Cap. 43

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Algum tempo depois, Dul e Ucker estavam na casa de Alma e Any, era domingo, estavam sentadas após o almoço conversando na varanda.

Dul: Alfonso conversou com você Any? - olhou a cunhada.

Any: Comigo? - encarou a mesma.

Dul: Sim, ele queria ajustar algumas coisas, antes da mudança. - sorriu.

Any: Mudança? - olhou confusa.

Dul: Sim, Ucker não te falou? - olhou ela que negou, e Dul encarou o marido com uma cara de poucos amigos. - Ele vai para a capital, eles conseguiram abrir uma loja lá, como Ucker tem eu aqui que trabalho, e digamos que Poncho não tem "nada" aqui, então para ele é mais fácil. - disse.

Any: Mas e o Bento? Ele tem Bento! - disse alterada.

Alma: Filha, sabemos que ele não tem nenhuma responsabilidade com Bento, ele assumiu uma responsabilidade... - foi interrompida.

Any: Tem sim! Ele vai sumir da vida do meu filho.. - disse tomando o café.

Dul: Por isso, ele queria falar com você, resolver isso, em questão de vim de quanto em quanto tempo para ficar com ele - disse olhando o afilhado.

Any: Hmmm - disse olhando o filho, enchendo os olhos de lágrima, e depois olhando o Thiago que se aproximava.

Já passava das 2 horas da madrugada, quando Poncho desceu as escadas, após acordar com o barulho ensurdecedor da campanhia.

Poncho: Quem morreu? - Disse abrindo a porta, e ficou paralisado quando viu Any, que estava molhada, deduzindo que havia chovido.

Any: Não sei, mas te garanto que tvez eu mande, uma coroa para o seu enterro ao amanhecer. - disse entrando.

Poncho: Não entendi. - olhou ela.

Any: Capital? Sério? - encarou ele, tremendo.

Poncho: Ahhhh - Cruzou os braços na altura do peito. - Any é simples, você pediu para eu me afastar, não te ver, ficar longe, mas como eu iria fazer isso estando na mesma cidade? Estando com seu irmão ao meu lado oito horas por dia? - encarou ela.

Any: Agora a culpa é minha? - disse aumentando o tom da voz.

Poncho: Sim, não! Quer dizer talvez tenha sido o meu maior impulso. - disse escorando no batente da porta.

Any: Que? - disse encarando ele.

Poncho: Any é o seguinte, a gente nunca teve nada, eu gosto de você, eu amo você, mas pela pessoa que você é, pelo carinho que tenho por você, nunca foi sobre sexo! Mas eu preciso seguir minha vida, eu preciso sério mesmo da um passo maior, incluindo os negócios. - disse ainda escorado.

Any: Então você não pensa no Bento? - disse se abraçando.

Poncho: Any meu coração fica apertado, eu não queria, mas eu preciso. - encarou ela, quer uma toalha? - olhou ela.

Any: Sim, - Disse pensativa. - Não! Eu não quero nada que venha de você... - disse encarando ele, Poncho sorriu e subiu as escadas.

Poncho: As vezes esqueço que você é nova, e muito teimosa - disse já no segundo andar, abriu a porta do banheiro e ficou na porta no escuro, depois que escutou ela retrucar e subir as escadas, quando ela apontou no corredor, Poncho foi para cima dela, prensando ela na parede.

Any: Me solta! - falou alto.

Poncho: Sério? - olhou ela nos olhos.

Any: Sim! Você não tem direito alg... - Poncho a beijou, Any nem tentou lutar contra, apenas envolveu os braços envolta do pescoço dele.

Poncho: Any! - desceu os beijos pelo pescoço dela.

Any: Eu quero você! - sussurrou, Poncho sorriu e aos beijos os dois foram para o quarto de Poncho, tiraram a roupa um do outro, as pressas como se aquilo fosse caso de vida ou morte, Poncho deitou com Any na cama, e em meio aos beijos acariciou o corpo inteiro dela.

Poncho: Eu te amo! - olhou ela nos olhos.

Any: Eu.. - fechou os olhos e gemeu assim que Poncho lhe introduziu dois dedos em sua intimidade, ele sorriu e movimentava os dedos.

Poncho: Continua dizendo - disse sorrindo e continuou com os dedos.

Any: Pon....cho....  E...uuu - disse ofegante, e se contraiu quando ele se encaixou nela.

Poncho: Eii... - acariciou o rosto dela. - Tá tudo bem! - abraçou ela e beijou ela calmamente, Any foi ficando cada vez mais relaxada, Poncho ainda a beijava, quando invadiu aos poucos a intimidade dela. - Any.. - gemeu entre os beijos, alguns minutos depois, os dois invadiram o quarto com o som dos gemidos, fora que estavam molhados, com seus corpos tomados pelo suor, depois de sentirem o primeiro prazer juntos, ficaram um tempo quietos, apenas se acariciando.

Poncho encarava a grande janela do seu quarto, que mostrava as luzes da cidade, e também o molhado da chuva que batia no vitro, Any levantou e foi ao banheiro sem dizer nada, Poncho se aproximou da enorme janela nu, estourou um braço do lado, e ficou olhando a chuva.

Any: Eu ... - disse se aproximando e parando ao lado dele, os dois se olharam, Any sorriu como se tivesse lido os pensamentos dele.

Poncho: Vem! - pegou ela no colo e prensou ela contra o vitro, ela se arqueou por estar gelado, envolveu a cintura dele com as pernas, e em poucos segundos estava preenchida pelo membro de Poncho, que dessa vez usou muito mais força para estoca-la.

Talvez..  AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora