Cap. 44

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Pela manhã, Any acordou vestida com uma camiseta de Poncho, ela se levantou e fez um coque, foi ao banheiro, fez suas necessidades e desceu.

Poncho: Bom dia minha princesa - beijou ela.

Any: Bom dia! - sorriu e retribuiu o beijo, ela se afastou e  ficaram abraçados e se olhando nos olhos. - Não queria que você fosse embora de verdade.

Poncho: Eu venho te ver, você e o Bento, e também podemos incluir a Dul e Ucker - sorriu beijando a testa dela.

Any: Promete que não vai se enroscar com nenhuma mulher? - sorriu, mas ficou quieta, quando ele ficou sério. - que foi?

Poncho: Casa comigo! - arqueou as sobrancelhas.

Any: Que? - disse surpresa.

Poncho: É, te dou essa garantia, nos casamos e seremos felizes eu, você e o nosso Bê - abraçou ela mais forte.

Any: Mas casar assim? - perguntou surpresa.

Poncho: Bom se você me garantir, que nenhum homem vai olhar para tua bunda - deu um tapa na mesma.

Any: Eu falo, assim do nada? - vou ele pensativa.

Poncho: Do nada? Você cuidou de mim, enquanto eu estava no hospital, aguentou a barra de tudo sozinha, e além do mais tem o pedido né! - ele se soltou dela e se ajoelhou, fez a mão de conchas e abriu como se fosse uma caixinha. - Anahi, aceita se casar comigo? - disse olhando ela nos olhos.

Any: Sim! Sim! Sim! - abraçou ele.

Passaram amanhã toda conversando, sobre a vida de ambos, tendo ela na faculdade e ele longe na capital, eles fariam dar certo, sempre fizeram.

Uma semana depois, Any aguardava Poncho, na frente da faculdade, haviam combinado de almoçar juntos.

Poncho: Uau, que universitária mais linda! - estacionou o carro, Any realmente estava linda, usava uma saia plissada verde escura até os joelhos, uma camisa branca, com as mangas com detalhe transparente com renda, os cabelos lisos na altura do ombro, e um scarpin bege, uma maquiagem leve,

Any: Hoje tivemos um seminário, tive que defender, uma mulher que furtou mantimentos em um supermercado. - sorriu.

Poncho: E você ganhou? - beijou os lábios dela.

Any: Não! Mas porque me faltou argumentos, me preparei para vários temas, menos para uma mulher que furta coisas, para sustentar seus vícios em drogas - disse sorrindo.

Poncho: Ah sinto muito - disse fazendo uma cara de "triste".

Any: Tá tudo bem, valeu a oportunidade, e outra eu aprendi também, e faz parte perder. - sorriu para ele e olhou o caminho. - Restaurante novo? - olhou ele.

Poncho: Sim, mas antes disso vamos passar em um lugar antes - sorriu e Any assentiu, quando Poncho estacionou Any ficou surpresa.

Any: Pon.... - levou as mãos na boca.

Poncho: Sabe pequena, eu vou para a capital semana que vem, eu preciso arrumar as coisas, me instalar antes da inauguração da loja, e não seria legal eu ir e deixar você aqui.. - apontou para o banco de trás, que tinha um buquê de rosas e lírios envelhecidos e do lado uma caixinha com duas alianças de ouro, ela sorriu emocionada, e se despertou com batidas no vidro do carro.

Dul: Cadê a noivinha mais linda? - abriu a porta do carro, Any desceu emocionada, e logo entrou para dentro do cartório, com Poncho, Dul e Maite, após o casamento foram a um restaurante, que estava o restante da família dos dois, Any estava muito feliz, pois foi do jeito que havia falado com Poncho, algo simples sem muitas pessoas, e com muito amor.

A semana passou voando, Any havia se instalado no apê de Poncho, mas iria ficar na casa da mãe enquanto Poncho estava na capital, o dia da viajem foi difícil, mais para Poncho e Bento, que choraram, Any se manteve firme e consolava o filho que ficará gritando.

Dois meses depois sem ver o marido, Any saiu de noite de casa..

Era de manhã quando Poncho acordou no seu apartamento, na capital, estranhou o horário, mas sua campanhia tocava sem parar.

Poncho: Oi! - abriu a porta com tudo. - Any! - disse assustado.

Any: Oi - disse entrando, estava exausta dirigiu a noite toda para estar ali.

Poncho: Você veio sozinha? - conferiu o corredor.

Any: Ponchito, lembra quando você disse sobre amor da vida e amor para a vida? - olhou ele.

Poncho: Sim lembro! Mas o que isso tem haver? - olhou ela sem entender.

Any: Você era o Amor Da minha vida, porque eu amava você, só que era impossível de ter. - disse chorando.

Poncho: O que foi? - disse se aproximando, mas parando quando ela fez um sinal para ele parar ali.

Any: Tem que você, é o Amor Da minha vida Para minha vida! Você é os dois. - sorriu em meio ao choro.

Poncho: Confesso que estou surpreso, mas ainda sem entender porque viajou tudo isso, para me dizer isso. - disse preocupado.

Any: Porque eu tenho a certeza disso! - Sorriu quando tirou um teste de gravidez do bolsa da sua jaqueta.

Poncho: Que!! - abraçou ela e juntos choraram.

Talvez..  AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora