Rascunho Seis

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meta de cometarios: 100 🔒
e ela me perguntou se seu trabalhador
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g A b R i E l
𝗯𝗮𝗿𝗿𝗮 𝗱𝗮 𝘁𝗶𝗷𝘂𝗰𝗮, 𝗿𝗶𝗼 𝗱𝗲 𝗷𝗮𝗻𝗲𝗶𝗿𝗼

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— Onde você tá caralho? — Thaís perguntou brava.

Digamos que não em casa como jurei que ficaria. Ela me fez jurar, que eu ficaria quietinho até o final de semana, mas eu meio que tinha coisas mais legais pra fazer, especificamente sem roupa. A natureza chamou e eu vim pra casa dela, esvaziar a mente, curtir um bom chá de boceta. Porra, tô solteiro e vivo ainda, não tinha problema.

A não ser pelo fato, de que Thaís é Fabinho queriam preservar ao máximo minha imagem, e na hora, eu achava que conseguiria pensar com a cabeça de cima e reagir bem aos pedidos. Mas na primeira oportunidade, eu vazei de casa e fui transar. Qual é, não tem mal nenhum nisso. Só o fato de ter mentido, e eu odeio mentira pra Thaís. Uma pena.

— Eu vim comprar comida. — Respondo, olhando para as sacolas do McDonalds que comprei. Eu sempre tinha um álibi, não importa o que fosse.

— As dez da noite? — Bufou irritada. — Eu sei bem a comida que você foi comprar, Gabriel. — Resmungou, e já sabia que ela estava andando de um lado para o outro.

Verdade Thaís, eu fui comer outro tipo de comida, uma que você também adora, e chupa até o caroço.

— Porra, não sabe controlar o pau não? — Perguntou. Óbvio que eu sei.

— Tata eu sei sim relaxa, já tô estacionando em casa. — Dei de ombros, parando o carro ao lado do dela. Dessa vez eu agi rápido, não fiquei ora segundo round, fiz o que tinha que fazer e vim embora. Ela valia a pena uma segunda vez, quem sabe daqui uns dias eu ligue e aí sim. l

Minha amiga desligou e peguei as sacolas, já comecei a me preparei para encontrá-la bufando fogo pelo nariz, com os braços cruzados e aquele olhar de assassina. Nunca brinquei com isso, eu realmente acho que ela seria capaz de amputar minha perna esquerda, se essa fosse minha punição.

Entro em casa, assustando ao dar de cara com ela, me analisando com os olhos semicerrados, dessa vez nem tomar banho eu não tomei na casa da mina, ou seria capaz de ser capado, e eu amo muito usar meu amigo lá em baixo. Ela tamborilou o dedo, sobre o antebraço, soltando um arzinho pelo nariz, virando as costas e andando em direção a cozinha.

Me proibi de suspirar aliviado, só fechei a porta e a segui. Ela não caiu totalmente, mas era só seguir o personagem que ela me fez prometer ser. O Gabriel certinho — da até vontade de vomitar.

— Então sentiu fome a essa hora da noite? — Murmurou, parando de andar só quando entrou na cozinha, apoiando os braços no balcão da ilha.

— Amo lanche, na moral. — Respondo com sinceridade. — Trouxe um Mc Lanche feliz pra ti, já que tu e miniatura.

— Se mata, fofo. — Sorriu pra mim, pegando uma das sacolas e abrindo. — Cê trouxe batata?

— Ainda! — Murmuro, abrindo outra sacola e lhe entregando, e ela me encarou. Ok, eu disse guria carioca e normalmente eu não digo nenhuma, mas a convivendo com os meninos no estudo da nisso.

𝐏𝐞𝐫𝐟𝐢𝐥 𝐅𝐚𝐤𝐞  ━━ GabigolOnde histórias criam vida. Descubra agora