Jorge: Isso eu queria dizer faz é tempo, obrigada Ucker pela coragem. - agradeceu ao genro.

Any: Eu entendo vocês! Na verdade todos vocês - olhou para todos. - Mas eu entendo muito mais o Poncho! E sei que ele a onde estiver agora está feliz que estamos aqui, e que nenhum de nós deixamos ele na mão.- disse ouvindo o piiiiii do monitor, e resolveu pegar o filho no colo, que fez o maior escândalo.

Jorge: Ah garotão! Você quer ficar perto do papai é? Vem com o vovô - pegou Bento no colo, Any o encarou vovô? Ficou pensativa.

Laura: Alfonso não é pai desta criança! - disse repreendendo o marido.

Jorge: Mas ele o amou como se fosse, ele compartilhou comigo a felicidade de ter visto ele nascer, que foi o dia mais feliz da vida dele. - disse olhando Bento.

Flashback

Poncho: Pai! - disse entrando na loja de carros do pai.

Jorge: Oi filho, tô no escritório. - disse.

Poncho: Pai! - chegou na porta, olhou o pai com lágrimas nos olhos.

Jorge: O que foi filho? - levantou preocupado.

Poncho: Pai o Bento nasceu! Eu vi ele nascendo, eu vi ele respirando a primeira vez. - disse de uma vez, deixando as lágrimas rolarem pelo seu rosto.

Jorge: O meu filho! - disse levantando e abraçando o filho. - É incrível não é? - olhou o filho.

Poncho: Pai, eu não deveria ter esse sentimento, o Bento não é meu filho, mas ele precisa de mim, a Any precisa de mim.

Jorge: Filho isso é amor! Você amou Anahi primeiro, e agora seu amor também é do filho dela. - sorriu para o filho.

Poncho: Pai mais isso é errado! A Babi está em Paris, e eu me declarei para a Anahi, ela disse que me ama, e como pode um amor assim? Sem termos nos beijado antes, sem termos feito nada. - disse olhando o pai nos olhos.

Jorge: A base do amor filho! A base! - viu uma dúvida no rosto do filho.- A base do amor, é carinho, confiança e cuidado, você fez isso com ela. - abraçou o filho.

Poncho: Pai, eu serei capaz de ama-la? - olhou o pai. - Sabe eu gosto dela, mas tem a Babi e eu... - disse pensativo.

Jorge: Filho! Você mesmo já respondeu! Você está chorando com medo de perde-la e não por não retibui-la, você sente o mesmo por ela, mas está com a cabeça em Paris, tira um tempo para você, pense direito no que fazer, e nunca ache que o duvidoso não seja o certo para você. - sorriu ao ver o filho sorrir.

Poncho: Estou disposto pai, a ter o Bento como meu filho e cuidar dele e de Any, é isso que eu quero, uma família! - levantou se ajeitando.

Fim do flashback..

Dul: E convenhamos que o Bento, tem muitas características do Alfonso! Até os olhos esverdeados. - disse beijando a cabeça do afilhado.

Alma: Alguém quer salgado? - Alma quebrou o clima.

A festa foi aproveitada por todos, até pela equipe de enfermagem e médica daquele setor, Dul tirou várias fotos de todos com Alfonso, e depois fez uma foto de todo mundo com ele, e o bolo com as velas apagadas que estava no colo de Poncho.

Jorge: Viva o Poncho!

Todos: VIVA!! - Falaram para a foto, partiram o bolo, e logo todos começaram ir embora, menos Any e Alma que ficaram arrumando o quarto.

Gustavo: Foi uma festa, no entanto - sorriu cruzando os braços, escorado na porta.

Any: Foi sim, quer bolo? - apontou.

Gustavo: Não muito obrigado! - sorriu.

Any: Por nada! Ele se divertiu! Eu sei que ele gostou - sorriu.

Gustavo: Tenho certeza que sim! - sorriu olhando Any.

Alma: Vamos filha? Preciso ir para a faculdade, tenho aula - perguntou encarando Gustavo.

Any: Sim mãe, até mais Doutor - sorriu para ele e saiu com o filho no colo, o carrinho Alma empurrava com as coisas.

Gustavo: Até - sorriu, e ficou encarando elas irem embora, depois olhou para Alfonso. - Você é um cara de sorte! Muita sorte.

Talvez..  AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora