Rascunho Trinta e Nove

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meta de cometarios: 65 🔒
ta muito quente aqui
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g A b R i E l
𝗯𝗮𝗿𝗿𝗮 𝗱𝗮 𝘁𝗶𝗷𝘂𝗰𝗮, 𝗿𝗶𝗼 𝗱𝗲 𝗷𝗮𝗻𝗲𝗶𝗿𝗼

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Achei o jogo que Clarissa propôs, meio arriscado, mesmo que eu me ache muito bom em sinuca. Mas assim que posicionei as bolas, soube que sua autoconfiança não era um blefe, e tem uma grande probabilidade de eu sair pelado dessa história e ela mais vestida que tudo.

— Primeiro as damas. — Murmuro, me afastando das bolas após tirar o triângulo. — Lembrando que a bola oito é a última. — Digo, beijando sua bochecha.

— Eu sei disso, fofinho. — Sorriu sarcástica, se inclinando sobre a mesa e dando a primeira tacada.

Caralho, isso foi muito promíscuo. Principalmente, pela forma que sua bunda ficou empinada e foi quase pecado não olhar, não me imaginar segurando sua cintura, enquanto... Concentra Gabriel, tem um prêmio em jogo, e você é competitivo.

— Começamos bem. — Disse ela, e então me toquei que ela havia encaçapado duas bolas.

— Droga. — Murmuro.

— Já vai tirando a roupa, gatinha. — Sorriu, umedecendo e mordendo o lábio inferior. Dou um sorriso de desgosto, retirando os tênis.

Ela errou a tacada e então foi a minha vez, que é óbvio que acertei. Então, cruzei os braços e esperei ela retirar a sua peça. Clarissa revirou os olhos e retirou os brincos.

— Jura? — Indago incrédulo.

— Você tirou o tênis, então achei que pudesse ser qualquer coisa. — Deu de ombros, e me inclinei outra vez sobre a mesa, lhe olhando de canto de olho, observando a eu olhar maldoso.

— Para de olhar pra minha bunda. — Murmuro, a ouvindo dar risada. Errei. — Merda. — Bufei e ela me soltou um beijinho.

— A gente tem que aprender a perder, riquinho. — Diz e entendo a referência de Sorte no Amor. Estalando os dedos e apontando para ela, que percebeu que notei e sorriu mais uma vez.

Ficamos nessa de errar, reclamar e bufar por mais duas tacadas, até que eu acertei. Então, Clarissa tirou o sinto que estava na calça, e confesso que isso ferveu um pouco meu sangue, e precisei olhar para o outro lado. Ela se inclinou outra vez, bem perto de mim e acertou uma também. Tirei as meias.

— O que a gente ganha se errar a tacada? — Pergunto. Clarissa inclina a cabeça para o lado e franze o cenho. — Tipo, o que a gente ganha se errar.

— Nada, ué. — Da de ombros. — Você quer ganhar até errando? — Faz careta e dou risada, assentindo. — Tipo, o que?

— Poderia ser um beijo. — Abro um sorriso, e então ela erra mais uma tacada, bufando. — Vai ser uma compensação. — Vou até ela, segurando seu queixo e lhe dando um selinho.

— Eu gostei. — Respondeu. — Só não vai ficar errando de propósito hein. — Semicerrou os olhos e fingi inocência.

Me inclino sobre a mesa e acerto uma tacada. Clarissa tira um dos tênis. Acerto mais uma, e ela retira o outro tênis. A vitória pra mim, já é uma realidade, e sei que vou ganhar o prêmio máximo. Me posiciono e ela se inclina ao meu lado, me encarando com os olhos claros e penetrantes. Engoli em seco, porque algo sempre acontece e eu não consigo nem pensar, piscando algumas vezes e quando acerto o taco, erro e não encaçapo a bola.

𝐏𝐞𝐫𝐟𝐢𝐥 𝐅𝐚𝐤𝐞  ━━ GabigolOnde histórias criam vida. Descubra agora