𝐏𝐞𝐫𝐟𝐢𝐥 𝐅𝐚𝐤𝐞 ━━ Gabigol

Rascunho Vinte e Seis

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meta de cometarios: 150 🔒
caiu no meu papin, já era
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c L a R i S s A 
𝗯𝗮𝗻𝗴𝘂, 𝗿𝗶𝗼 𝗱𝗲 𝗷𝗮𝗻𝗲𝗶𝗿𝗼

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Gael tem tido dificuldades pra dormir, por conta da nova medicação, é isso tem o deixado um pouco irritado. Assistimos o jogo do Flamengo juntos, e quando nosso time perdeu, ele ficou extremamente chateado e disse que conversaria com a mãe dos jogadores, por eles estarem de mal criação.

Agora, estamos deitados no sofá, assistindo Monstros S.A, pra vê se dá sono em nós dois. Tenho que ir trabalhar mais cedo amanhã, fiquei responsável de abrir a loja e precisava chegar antes do horário de todo mundo. Fora que estou morrendo de sono, e só aguardando o Gael também sentir para ir dormir.

Meu telefone anuncia uma nova notificação, e me estico toda para alcançá-lo na mesinha de centro. Me deparei com uma mensagem de Gabriel, uma que me desestabilizou e não sei se realmente eu queria ler, porque automaticamente, minhas pernas começaram a tremer.

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Gabi o fake 📲
estou aqui na frente da sua casa
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E agora, o que respondo? "Foi mal aí Gabriel, não estou em casa, eu fui para a casa de um amigo distante, que mora onde o vento faz a curva". Ou, "Perdão, eu estou me fingindo de morta". O que ele acha que está fazendo? Me provando que o beijo dele é bom? Adivinha, é magnífico. Eu atualizei vários capítulos um atrás do outros hoje, aproveitando meus intervalos entre clientes.

Aquilo foi perfeito, mais que perfeito na verdade, foi incrível. Acho que nunca, na vida inteira, eu nunca recebi um beijo mixuruca tão bom. E olha que foi só um selinho, então, não sei como reagiria se ele me colasse contra a parede e me desse o beijo que ele me prometeu — mesmo que indiretamente. Senti minha respiração ficar desregulada, meu Deus, eu acho que vou morrer. Acho não, tenho certeza.

— Gael, você fica aí um instante? — Murmuro baixo a criança ao meu lado.

— Claro, vai onde? — Me encarou curioso, com as sobrancelhas erguidas.

— Uma amiga, que mora aqui na nossa rua, meio que precisa que eu entregue um... — Começo a mentir e tento pensar em algo rápido para usar de desculpas. — Um brinco. É um brinco que ela vai usar amanhã de manhã. — Pontuo sorrindo, me sentindo o Aladin ao descobri um gênio dentro da lâmpada. — Então, eu volto em quinze minutos no máximo.

— Eu aguardo então. — Sorriu ao responder. — Mas, tem que ser rápido, porque eu tenho que dormir assim que acabar o filme. — Acrescentou meio autoritário.

— Sim senhor capitão. — Faço uma continência e então levando do sofá quase correndo.

Cheguei em frente à porta e suspirei fundo, segurando o ar por alguns segundos e soltando devagar. Porra Gabriel Barbosa, quer me foder me ignora, porque me beijar você já beijou. Eu só queria escrever fanfic com esse cara, e olha a encrenca que me meti, só possível dançado de lingerie na crucificação de Jesus Cristo, pra merecer isso. Ou é castigo, ou é o maior milagre que pode acontecer na minha vida.

Olho para Gael, totalmente entretido com o Sulivan e o Mike, na televisão, discutindo sobre a porta da Boo. Não acredito que estou deixando de assistir um filme bom, com um ser humano melhor ainda, só pra alimentar o ego do tamanho do Big Bang de Gabriel Barbosa — não estou recapeando, na verdade não vejo a hora.

Giro a maçaneta, e destranco a porta, saindo de casa e vendo o carro dele parado. Não consigo ver nada dentro, por conta de um fumê quase que vem por sento. Deixo a porta encostada e me afasto devagar antes de verificar se Gael estava bem, e então começo a andar na direção do veículo. Parecia desligado. Olhei para os lados e não vi nenhum vizinho prestes a xeretar, porque se vaza algo sobre o Gabigol na minha porta, estou fodida.