____________
meta de cometarios: 50 🔒
só dois mesmo é isso
____________••
c L a R i S s A
𝗯𝗮𝗻𝗴𝘂, 𝗿𝗶𝗼 𝗱𝗲 𝗷𝗮𝗻𝗲𝗶𝗿𝗼❍ ❍ ❍
Ele caiu.
Qual é Gabigol, cria de Realengo foi muito na cara, até eu que sou meio lerdinha, sei mentir melhor que você. Pela forma que demorou pra digitar, quase dois minutos, que morava em Caxias. Não especificamente em que parte de Caxias, mas dizendo que cresceu em Realengo.
Pedindo pela data após o mundial, porque vai viajar pra ver os avós. Eu dei uma gargalhada sincera aqui. Óbvio que quer depois do Mundial, você vai jogar e não vai ter como ir ao meu encontrinho imaginário de autoras, onde seremos somente nós dois. Você vai pedir para remarcar, ou só não vais parecer porque vai ter um imprevisto. Já sei todos seus passos querido, e estou a espreita.
Você vai ter que sair do seu fake, ou eu vou fazer questão de espírito você.
— Tá e aí o que ele respondeu? — Fagundes diz, me fazendo saltar de susto. Eu tinha esquecido que ela estava aqui.
Contei todas as minhas teorias pra ela, que concordou com todas, só não tínhamos tido ideia, de como comprovaríamos cada uma delas. Até eu ter a brilhante ideia de marcar um encontrinho, onde ela ficaria de longe vendo tudo, e eu me encontraria com Gabriel Barbosa. Mas ele não iria, não se visse mais alguém além de mim, ou seja lá quem for por trás desse perfil.
Minha cara serão de palhaço, se o perfil fake não fosse esse, e fosse sim uma Gabi lésbica autora de fanfics com o Gabriel.
— Ele vai. — Digo, lhe entrando o telefone. Ela leu por alguns minutos, e ficou em silêncio, depois me devolveu o aparelho.
— Acho que ele, ou ela, é muito jegue. — Respondeu rindo. — Cria de Realengo? A gente já sabe que isso é a cara do Gabigol, de bancar o carioca.
— E a viajem na mesma data do Mundial, pra visitar os avós. — Ressalto e reviro meus olhos. Eu era bem mais inteligente que o Gabriel, tenho meu perfil fake e seu disfarçar quando me fazem perguntas desse tipo. Mas eu só uso esses perfis, pra flertar com algum gatinho.
— Ainda. — Fagundes deitou na minha cama, olhando para o teto.
Ela veio do trabalho pra cá, justamente pra fazermos o que tínhamos planejado. Hoje a aula tinha sido cancelada, e uni o útil ao agradável. Também a obriguei a ler meus rascunhos de livros originais, os que não público e com gêneros divergentes a fanfic. Assassinatos, roubos, fantasias. Tudo, eu a obrigava a ler tudo o que eu escrevia.
Ela amava todos, tinha uma em específico, que foi quando nós duas dissemos que se matarmos alguém, ligaríamos uma para a outra. Escrevi essa ideia Duas Amigas e um Corpo, já tinha mais de dez capítulos e acaba fase da história, tdo vai ficando incrivelmente bom. Já pensei em publicar no wattpad, só pra ver que retorno teria.
— O que sua mãe vai fazer de janta? — Pergunta ela de repente, rompendo o silêncio.
— Não sei, minha mãe não tá em casa. — Respondo. — Ela foi pra casa da minha avó hoje, e vão dormir por lá.
Minha amiga abriu um sorriso, sentando na cama e me olhando como um gato traiçoeiro.
— Sabe o que isso significa? — Ela diz e nego com a cabeça. — Vamos poder beber algo alcoólico, e ir trabalhar de ressaca amanhã.
— Não, eu disse que não toparia mais ideias como essa. — Pontuo cruzando os braços. — Se você quiser beber, beba sozinha.
— Ah não, sozinha não tem graça. — Fez beicinho. — Não vou beber sozinha, então.
•••
Corta pra ela bêbada, dormindo toda aberta na minha cama. Tive que revirar os olhos, e improvisar uma cama no chão pra mim, ela bebeu duas taças de um vinho barato, e ficou exaltada. Somente uma taça a mais, foi a razão pela qual ela desmaiou na minha cama, dizendo que queria sonhar recebendo um oral do Léo Pereira, igual ele fez na Paloma.
Paloma — minha personagem —, era uma grande sortuda, até eu iria querer um oral do qual ela teve a oportunidade de desfrutar.
E eu tinha um bendito hot pra escrever, da Anna e do Gabriel, vê se não é uma delícia. Mesmo não estando tão animada, me esforcei ao máximo e até que saiu alguma coisinha, mas não era tão bom quanto eu já tinha escrito outros. Ou tão bom quanto o do Léo Pereira, até porque, essa história é mais sobre o que eu queria que ele fizesse comigo. Não vou negar, tenho um crush pesado nele.
Tirei uma foto do notebook, e postei nos stories com a legenda: "Anna e Gabi finalmente terão seu momento de glória". Postei e deixei todo mundo já curiosidade, decidindo que iria tomar um banho antes de me deitar no chão. Cara eu odeio a Beatriz, por me fazer dormir no chão enquanto ela bêbada, se aproveita da minha cama.
— Imunda. — Resmungo, e caminho para o banheiro.
Enquanto tomo banho, fico pensando nesse bagulho do fake. Como eu vou reagir quando a máscara dele cair, eu ainda não sei, não tinha me preparado pra isso, fiquei tão focada em apenas descobrir o fake que não sei o que faria depois. Porra, eu realmente não sei o que fazer. Como vou ficar na frente dele? O que eu vou dizer?
Caralho, como eu vou ficar cara a cara com o Gabigol, sendo que escrevi hot com ele agora pouco, ele se aventurando até demais com uma mulher que conhecer graças ao ENEM. Merda Clarissa, você acabou de quase marcar, um encontro, e não sabe como vai reagir. Eu realmente não sei como reagir a isso, o Gabigol vai ficar na minha frente, no mínimo eu vou desmaiar.
— Porra, porque eu não deixo as coisas quietas? — Resmungo a mim mesma. — Preciso de terapia, antes desse encontro.
Realmente preciso. Eu pensei no esculacho que vou dar nele, não no processo que eu facilmente vou levar, não no esculacho que ele vai me dar. Ah mas foda-se, o uma vaquinha e minhas leitoras me ajudam a pagar, vai ser isso, ou pelo menos eu espero.
❍ ❍ ❍
rascunho gravado ✓
❍ ❍ ❍
*finge que tem um meme aqui*
curtinho mas me representa MUITO DE VERDADE
estou vivendo por esse encontro, vivendo!!!! enfim, te a próxima atualização
novamente, Feliz aniversário Ellen, amo muito você ❤️🩹
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝐏𝐞𝐫𝐟𝐢𝐥 𝐅𝐚𝐤𝐞 ━━ Gabigol
Fanfiction✽+†+✽ ━━ "De tantas outras coisas que você poderia fazer, porque um perfil fake?" O que você faria, se soubesse que o perfil fake e anônimo do Gabriel Barbosa, um dos jogadores mais bombados da atualidade, por ser o craque da nação Rubro Negra, seg...