𝐏𝐞𝐫𝐟𝐢𝐥 𝐅𝐚𝐤𝐞 ━━ Gabigol

Rascunho Cinquenta e Oito

____________
meta de cometarios: 50 🔒
fica pertinho de mim
____________

••
c L a R i S s A 
𝗴𝘂𝗮𝗿𝘂𝗷𝗮, 𝘀𝗮𝗼 𝗽𝗮𝘂𝗹𝗼

❍ ❍ ❍

Entramos no quarto aos beijos, quase não deu tempo chegar a cama. Nossas roupas foram ficando no caminho e retiradas de forma descompensada. A casa do Guarujá é linda, mas não tive tempo de aproveitar e muito menos de conhecer totalmente. A agora nossa casa no Rio de Janeiro, está sempre cheia, sempre um turbilhão de coisas.

Gabriel me puxa para seu colo, abrindo meu sutiã e liberando meus peitos. Arranho suas costas, enquanto rebolo em cima do seu volume, me deixando ainda mais excitada. Meu namorado solta meu cabelo, enfiando à mão nele e me prendendo para que não parasse de beija-lo.

— Amor, preciso de um banho. — Sussurro contra sua boca.

— Qual seu fetiche por banheiros? — Ele perguntou em tom humorado. Não deixa de ser mentira, amo quando tomamos banho juntos e acaba em orgasmo, sexo nó chuveiro é desconfortável mas é bom.

— Gosto de te deixar molhadinho. — Brinco, e sou virada abruptamente na cama.

Dou uma gargalhada, passando as pernas ao seu redor, esperando que ele continuasse o que começou. Gabriel me olha por um tempo, e depois levando da cama em silêncio, franzi a testa e apoiei meu corpo nos cotovelo. Ainda estou vestida da cintura pra baixo, de calcinha, porém estou. Quando ele volta, trás uma caixa pequena nas mãos, ela é vermelha e tem um laço em cima.

Fico admirando a vista que é ele somente de cueca, benza Deus, ainda bem que a dona sou eu, se não eu já o teria roubado. Eu acho suas tatuagens tão sexuais, principalmente quando estamos frenéticos e fico passeando com a mão por elas. Isso me deixou mais molhada.

— Presente agora? — Franzi a testa, sentando quando ele me entregou a caixa.

— Abre. — Soou mandão.

Obedeço e retiro a tampa da caixa, abrindo um sorriso de imediato, não acredito que meu sonho está se tornando realidade. Peguei o vibrador roxo em mãos, e olhei Gabriel, que estava tão sorridente quanto eu. Tinham alguns lubrificantes, alguns que diziam queimar e outros que diziam esfriar. Um arrepio na espinha me percorreu e entrego a ele.

— Sim. — Falo segura.

— Só pra deixar claro, eu não precisava da sua aprovação. — Responde, levantando e tirando a caixa de cima da cama.

Gabriel a deixou próxima ao chão, só então retirando o vibrador da minha mão. Tentei conter a felicidade, mas é impossível, não consigo não me sentir feliz por realizar algo que escrevi a uma personagem minha.

— Fecha os olhos. — Mandou, e mais uma vez obedeci. Não percebi que na caixa tinha uma venda, só reparei quando ele a estava amarrando nos meus olhos. — Deita. — Mandou outra vez.

Deitei na cama, tendo um leve susto quando ele beijou de leve minha boca, arrastando os dedos por entre meus peitos. Dobro os joelhos e abro as pernas; arrepio com o som do vibrador ser ligado.

— É culpa sua que não tenhamos tido essa experiência antes. — Gabriel fala, beijando meu pescoço. — Deveria ter aceitar morar comigo no dia em que pedi, aí eu poderia ter feito com você o que escreveu em Sorte no Amor. — Mordeu o lóbulo da minha orelha, se afastando em seguida.

Arfei sem pudor algum. Mordi meu lábio inferior, sentindo minha calcinha ser tirada. Uma onda de ansiedade me atingiu, arrepiando meu corpo e desnorteando meus pensamentos, queria ver o que ele estava fazendo mas acho que faz parte da punição. Poxa vida, fui tão burra, deveria ter aceitado a muito tempo. Gemi sofrida, quando o vibrador foi arrastado por entre meus peitos, ainda mais quando passou a descer em direção a abaixo do meu umbigo.