Faroeste Caboclo L.S

25.

18 de Setembro de 2014 - 9h00 A.M

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Agora que já estavam longe da casa e do condomínio, Louis estava com Harry ao seu lado em uma longa viagem de carro, por mais que tivesse feito uma das coisas mais idiotas da sua vida ao assinar o seu nome naquela parede continuava tranquilo, a vida ao lado do parceiro o fazia pensar nas hipóteses boas e não apenas nas ruins, estava vivendo esperando o amanhã, sabendo que uma hora a morte cansaria de o deixar escapar, sentia isto. Por isso passaria todo o tempo que conseguisse com o Brasilense, o recompensaria pela dor que poderia vir a sentir.

— Até agora não me disse para onde estamos indo. - Styles que usava uma grande blusa de frio por causa do vento gelado da janela acompanhava todo o caminho, tentando adivinhar para onde iria, seus cabelos voavam para fora. — Vamos para um lugar isolado, é uma cidadezinha. - Ainda não entendia porque. — Por que?

— Você não sabe esperar? - Disse o Paulista colocando sua mão sobre a perna do Maior que colocava a sua por cima. — Você sabe que não. - Foi quando Louis se lembrou, queria saber tudo sobre ele, mas de forma leve. Talvez fosse um bom momento tinham tempo.

— Harry qual o seu filme favorito?
— Do nada? - Então revirou os olhos ao ouvir a resposta. — Não me responda com perguntas.

— Por que você está estressado? - Indagou agora o olhando. — Desculpa. - Suspirou fundo, a abstinência era uma coisa que mexia com seus nervos, era difícil controlar ainda mais depois de uma situação extremamente estressante como aquela. — Você agora sempre me pede desculpas. - Não achava ruim, só estava querendo que ele tocasse no assunto sobre estar sóbrio.

— Se quiser eu posso só mandar você calar a boca. - Disse brincando com os olhos cerrados. — Se me beijar depois de fazer isso eu não acharei ruim. - Louis sorrindo se aproximou para lhe dar um selinho, vendo que horas eram após.  — Abre o porta luva, tem uma garrafinha de água e os seus remédios estão aí, tem que tomar. - Mandou. — São horríveis sabia?

— Não, não sou que tomo.
— Cavalo. - Tomlinson riu, vendo que logo chegariam.

— A culpa é das estrelas. - Respondeu sobre seu filme favorito. — Não assisti pois fui preso antes, mas é o meu preferido. - O menor franziu a testa o olhando. — Mas você não viu, como pode gostar de uma coisa que não sabe como é? - Harry o olhou indignado. — Não sei se você se lembra, mas eu foi assim com a gente, então não reclame. John Green é um gênio o livro é perfeito, não estrague a minha fantasia.

— Tá bom, Maria Joaquina, fique a vontade para gostar de um filme clichê e sem graça. - Agora se sentia insultado. — Acho que temos que terminar. - Louis balançou a cabeça, não era uma opção. — Tá, me diga por que é tão incrível a ponto de se igualar a mim. - Harry se preparou para o discurso se virando em sua direção, esquecendo totalmente do trajeto.

— Pra começar Hazel e Augustus, só nisso já chegamos a um ponto, segundo ele literalmente sede o último desejo dele por ela, você tem noção disso? Eles vão para a Alemanha só para ela realizar o sonho que ela desperdiçou com a Disney. - Tomlinson não prestava atenção em nenhuma palavra, estava ocupado vendo como Styles era incrivelmente lindo quando se focava em defender um pensamento, em como falava com convicção e apaixonado por aquilo.

— Ele não fuma, todo o lance de usar o cigarro para ter uma coisa que pode te matar, mas não dar poder a ela, meu deus como ele é gostoso. - O Paulista cerrou os olhos. — Ele não existe seu abusivo. - Brincou e continuou não parava de falar estava totalmente empolgado. — E sabe é tão lindo e trágico o jeito que eles fazer do Okay o eu te amo deles, é como você me chamar de Cinderela. Sobre como ele faz o funeral vivo para ver como ela estaria linda e o que diria, e como deixou aquela carta para que ela continuasse sendo feliz depois que se fosse. Em como ele diz... - Se lembra sozinho da frase "As vezes as pessoas não tem noção das promessas que estão fazendo nos momentos que fazem" se lembrando das que havia feito e ele não se lembrava.