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meta de cometarios: 50 🔒
pode ser alterada conforme o engajamento
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c L a R i S s A
𝗯𝗮𝗻𝗴𝘂, 𝗿𝗶𝗼 𝗱𝗲 𝗷𝗮𝗻𝗲𝗶𝗿𝗼❍ ❍ ❍
— Porra.
Resmunguei quando girei na cama e tudo que encontrei após isso, foi o chão. Ótimo, maneira incrível de começar uma segunda-feira, com o pé esquerdo mesmo. Até porque, não tem como começar com um direito, com um carro de som passando as seis da manhã, vendendo seja lá o que. Muita sorte ou total azar, decidindo o que escolher ainda. Bufei e sentei, sentindo as costas reclamarem, levantei do chão e joguei o cobertor sobre a cama, indo direto para o banheiro que era ligado ao meu quarto.
Isso sim era sorte. Depois de ter uma tomada do lado da cama, isso sim, era realeza. Me encarei no espelho vendo o quão horrível estava, ficar acordada até as duas da manhã escrevendo maratona, não tinha sido uma boa ideia. Mas, minhas leitoras teriam atualizações para a semana toda, e meu wattpad não estaria um caos caso eu tivesse a brilhante ideia de deixá-las esperando.
Eu não estava tão ruim assim — exagerei. E meus olhos, maquiagem resolveria. Duraria no mínimo duas horas, já que atendimento ao cliente não é lá esse oásis de meditação. Bufei outra vez, lembrando que esqueci o trabalho da faculdade, ótimo, mais uma nota baixa. Tinha como piorar? Torcendo que não.
Tomei um banho rápido, já estava de cabelo lavado e vesti uma roupa confortável pra passar a manhã e o início da tarde, depois voltaria em casa pra vestir o uniforme da Enfermagem da Universidade Federal do Rio. Só então, peguei meu telefone nas mãos e franzi o cenho, as meninas do meu grupo no Instagram que tínhamos só para autoras, estavam frenéticas.
— Isso é hora? — Questionei, vendo que ainda era seis e quinze da manhã. Entrei no grupo e apertei o botão do áudio: — Bom dia terceira idade, que furdúncio é esse a essas horas da manhã? — falo enquanto saia do quarto — O que as línguas afiadas já estão maquinando?
Enviei o áudio e ouvi o barulhinho de que havia sido entregue, já coloquei no silencioso outra vez e sentei na mesa do café, que ainda não estava posta. Minha mãe acordava uns minutos mais cedo, pra preparar o café da manhã, já que e saco vazio não para em pé e ela queria que eu estivesse com algo no estômago pra enfrentar o transporte e trabalho. Mas, como eu — literalmente — cai da cama, me adiantei.
— Deu formiga hoje? — Perguntou dona Lurdes.
— Nem, eu caí da cama sonhando me jogando de um prédio. — Respondi e ela fez uma careta, só então dei uma gargalhada, mostrando que era um sarcasmo.
— Ai cara, tu brinca com coisa muito séria. — Pós a mão sobre o peito e gargalhei.
— Cadê o Gael? — Franzi o cenho, em busca da euforia só meu irmão mais novo, ecoando pelo corredor da casa. Mas só tem o silêncio, e o carro de não sei o que, anunciando algo na rua.
— Dormindo. — Respondeu. — Acho que vai ser uma semana tranquila, ele não teve crise esse fim de semana, e vem dormindo muito bem. — Disse, parecendo completamente aliviada.
E era um alívio. Conviver e tratar com uma criança com TEA — Transtorno do Espectro Autista —, é uma grande batalha diária, uma construção e desconstrução. Gael era uma criança doce e perfeitamente sociável, de belos quatro anos, descobrimos o Autismo quando ele tinha dois, e ter noites tranquilas sem crises, ainda eram motivos de se comemorar.
A tela do telefone brilhou, avisando uma nova mensagem, eu até ignoraria mas se eu fingisse não ver, eu corria riscos de vida e de uma visita incrível, de uma Beatriz bufando fogo a essa hora da manhã. Mas meu Deus, a essa hora da manhã de uma Segunda, me perturbando?
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w h a t s a p p c h a t
FagundesFagundes
Claris, tá sabendo que o Gabigol tem um fake?
E que possivelmente possa saber que você escreve fanfic com ele?•
— O QUE? — Gritei, fazendo minha mãe levar um susto e derramar café na pia enquanto o coava.
— CLARISSA! — Me repreendeu e não conseguia raciocinar. — Seu irmão ainda está dormindo, e se ele acordar chorando, vou te dar um cascudo!
Ignorei totalmente minha mãe, depois eu pedia perdão a Jesus na missa de Domingo por isso, e por gritar e por pouco me importar com o sono do Gael. Não agora. Levantei da mesa as pressas, correndo de volta aí quarto.
O que porra estava acontecendo? Entrei no whatsapp na mesma hora, vendo as mensagens das meninas todas doidas e atordoadas, em seguida o meu perfil no instagram voltado a minha identidade de autora, lotado de VÁRIAS mensagens. Respirei fundo para não hiperventilar ou ter um treco. Jesus Maria José. O que caralho seria de mim, se o Gabigol soubesse da minha fixação por fazer as personagens xingarem ele nas minhas fanfics — e depois fazer ele e a protagonista se amarem, transando com coelhos —, e da genitália que eu insistia em apelidar de "palitinho".
Processo. Isso mesmo. Eu levaria um processo.
Eu retiro o que disse sobre esse dia não piorar, ele acabou de triplicar o "pior". Pior chega a ser mínimo perto do que acabou de acontecer.
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rascunho gravado ✓
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baseado em fatos reais!
eu juro eu estava lá!já sabem né, me dizem o que acham e o que esperam para essa fanfic, qual as expectativas... me cont tudinho!
pra quem é novo, o cadeado significa que eu só voltarei a aqui quando a meta bater
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𝐏𝐞𝐫𝐟𝐢𝐥 𝐅𝐚𝐤𝐞 ━━ Gabigol
Fanfiction✽+†+✽ ━━ "De tantas outras coisas que você poderia fazer, porque um perfil fake?" O que você faria, se soubesse que o perfil fake e anônimo do Gabriel Barbosa, um dos jogadores mais bombados da atualidade, por ser o craque da nação Rubro Negra, seg...