Rascunho Trinta e Três

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meta de cometarios: 100 🔒
oi balde, desculpa a cara de pau
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n A r R a D o R
𝗯𝗮𝗿𝗿𝗮 𝗱𝗮 𝘁𝗶𝗷𝘂𝗰𝗮, 𝗿𝗶𝗼 𝗱𝗲 𝗷𝗮𝗻𝗲𝗶𝗿𝗼

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Clarissa despertou devagar, sentindo um cansaço diferente no corpo todo, se mover era um pouco dificultoso graças a sensação de peso nos braços. Abriu os olhos, não se localizando de primeira e vendo Gabriel sentado em uma cadeira próximo a cama em que estava deitada. Não lembrou de ter passado mal, para estar em um hospital com um acesso na veia.

Se moveu na cama, chamando a atenção do jogador quase que de imediato. Gabriel levantou de supetão, se aproximado e retirando uma mecha de cabelo da frente do rosto de Clarissa, e ela queria sorrir com isso, mas lembrou que ainda estava brava. E seus motivos permaneceriam intactos quanto a isso.

— Como se sente? — Perguntou, aparentemente preocupado.

— Como se tivesse lavado um soco. — Respondeu, fechando os olhos novamente e querendo voltar a dormir. — O que aconteceu?

— Você desmaiou. — Disse. — Sua febre subiu muito, e te fez desmaiar. — Começou um carinho nos cabelos dela. — Me deu o maior susto.

Foi totalmente sincero, quando chegou a emergência com ela nos braços, seu coração parecia um tá oi de tão forte e alto que batia. Inúmeros cenários passou pela sua cabeça.

— Porque eu desmaiei? — Perguntou, não consegui mais fazer vista grossa, com a mão dele a fazendo distrair. Clarissa sempre foi apaixonada por quem meche em seu cabelo de forma carinhosa.

— Algo sobre sua garganta estar inflamada. — Murmurou, e a fez abrir os olhos novamente. Gabriel deu de ombros. — Sua mãe disse que você pegou chuva, deve ter sido por isso.

— Ah meu Deus, minha mãe. — Arregalou os olhos e tentou levantar rápido, mas tudo girou em 360° graus e precisou deitar outra vez.

— Vai devagar aí, detetive. — Segurou em seus ombros, fazendo com que ela permanecesse deitadinha. — Sua mãe está em casa, com o Gael. Achei melhor eu vir e ficar aqui até você ter alta, não quis que ela viesse e isso fosse um estresse para o seu irmão.

Nesse momento Clarissa teve um estalo, pois seria exatamente isso que aconteceria. Gael se estressa muito fácil em locais fora do seu costume, e hospitais, com muita gente falando e andando e barulhos desregulados, causaria uma crise de choro por duas horas seguidas. E na maioria das vezes, geraria comentários desnecessários de pessoas mal informadas, o chamando de mimadinho ou de dengoso. Era melhor evitar.

— Mas, ela sabe que estou bem? — Perguntou e  Gabriel assentiu.

— Agora, eu tenho o número da sua mãe. — Avisou, mas ela sentirei ser uma ameaça, então semicerrou os olhos. — Se você sumir, tenho pra quem ligar.

— Sai dessa. — Revirou os olhos, sentando na cama, dessa vez mais devagar. — Quando vou poder ir pra casa? — Olhou para o soro na mão, querendo muito que ele não estivesse ali.

— Está só em observação, daqui uma horinha mais ou menos, vou poder te levar embora. — Sorriu. — Se sente melhor?

— Uhum. — Assinto.

Clarissa não notou, mas sua mão e a dele estavam juntas, já que ele passou um braço por cima dela e apoiou do outro lado de seu corpo, ficando mais próximo possível. Gabriel tinha essa necessidade dentro dele, de estar perto e mesmo que não soubesse o motivo, acatou. Ele parecia preocupado ainda, a olhando com atenção e talvez com receio de que ela desmaiasse novamente.

𝐏𝐞𝐫𝐟𝐢𝐥 𝐅𝐚𝐤𝐞  ━━ GabigolOnde histórias criam vida. Descubra agora